Ah! quem me dera... Irene Alvina Não deixe de ligar o som

Apresentação em tema: "Ah! quem me dera... Irene Alvina Não deixe de ligar o som"— Transcrição da apresentação:

1 Ah! quem me dera... Irene Alvina Não deixe de ligar o som
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2 Ah! quem me dera eu pudesse voltar aos meus tempos de criança, fazer novamente minhas bonecas, brincar de roda cantando o cravo brigou com a rosa; esnobando meu vestido de chita e meu tamanquinho de madeira que era o charme para as colegas.

3 Ah! quem me dera tivesse nascida em forma de anjo, vagando por entre as estrelas admirando o cruzeiro do sul , brincando de colorir o mundo.

4 Ah! quem me dera pudesse ver todo o mundo feliz, perdoando, sem mágoa, sem rancor e cheio de carisma; não haver ninguém na solidão e que todos amassem seu irmão e preservasse a natureza.

5 Que voltasse os sorrisos francos e alegres , pois hoje nos dá tristeza de ver tantos olhares perdidos sem brilho, sem amor no coração, com muita inveja e egoísmo.

6 e no chão a poeira se levantava.
Ah! quem me dera sentada no jardim esperando papai quando chegava do trabalho no seu cavalo branco de estimação e no chão a poeira se levantava.

7 Quem me dera olhar meu pai deitado na rede tirando um cochilo e a brisa brincando nos soltos cabelos brancos que pareciam cetim.

8 Ah! quem me dera pudesse sentar à beira do ribeirinho de águas cristalinas, sentir a brisa suave e ouvir o sussurro das águas rolando tranqüilas e sem poluição.

9 Quem me dera pudesse, todas as manhãs ouvir o sabiá cantando nas laranjeiras, ouvir também o canto do rouxinol que hoje quase não existe mais, subir na mangueira para colher os frutos saborosos.

10 Ah! quem me dera ver o beija-flor a sugar o néctar das flores agitando suas asas velozmente como um leque, o inhambu com o seu canto que mais parece um choro, em harmonia com os outros pássaros do lugar.

11 Ah! quem me dera voltar àquele tempo em que a gente sentia prazer em ver os pássaros na natureza e não presos em gaiolas.

12 de rir em frente ao espelho.
Ah! quem me dera pudesse comer melado direto da taxa como se fosse chocolate, lambuzar a cara toda e depois morrer de rir em frente ao espelho.

13 Ah! quem me dera ter medo de Saci-Pererê, bicho papão e acreditar em Papai Noel.
Sentir o calor do colinho da mamãe e saber que nenhum desses bichos virá me pegar porque ela estaria ali para me proteger.

14 Ah! quem me dera ter novamente a mente de uma criança, brincar de casinha, encontrar minhas panelinhas, fazer guisadinho e ficar esperando o papai chegar cansado do trabalho e me colocar no colo.

15 Quem me dera correr na lama, sujar a roupa e ficar só de calcinha sem sentir vergonha, sujar os pés, e depois ter que tomar banho na bica novamente. Quem me dera chorar e dar birra quando perdia minha chupeta.

16 Hoje fico pensando, não há como ser criança igual aquele tempo, onde tudo era brincadeira, alegria e paz, não ter medo do perigo, ter um sentimento verdadeiro , sincero e sem maldade.

17 Ah! quem me dera voltar àquela vida simples do campo, onde a maldade, a inveja, a ambição e as complicações do dia-a-dia não existiam.

18 Ah! quem me dera voltasse a morar no casarão onde nasci, ver as andorinhas revoando sobre o telhado a procura de seus filhotes no ninho, sentir novamente o perfume do manacá branco e roxo , e das flores vestidas de todas as cores.

19 Ah! quem me dera pudesse ser novamente uma criança. Irene Alvina
“ser criança é ter ingenuidade, viver com inocência, brincar de fazer de conta, num mundo diferente”

20 CREDITOS IMAGENS: Irene Alvina e Internet TEXTO: Irene Alvina
FORMATAÇÃO: I rene Alvina MÚSICA: A majestade o Sabiá – Roberta Miranda Fique por dentro de todas as novidades diárias do revivendo a natureza.