A esperança é como uma pluma, Que pousa de leve na alma; É melodia sem palavras, Dia e noite dentro da gente; A esperança é como uma pluma, Que pousa.

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3 A esperança é como uma pluma, Que pousa de leve na alma; É melodia sem palavras, Dia e noite dentro da gente; A esperança é como uma pluma, Que pousa de leve na alma; É melodia sem palavras, Dia e noite dentro da gente;

4 Ela se move dentro do peito, No repouso, se agita no leito;

5 Vive como pequena borboleta, Que conta os minutos da vida,

6 Esperança e sonho andam juntas, Duas estrelas, atadas, enlaçadas;

7 São corações que se dobram juntos, Ao mesmo impossível sentimento.

8 Estranha invenção da alma humana; Alimenta-se só de persistência, É como partir, sem ter para onde ir; Não comandar a própria vida; Estranha invenção da alma humana; Alimenta-se só de persistência, É como partir, sem ter para onde ir; Não comandar a própria vida;

9 - É um abismo aberto aos nossos pés; Da vida, completa incerteza; É a esperança do abraço que não vem; É a vontade de segurar o tempo;

10 É a ansiedade pelo que se deseja; É querer satisfazer-se sem o carinho; E chorar no escuro e esconder-se; É continuar esperando, até morrer...de esperança.

11 Imagens: Da internet Formatação: neuzamaria.sp@hotmail.com http://spinolapoesias.blogspot.comhttp://spinolapoesias.blogspot.com/ http://spinolapoesias.wordpress.com http://recantodasletras.uol.com.br Do Livro- O Verso e o Poema de Neuza Maria Spínola Imagens: Da internet Formatação: neuzamaria.sp@hotmail.com http://spinolapoesias.blogspot.comhttp://spinolapoesias.blogspot.com/ http://spinolapoesias.wordpress.com http://recantodasletras.uol.com.br Do Livro- O Verso e o Poema de Neuza Maria Spínola