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Seleção de Sonetos Miguel Rodrigues.

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Apresentação em tema: "Seleção de Sonetos Miguel Rodrigues."— Transcrição da apresentação:

1 Seleção de Sonetos Miguel Rodrigues

2 Noites Calmas Noites calmas eu quero ter
O brilho das estrelas no seu olhar eu quero ver Quero sentir o vento que corre de madrugada Sem me preocupar que amanhã não irei fazer nada. Noites calmas eu quero sentir Estar com você para curtir Esse amor que nunca vai acabar E jamais deixarei de te amar. Noites calmas eu quero ouvir Sua voz linda que me deixa feliz E que jamais deixarei de ouvir Noites calmas eu quero ver Você ao meu lado não querendo me deixar Nessa noite que eu jamais irei esquecer. 21/02/2000

3 Viver o Momento O agora matou o outrora E embora toda hora
Eu insista em pensar naquela aurora Em que você saiu porta afora, O agora será sempre mais importante que o antes. Foi-se a tristeza Veio a beleza do entardecer Que tem sua própria beleza. Agradeço-te por ter me deixado na aurora Pois assim posso ficar feliz com a ida do sol Porque sei que ele voltará no dia seguinte. O passado pode ser valioso O futuro pode até prometer Mas é no presente que se faz acontecer. África do Sul 16/01/2007

4 Oh vida! Que me trazes tanto sofrimento Quisera eu estar contigo agora
Sem Você Oh vida! Que me trazes tanto sofrimento Quisera eu estar contigo agora Para aliviar esse meu tormento Mas já não dá, pois já foste embora. Enquanto a noite não chegar estarei à sua procura Tempestades não irão me fazer desistir Minha sobriedade não me deixará cair na loucura Pois o meu objetivo eu hei de conseguir. Durmo às margens de um rio chamado solidão. Acordando, cairei na estrada da saudade, Para que depois navegue no mar do seu coração. Durante minha vida pensava que ia te perder Mas como sabes não desisto facilmente E aqui estou para viver com você eternamente. Albânia 04/05/2001

5 Soneto on the rocks Aquele poeta bebia versos
E escrevia uísques com muita melodia E no auge da embriaguez poética Conseguiu escrever uma vodka decassílaba. Dia desses tomou um porre de vinho Camões E seu amor pelo etanol fez-lo queimar E também arder, todavia ninguém o viu. No bar que sempre vai ele pede soneto on the rocks Feito pelo melhor barman: Vinícius de Moraes O único que sabe a medida certa de soneto. De tanto beber o poeta mudou de estilo Agora é só fermentado Fez então uma ode à cerveja Todavia não terminou: a rima lhe deixou embriagado. 23/09/2006

6 O que era agora não é mais
O que era vento virou ventania O que era chuva virou tempestade O que era mentira virou verdade O que era tristeza virou alegria. O que era paixão virou amor O que era pensamento virou ação O que era calmo virou tensão O que era ferida virou imensa dor O que era amigo virou inimigo O que era felicidade virou tristeza O que era paz virou violência. O que era tranqüilo virou perigo O que era riqueza virou pobreza O que era tolerância virou impaciência. Alemanha 19/04/2002

7 Soneto da Miscelânea Floresceu um novo dia
Ventos quebram na beira da praia Raios de flores iluminam as ruas E na face sinto o soprar das luas. Brotaram ondas no quintal Choveu estrelas no relvado Nevou areia, deixando sujo o vitral. Ao fim do dia bailaram os tornados. Seu sorriso me reaquece Seu olhar faz regar meus sonhos Seu corpo deixa o meu fora de órbita. Chove vento, sopra lua Floresce o sentimento E os meus beijos se quebram na beira da sua praia. Andorra 22/09/2006

8 Imperfeição Não quero a perfeição dos deuses
Mas sim a imperfeição dos humanos Que de vez em quando erram e as vezes São prejudicados pelos seus enganos. Não quero a perfeição divina Mas sim a imperfeição dos mortais Que encontram obstáculos em sua sina E que devem contorná-los para não ver-los mais. Quero acima de tudo ser humano Que é passível de erros. Mas quando acerta Sente-se tão bem como um deus. Cometo erro e também me engano Mas sei que tenho a porta aberta Para ser acolhido pelo meu Deus. Jerusalém 28/08/2003

9 Soneto sem Sentido No olho do furacão No olho da serpente
Inventei uma ilusão Quebrei uma corrente. No apogeu da epopéia No androceu da azaléia Quebrei a rotina Inventei uma dor que agora me desatina. Na sombra das estrelas Na nudez da lua Senti alegria por não ver-la. No seio da rua No meio fio escrevi uma letra De música sobre a beleza da ausência da lua. Antígua e Barbuda 20/05/2006

10 Seu Corpo – Minha Inspiração
Seus olhos – motivo da minha paixão Seus lábios – chamam-me para te beijar Seus seios – pedem-me para eu neles tocar. Sua voz – faz num instante me calar Seu olhar – faz-me paralisado ficar Sua sensualidade – atiça minha libido Seu jeito inocente – farei o que é proibido. Suas pernas – uma tentação Sua barriga – minha perdição Sua falsa ingenuidade – só aumenta meu desejo. Seu corpo – uma poesia Sua voz – uma canção Seu olhar – brilhando como uma estrela na constelação. Argélia 16/01/2004

11 Soneto Há quem não acredita no amor
E que vive a caminhar ao lado da amargura Há quem prefere ficar na dor E que logo será tomado pela loucura. Há quem não sonhe Porque prefere ficar com os pés no chão Há quem esconde Uma mágoa no fundo do coração. Há quem não chora Pra não mostrar que é fraco Há quem vai embora dessa vida por pura covardia. Há quem não crê Que o Senhor voltará um dia. 19/05/2006 Armênia

12 Letras e Estrelas Muitas letras no céu E algumas estrelas no papel
Letras de todos os brilhos Estrelas formando novos sentidos. Rabisco no papel algumas estrelas Inspirado pelas letras que vi no céu Escrevo constelações no meu papel Enquanto no céu brilham as palavras. Letras e estrelas Palavras e constelações Se fundem na minha imaginação. No céu vejo um verso cadente E minha galáxia está escrita. São muitas letras mas poucas constelações. Austrália 11/05/2005

13 Soneto do Relacionamento
O Amor constrói A Raiva enlouquece A Inveja corrói O Sentimento apetece. O Ciúme enfraquece A Saudade fortalece O Perdão reanima A Mentira desanima. A Amizade consolida O Sexo vitaliza A Dificuldade ensina. O Tempo realiza A Paixão eterniza O Fim faz sofrer, faz evoluir – é a sina! Áustria 03/05/2006

14 Saudades Que Doem As dores que senti quando partistes
Não foram as piores que já senti Mas a dor maior foi quando dissestes Que ainda voltaria – daquele dia nunca mais te vi. Sabia que não mais te veria Ouvir aquilo não era o que queria Preferia a verdade ainda que dolorosa Do que a mentira na despedida da mão saudosa. A angústia da saudade me machuca Aquela mentira ainda assombra meu ouvido Querendo dar uma falsa esperança ao coração Que de quando em quando me cutuca Dizendo que se sente perdido Sem vontade de bater por uma nova paixão. Belarus 26/04/2005

15 Soneto Químico A sua inveja é ácida Oxida tudo que está ao redor
O seu ódio é explosivo Como bomba de hidrogênio. Tens uma ligação fraca Com a bondade Entretanto faz ponte de hidrogênio Com a arrogância. Aonde chega neutraliza Os sorrisos das pessoas Que se desfazem como cadeia de carbono. Seu egoísmo é incrível Não cede sequer um elétron Está fadada a ser esquecida no canto da tabela. 04/06/2006

16 Um Amor para Amar Não tenho um amor para amar Nem dor para sentir,
Mas não queria a dor de te deixar Quando você tiver que partir. Não tenho um amor para me declarar Muito menos poema eu sei escrever, Mas gostaria de escrever pra me desculpar Se um dia soubesse que te fiz sofrer. Hoje já tenho um amor para amar E com ela tenho inspiração pra escrever E infelizmente sinto a dor quando a vejo partir. Mas prefiro a dor da partida Do que a dor da minha solidão já esquecida, Mas quando a vejo amo intensamente como cada despedida. Bósnia 31/03/2005

17 Soneto ao Samba Pus um punhado de samba na panela
Enquanto via a luz dos seus olhos pela janela E joguei um pouco de tropicalismo pra temperar Vou convidar todo mundo e com bossa nova iremos brindar. Muita melodia e poesia iremos deliciar E ainda vou pedir para que Cristo possa abençoar A nossa música nacional sempre tão bela. Seja o samba alegre ou triste Não há quem não resiste Ao ritmo que embala nosso coração. Samba de gafieira, samba de roda ou samba-canção Faz o povo dançar, faz o povo lembrar que existe Um alento e um fio de esperança para a nossa nação. Copacabana 09/05/2006

18 Há Há versos escritos na linha do horizonte
Há desejos no fundo da caverna Há sonhos cruzando aquela ponte Há sentimentos bebendo na taverna. Há um alento alimentando esperança Há um vento soprando as folhas deste outono Há um coração querendo sair do abandono Há um verso trazendo perseverança. Há uma lua que brilha e trilha no meu caminho Há um rio passando pelo meu coração Há um poeta que não se contenta em ficar sozinho. Há uma razão que quer tornar-se emoção Há uma ilusão que está partindo Há um pensamento que quer tornar-se ação. Bulgária 07/04/2006

19 Soneto Sem Querer Teve um dia que escrevi Um soneto sem querer,
Foi acidental, não porque quis, Pois queria outro estilo escrever. A primeira estrofe foi casual Sem inspiração ou tendência Não sei se ainda tenho competência Pra escrever um soneto original. A segunda estrofe ficou horrível Mas já estava no primeiro terceto E não poderia deixar incompleto. Quando terminei vi que as rimas estavam fracas Pelo visto terei que escrever bastante Para escrever um soneto mais interessante. Dinamarca 01/02/2006

20 Soneto ao Futebol São vinte e dois atrás de uma bola
Querendo colocá-la na meta oposta Noventa minutos tem uma partida Mas o coração ultrapassa em cem as batidas. Pelota é para quem fala espanhol Tor grita o alemão quando é gol Calcio é futebol para o italiano. Soccer – porque pra eles futebol é americano. Foram muitos os craques que realmente Jogaram o futebol como se deve jogar Mas o que existem hoje fazem algo diferente. Com a bola alguns fazem até poesia Outros a chutam bem longe de sua área E ainda há aqueles que não deixam o gol acontecer. Maracanã 09/02/2006


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