IMUNIZAÇÃO Ilana Soares Martins.

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Transcrição da apresentação:

IMUNIZAÇÃO Ilana Soares Martins

IMUNIZAÇÃO As primeiras vacinas foram descobertas há mais de duzentos anos. Atualmente, técnicas modernas são utilizadas para preparar as vacinas em laboratórios. As vacinas podem ser produzidas a partir de organismos enfraquecidos, mortos ou alguns de seus derivados.

IMUNIZAÇÃO A imunização é definida como a aquisição de proteção imunológica contra uma doença infecciosa. Prática que tem como objetivo aumentar a resistência de um indivíduo contra infecções. É administrada por meio de vacina, imunoglobulina ou por soro de anticorpos

TIPOS DE IMUNIZAÇÃO Passiva: é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses.

TIPOS DE IMUNIZAÇÃO Imunidade passiva natural: é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite.

TIPOS DE IMUNIZAÇÃO Imunidade passiva artificial: pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro heterólogo

TIPOS DE IMUNIZAÇÃO Imunoglobulina humana combinada: Possui indicação na profilaxia pós-exposição da hepatite A e sarampo. Imunoglobulina humana hiperimune: Profilaxia pós-exposição da hepatite B, tétano e varicela. Soro heterólogo: Tratamento da difteria, profilaxia da raiva e tétano.

TIPOS DE IMUNIZAÇÃO Ativa: ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação

CLASSIFICAÇÃO Vacinas vivas atenuadas Compostas de microrganismos vivos atenuados em laboratório, que devem ser capazes de multiplicarem-se no organismo hospedeiro para que possa ocorrer a estimulação de uma resposta imune

CLASSIFICAÇÃO - Vivas atenuadas Essa resposta imune ao microorganismo atenuado é idêntica a produzida pela infecção natural, pois o sistema imune é incapaz de diferenciar entre uma infecção pelo microorganismo vacinal e o microrganismo selvagem. A multiplicação do microorganismo vacinal não costuma ser capaz de causar doença. Exemplos de vacinas vivas atenuadas: Sarampo, caxumba, rubéola, pólio-Sabin, febre amarela, varicela, BCG.

CLASSIFICAÇÃO Vacinas inativadas Compostas de microrganismos inativados, o que significa que estes não mais se encontram vivos, logo incapazes de multiplicarem-se. Exemplos de vacinas inativadas: DPT, hepatite A, hepatite B, raiva, pólio-Salk, pneumococo, meningococo, influenza, haemophilus do tipo-b, febre tifóide, cólera.

CLASSIFICAÇÃO - Vacinas inativadas As vacinas inativadas requerem múltiplas doses e conferem imunidade temporária, enquanto as atenuadas podem ser em doses únicas, conferindo imunidade prolongada.

Importante Não existe um intervalo máximo entre as doses de uma mesma vacina. Assim sendo, apesar de cada vacina possuir seu próprio intervalo de tempo recomendável entre as doses, no caso desse intervalo ter sido ultrapassado, não existe a indicação de se reiniciar nova vacinação e deve-se administrar as doses subseqüentes da vacina.

Importante Por outro lado, a não obediência do intervalo mínimo permitido entre as doses pode implicar em redução da eficácia da vacina.

ADMINISTRAÇÃO A administração não-simultânea de diferentes vacinas deve seguir os seguintes intervalos entre elas: Duas vacinas vivas atenuadas- Esperar 4 semanas Febre amarela e cólera- Esperar 3 semanas Todas as outras- Sem restrições Observação: A vacina oral da poliomielite não precisa ser separada por 4 semanas de outra vacina viva atenuada

Reações adversas As reações locais são as mais freqüentes e incluem dor, edema e eritema no sítio de injeção. Essas reações geralmente são leves e auto-limitadas, no entanto, em raras ocasiões, podem se tornar graves As reações alérgicas são as mais graves, inclusive colocando a vida da criança em risco, porém, felizmente, são muito raras.

Reações adversas As reações sistêmicas incluem febre, mal-estar, rash cutâneo, mialgias, cefaléia e anorexia. Esses sintomas usualmente ocorrem 1-2 semanas após a administração de vacinas vivas atenuadas e são considerados como uma “doença” leve provocada pela multiplicação do microrganismo da vacina.

CONTRA INDICAÇÕES Contra-indicações gerais à vacinação: Alergia grave a uma dose prévia da vacina Alergia grave a um dos componentes da vacina Doença aguda moderada à grave Observação: As vacinas contra influenza (gripe) e febre amarela não são recomendadas a indivíduos alérgicos à proteína do ovo de galinha. Por não conter proteínas do ovo, a vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola (SCR) pode ser seguramente aplicada em pessoas com alergia ao ovo.

CONTRA INDICAÇÕES Contra-indicações às vacinas vivas atenuadas: Gravidez Imunossupressão Transfusão recente de produtos sanguíneos

FALSAS CONTRA INDICAÇÕES Falsas contra-indicações à vacinação: Doença aguda leve (infecções de vias aéreas superiores, resfriados, diarréia, doenças de pele) Desnutrição: deve ser considerada indicação e não contra-indicação às vacinas do calendário básico, visto que doenças como coqueluche e sarampo têm muito maior gravidade nos desnutridos e que estas crianças apresentam boa resposta a essas vacinas

FALSAS CONTRA INDICAÇÕES Doença neurológica estável (p.ex. síndrome convulsiva controlada) Antecedente familiar de convulsão Uso de corticóides em doses não imunossupressoras Alergia a produtos que não compõe a vacina; alergia não-anafilática a componente da vacina

FALSAS CONTRA INDICAÇÕES Aleitamento materno Prematuridade Uso de antibióticos Necessidade de fazer PPD Exposição recente a doença infecciosa Antecedentes de alergia a penicilina: nenhuma das vacinas atualmente em uso contém penicilina História de morte súbita