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O PERÍODO ENTRE GUERRAS

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Apresentação em tema: "O PERÍODO ENTRE GUERRAS"— Transcrição da apresentação:

1 O PERÍODO ENTRE GUERRAS
REGIMES TOTALITÁRIOS Profª. – Fatima Ap. de Freitas ROCHEDO-MS

2 REGIMES TOTALITÁRIOS Definição: Forma de governo com Estado forte, total, no qual todas as atividades econômicas, sociais, políticas, religiosas e culturais encontram-se sob a direção de um partido ou chefe. Nele o poder central tem autoridade praticamente absoluta. Esse tipo de Estado difundiu-se na Europa no período entre guerras na Itália, Alemanha, Portugal e Espanha.

3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Nacionalismo extremado (xenófobo). Totalitarismo. Militarismo. Anticomunismo. Eliminação da oposição. Unipartidarismo. Culto ao líder. Propaganda governamental. Educação dirigida. Corporativismo (Fascismo). Racismo (Nazismo). Expansionismo territorial (Nazismo).

4 CAUSAS GERAIS Crise de 29 Crescimento dos partidos socialistas (medo da burguesia no pós Revolução Russa) Revanchismo.

5 Lema: “Crer, Obedecer e Combater”
O FASCISMO ITALIANO Lema: “Crer, Obedecer e Combater” MUSSOLINI Itália pós-1ª Guerra Mundial: Monarquia parlamentar com vários problemas, entre eles dívidas, desemprego e inflação. Crescimento dos grupos socialistas nas eleições. Surgimento dos “Fascio de Combate” (1919): fardadas de preto, tendo o apelido de “Camisas Negras”. Eram apoiados e financiados por grupos burgueses.

6 1921: Mussolini funda o Partido Nacional Fascista.
1922: Mussolini organiza a Marcha sobre Roma e toma o poder com 50 mil fascistas, com o apoio da burguesia industrial, foi nomeado !º. Ministro pelo rei Vítor Emanuel III “Duce”. 1929: Acordo entre Mussolini e o papa assinando o Tratado de Latrão . Criação do Estado do Vaticano Perseguição de opositores (especialmente comunistas), Fechamento de partidos Controle do ensino e comunicações, ênfase no patriotismo e treinamento físico, criação de obras públicas e incentivo a agricultura. 1936: invasão da Etiópia a Liga das Nações protestaram contra a invasão, e a entidade impôs sanções às transições comerciais da Itália, mas nada disso deteve o regime fascista.

7 Trecho de um documento em que Mussolini expõe alguns princípios do fascismo:
O fascismo não acredita na possibilidade nem na utilidade de uma paz permanente. Somente a guerra exige, ao máximo, as energias humanas e imprime um sinal de nobreza aos povos. Para os fascistas, a vida é combate incessante. O essencial do fascismo é sua concepção de Estado. Tudo no Estado. Nada contra o Estado. Nada fora do Estado. Se o liberalismo significa indiví­duo, o fascismo significa Estado. Para nós, fascistas, o indivíduo está subordi­nado às necessidades do Estado. O fascismo luta para que o Estado seja forte, organizado e tenha, ao mesmo tempo, uma grande base popular. O fascismo não é apenas fundador de instituições. É também educador. Pretende reconstruir o homem, seu caráter, sua fé. Para atingir esse objetivo, o fascismo conta com autoridade e disci­plina capazes de penetrar no espírito das pessoas e aí reinar compíetamente.

8 GOVERNO DE MUSSOLINI – 1ª. FASE
Na primeira fase de seu governo ( ), Mussolini organizou milícias (tropas) fascistas, que amedrontavam os políti­cos de oposição, com uma série de atentados terroristas contra eles, inclusive. Preocupou-se, também, em controlar a imprensa (decreto 3288, de 1923). As duas principais características de seu governo foram o nacionalismo extremado e a construção de um Estado autoritário.

9 Na segunda fase de seu governo ( ), Mussolini já tinha reunido poder suficiente para implantar a ditadura fascista na Itália. Tornou-se o chefe supremo do Estado, sendo conhecido como Duce, que significa, em italiano, “aquele que dirige.” Com ações violentas, Mussolini reprimiu os protestos sociais dos trabalhadores e interveio diretamente nas relações entre patrões e empregados, por meio da Carta del Lavoro (Carta do Trabalho, de 1927). Leia, a seguir, alguns trechos dessa Carta:

10 “O governo fascista preocupa­va-se com a educação pública como meio de impor sua doutrina à sociedade. O ideal básico da educação fascista era submeter o indivíduo à total obediência ao Estado. Crer, obedecer e combater" era um dos lemas da educação fascista. À medida que o fascismo foi se aprofundando como regime de governo, ampliou-se o processo de transformação das instituições educacionais. Isso incluiu, por exemplo, o lançamento de um livro didático único para as classes elementares (1929) e a militarização da vida escolar. Além da escola, os militantes fascistas criaram associações para jovens, que promoviam festas, competições esportivas, desfiles oaramilitares. Em todas essas ocasiões o objetivo era exaltar o respeito às autoridades fascistas e sua Doutrina social”.

11 O nazismo alemão Alemanha pós 1ª-Guerra Mundial: República de Weimar (parlamentar). Tratado de Versalhes. Dívidas de guerra. Necessidade de reconstrução. Crise econômica. Fome, miséria, desemprego (6 milhões). Hiperinflação (chegando a % ao mês!). Crescimento dos grupos socialistas nas eleições. 1919: surgimento do PNSTA (NAZI): Grupo semelhante aos fascistas da Itália. Adolf Hitler HITLER

12 ASCENSÃO DE HITLER Nasceu na Áustria em 1889, alistou-se como voluntário no exército alemão, após não conseguir seus objetivos como artista. Participou da I Guerra, foi ferido e condecorado com a medalha “Cruz de Ferro” Em 1919, em Munique filiou-se ao Partido dos Trabalhadores Alemães, rebatizado em 1920 como NAZI, de onde deriva o termo Nazismo.

13 A DOUTRINA NAZISTA Em 1923, os nazistas tentaram promover um golpe militar para derrubar o governo alemão. O golpe fracassou e Hitler foi condenado à prisão de Leandsberg, onde permaneceu preso por oito meses. Enquanto estava detido escreveu a primeira parte do livro Mein Kampf (Minha luta), que se tornou a obra fundamental do nazismo. Nesse livro foram expostas as bases da doutrina nazista – um conjunto de ideias autoritárias e pseudocientíficas. Vejamos algumas delas:

14 A superioridade da raça ariana Hitler afirmava que o povo alemão descendia de uma "raça superior" (os arianos) e, por isso, tinha o direito de dominar as “raças inferiores" (judeus, eslavos etc.). O anti-semitIsmo — Hitler decla­rava que os judeus (semitas) faziam parte de uma "raça inferior", sendo capazes de corromper e destruir a "pureza" alemã. Os casamentos entre judeus e alemães deveriam ser proibidos, e os judeus, aniquilados. O total fortalecimento do Estado — Hitler defendia a total submissão do indiví­duo à autoridade soberana do Estado, personificado na figura do Fuhrer (chefe). O expansIonismo — Hitler afirmava que o povo ale­mão tinha o direito de con­quistar seu espaço vital, expandindo militarmente seu território para reunir as comunidades alemãs.

15 1932: Com a crise de 29, os nazistas se fortalecem, e conquistam 1/3 do parlamento alemão (Reichstag). 1933: Hitler é nomeado 1º ministro. 1934: Hitler é nomeado “Führer” (guia do povo) e proclama o 3º Reich (Império). O Reichstag é incendiado pelos nazistas – pretexto para seu fechamento bem como o cancelamento de eleições e todos os partidos políticos. A culpa é atribuída aos comunistas que são severamente perseguidos, presos e mortos;

16 A propaganda nazista era conduzida por joseph Coebbels, titular do Ministério da Educação do Povo e da Propaganda, que exercia severo controle sobre as instituições educacionais e sobre os meios de comunicação. Utilizando métodos desonestos e sensacionalistas para divulgar a doutrina nazista, Goebbels tinha o seguinte lema: "Uma mentira dita cem vezes torna-se verdade". No uso da violência contra os adversários políticos destacou-se a Gestapo (Polícia Secreta do Estado), que tinha poderes para prender e executar os suspeitos de deslealda­de ao governo nazista. Esmagando as oposições, em dezembro de 1933, o Partido Nazista tornou-se o único partido do Estado alemão. Posteriormente, com a morte de Hindenburg, em agosto de 1934, o chanceler * Hitler assumiu também a presidência do país, tornando-se, então, o chefe absoluto da Alemanha.

17 O governo de Hitler procurou exercer rígido controle sobre diversos setores da sociedade alemã.
Além da censura política, buscou impor os padrões e as ideias nazistas às artes plásticas, à música, à literatura e até mesmo à pesquisa científica. No plano econômico, dedicou-se à reabilitação do país, estimulando a agricultura e a industrialização, principalmente na área de armamentos. Desrespeitando as proibições do Tratado de Versalhes, o governo nazista passou a militarizar rapidamente o país.

18 1935: Leis de Nuremberg restrição da cidadania e direitos aos judeus.
Proibição de casamentos entre judeus e não judeus. 1938: Noite dos cristais 5700 estabelecimentos judaicos (entre eles 267 sinagogas) depredados, como num prenúncio do posterior holocausto.

19 IMAGENS DO ANTI-SEMITISMO ALEMÃO
Alemães: não comprem de judeus NOITE DOS CRISTAIS “Sou uma porca. Dormi com um judeu” Fora judeus

20 DIFUSÃO DO TOTALITARISMO
As doutrinas totalitárias de inspiração nazi-fascista tiveram repercussão em diversas partes do mundo. Foi o caso da Espanha, de Portugal e do Brasil.

21 ESPANHA: A DITADURA DE FRANCO
Na Espanha, o general Francisco Franco (1892 – 1975 ), apoiado pelos proprietários de terras, pelo alto clero e por setores do exército, reuniu forças para lutar contra a república espanhola, instalada em 1931, teve início em 1936 uma sangrenta guerra civil, que contou com o apoio de Hitler, dando auxílio militar,inclusive testando novas armas nesta guerra, que terminou em 1939 com a vitória das tropas franquistas.

22 Franco impôs, então, uma ditadura totalitária, sustentada por uma organização política denominada Falange. Os falangistas passaram a exercer um controle autoritário sobre diversos setores da vida social, educação, sindicalismo, meios de comunicação e órgãos de segurança. Esse regime ditatorial, apesar das modificações sofridas ao longo dos anos, foi mantido até 1976. Foi restaurada, então, a monarquia parlamentar, voltando a existir eleições democráticas, disputadas por diversos partidos políticos.

23 FORÇAS OPONENTES DA GUERRA CIVIL ESPANHOLA
BRIGADAS INTERNACIONAIS RESISTÊNCIA REPUBLICANA SATIRIZANDO FRANCO

24 O FASCISMO ESPANHOL “VARRENDO O LIXO COMUNISTA”, AUXILIADO POR OUTRAS POTÊNCIAS EUROPÉIAS

25

26 PORTUGAL: A DITADURA DE SALAZAR.
Em Portugal, Antonio de Oliveira Salazar assumiu, em 1932, a presidência do Conselho de Ministros e, a partir de então, conduziu a vida política do país como chefe do governo até 1968. Nesse ano, sofreu um derrame cerebral, sendo substituindo no governo por Marcelo Caetano, ex-ministro das Colônias Portuguesas. Salazar implantou uma ditadura autoritária tendo como base jurídica a Constituição de 1933.

27 Acabou com a atividade dos diversos partidos políticos portugueses existentes, instituindo a União Nacional como partido único. O movimento dos trabalhadores foi severamente controlado pelo Estado. A democratização política de Portugal desenvolveu-se somente após a morte de Salazar, em 1970, com a Revolução dos Cravos.

28 BRASIL: INTEGRALISMO No Brasil, a ideologia nazi-fascista foi assimilada pela Ação Integralista Brasileira, fundada por Plínio Salgado em 1932. Com o apoio dos integralistas, Getúlio Vargas implantou a ditadura do Estado Novo em 1937.

29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HISTÓRIA GLOBAL – GILBERTO COTRIM HISTÓRIA E VIDA – NELSON E CLAUDINO PILETTI IMAGENS GOOGLE


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