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PublicouSandra Gama Freire Alterado mais de 8 anos atrás
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A empresa propõe ao mesmo tempo imagens de si mesma enquanto organização e imagens do indivíduo. São estas imagens que ajudam este último a manter ou a atingir seu próprio equilíbrio, sua própria coesão.
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Nossa relação com a empresa passa pelo modelo: nós formamos primeiro uma representação da organização, que vai servir de suporte ao nosso investimento emocional. Mas a qualidade deste investimento dependerá da imagem de si que a organização oferece ao indivíduo.
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Representações psíquicas individuais na vida organizacional Representação do grupo restrito de trabalho Representações das qualidades necessárias ao indivíduo nos seus papéis profissionais Representação de si Representação da identidade da organização
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O processo de maturação do indivíduo depende do quanto consegue conviver com as imagens contraditórias, ambíguas e esfaceladas que faz de si, da empresa e que esta faz dele. Ele deve buscar coesão nessas imagens e não sofrer com as imagens negativas e depreciativas.
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Que imagem de mim mesmo (e da organização) vou procurar numa empresa?
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Eu posso procurar uma organização boa que me receberá em seu “seio” e com a qual poderei contar em todas as circunstâncias. Seus esforços em favor de seus membros me atrairão particularmente: eu irei a seu clube de campo, a sua quadra esportiva. Eu escolherei minha mulher dentro da empresa.
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Ou ao contrário, eu procurarei uma empresa que sirva para aumentar meu desespero, uma organização que me abandonará e permitirá exprimir uma vez mais minha indignação e minha revolta.
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Assim a vida na empresa depende de um certo número de representações psíquicas individuais.
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O imaginário organizacional permite descrever e explicar como o indivíduo vai receber as indicações impessoais sobre si mesmo, que lhe envia a empresa e transcrevê-las em comportamento.
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