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PublicouBenedita Betty Cerveira Benevides Alterado mais de 8 anos atrás
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Schistosoma mansoni Importância médica
Profª: Rosa Guedes
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Schistosoma mansoni Parasito dos vasos sanguíneos de mamíferos e aves;
CLASSIFICAÇÃO Filo: Platelminto Classe : Trematoda Família: Schistosomatidae Gênero: Schistosoma Parasito dos vasos sanguíneos de mamíferos e aves; Apresenta dimorfismo sexual (macho e fêmea);
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Espécies de importância médica
S. hematobium Agente da equistossomose vesical ou hematúria do Egito; Ovos eliminados pela urina; Adultos - ramos pélvicos do sistema porta; S. Japoinicum Causador da esquistossomose japônica (Moléstia de Katayama); Ovos eliminados pelas fezes; Adultos - sistema porta;
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Espécies de importância médica
S. mekongi Espécie semelhante ao S. japonicum; Variedade local; S. intercalatum Agente da esquistossomose intestinal (África Central); Ovos - fezes; Adultos - sistema porta;
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Espécies de importância médica
S. mansoni Popularmente conhecida como xistossomose, xistosa, doença do caramujo, moléstia de Pirajá da Silva, barriga d`água Esquistossomose no Brasil - tráfico de escravos. Exame em múmias egípcias de 3 mil anos mostraram lesões típicas da doença.
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Epidemiologia Endêmico na África e América do Sul;
200 milhões de infecção/ mundo; mortes por ano; 80% dos infectados estão na África e Brasil; Brasil - maior transmissão de esquistossomose mansônica do mundo; É um indicativo sócio-econômico importante, estando relacionada à pobreza;
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Epidemiologia
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Morfologia Apresenta diferentes formas Adulto 1- Macho
Comprimento de 1 cm Tegumento com tubeérculos Corpo dividido em: porção anterior: ventosa oral e ventral Porção posterior: canal ginecóforo Adultos de S. mansoni - macho e fêmea
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Cor mais escura (ceco - sangue digerido) Tegumento liso
Morfologia 2- Fêmea Comprimento de 1,5 cm Cor mais escura (ceco - sangue digerido) Tegumento liso Ventosa oral e ventral Vulva, útero e ovário Fêmea de S. mansoni Adultos de S. mansoni - macho e fêmea
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Morfologia Adultos de S. mansoni - macho e fêmea
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Espículo voltado para trás Ovo maduro = presença de miracídio
Morfologia 3 - Ovo Dimensões = 150m X 60 m Espículo voltado para trás Ovo maduro = presença de miracídio 4- Miracídio Forma cilíndrica Dimensões = 180m X 64 m Apresenta cílios (movimento aquático) Ovo de S. mansoni Ovo de S. mansoni Miracídio de S. mansoni Miracídio de S. mansoni
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Corpo com cauda bifurcada Duas ventosas Oral (glândulas de penetração)
Morfologia 5 - Cercária Comprimento =500 m Corpo com cauda bifurcada Duas ventosas Oral (glândulas de penetração) Ventral (fixação - pele do hospedeiro) Cercárias de S. mansoni Cercárias de S. mansoni
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Biologia Hábitat Vermes adultos - sistema porta;
Postura dos ovos - parede intestinal do plexo hemorroidário;
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Biologia Ciclo biológico
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Biologia
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Transmissão Através da penetração ativa das cercárias na pele e mucosas Áreas mais atingidas pés e pernas Relacionada as condições de higiene Locais de maior transmissão Valas de irrigação Açudes Pequenos córregos
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Transmissão
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Vetores Classe: Gastropoda Ordem: Pulmonata Familia: Planorbidae
Gênero: Biomphalaria sp. (moluscos de água doce) Espécies transmissoras: Biomphalaria tenagophila Biomphalaria straminea Biomphalaria glabrata
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Patogenia Fase Aguda: Cercarias - Dermatite cercariana
Geralmente só é percebida em pessoas de área não endêmica e depende da carga parasitária Reação inflamatória/alérgica (migração pele e tecidos) Eritema Edema Pequenas pápulas Dor
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Esquistossómulos Vermes Patogenia 3 dias pulmões
1 semana vasos do fígado Febre, eosinofilia, linfadenopatia, esplenomegalia, hepatomegalia e urticária Vermes Quando mortos causam lesões no fígado Ação espoliadora Consomem 2,5 mg de ferro por dia Ovos Hemorragias, edemas de submucosas e lesões granulomatosas
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Fase crônica Patogenia Intestino( associada à postura de ovos)
sintomas vagos, desconforto abdominal,diarréia, constipação; Fígado Hepatomegalia e dor a palpação Fibrose do parênquima hepático; Obstrução dos ramos intra-hepáticos da veia-porta; Esplenomegalia Hiperplasia do tecido e SMF devido ao fenômeno imuno-alérgico;
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Ascite (Barriga d’água)
Alterações hemodinâmicas devido a hipertensão
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Diagnóstico Clínico Considerar a fase da doença
Moradores de áreas endêmicas (Histórico) Parasitológico (Direto) Kato-Katz Lutz e Hoffman (sedimentação espontânea) Biópsia retal Ultrasonografia (Bioimagem)
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Diagnóstico Métodos Imunológicos
Intradermorreação (teste alérgico -hipersensibilidade) Administrar: 0,05 ml de antígeno somático Reação positiva Crianças - pápula de 1,0 cm Adultos - pápula de 1,2 cm ELISA - detecção de antígeno no soro (sensibilização com antígeno de vereme adulto) ELISA de captura - detecção de antígenos parasitários circulantes Molecular PCR – detecção de DNA do parasito nas amostras do paciente
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Tratamento Oxamniquine - Formas adultas
15 mg/kg de peso do paciente, dose única, via oral Somente S.mansoni Praziquantel - Formas adultas 40 mg/kg de peso do paciente, dose única, via oral Todas as espécies de Schistosoma sp.
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Profilaxia Saneamento básico (construção de rede de esgoto, tratamento da água; Educação sanitária; Tratamento dos doentes; Combate aos moluscos presentes nos focos peridomiciliares, através de moluscocidas. ; Implantação de predadores naturais (controle biológico);
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Referências 1. NEVES, DP.; MELO, A.L.; GENARO, O. et al. Parasitologia humana. 11ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2. REY, L. Parasitologia. 3ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2001. 3. DE CARLI, G.A. Parasitologia Clínica. São Paulo: Editora Atheneu, 2001. 4. CIMERMAN, B; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2ª ed., São Paulo: Atheneu, 2005. 5. HINRICHSEN, S.L. DIP- Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
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