Segundo Reinado (1840-1889) PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência.

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Segundo Reinado ( ) PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

1840 – 1889 O segundo reinado começa em 23 de julho de 1840, quando dom Pedro II é declarado maior de idade, e estende-se até 15 de novembro de 1889, com a instauração da República. Na época, o jovem imperador tinha apenas quatorze anos de idade e só conseguiu ocupar o posto máximo do poder executivo nacional graças a um bem arquitetado golpe promovido pelos grupos políticos liberais (chamado golpe da maioridade). Até então, os conservadores (favoráveis à centralização política) dominaram o cenário político nacional.

A política brasileira no Segundo Reinado Voto censitário (critério: renda) Partido conservador: altos funcionários do governo, grandes comerciantes e proprietários de terras, com o apoio das províncias do Nordeste. Partido Liberal: senhores rurais e camadas urbanas, com apoio das províncias do Centro-Sul. “Nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder, e nada mais parecido com um liberal do que um conservador no poder”

(TÁVORA, Araken. D. Pedro II e o seu mundo. Rio de Janeiro: Documentário, 1976.).

Liberais e conservadores no poder Voto censitário e masculino A população pobre e excluída não participava da organização partidária Os dois partidos representavam a classe dominante. Apenas grandes proprietários de terras, comerciantes, altos funcionários do governo e as camadas médias do campo e das cidades tinham a renda exigida pela Constituição e podiam exercer a cidadania. Esses setores atuavam em dois partidos: o liberal e o conservador. Não havia divergências profundas entre a ação política dos dois partidos, mas conflitos de interesses na disputa pelo poder. Violência e a distribuição de favores ao apadrinhados.

O PARLAMENTARISMO ÀS AVESSAS O parlamentarismo é um regime político onde o partido que detém a maioria no Parlamento indica o primeiro ministro, que é o chefe de governo e comanda o poder Executivo. Desta forma, o Executivo fica subordinado ao Legislativo. No Brasil, ao contrário, o primeiro ministro era escolhido pelo imperador. Se a Câmara não tivesse uma maioria de parlamentares do partido do ministério adotado, ela seria dissolvida e novas eleições eram marcadas, o que tornava o Legislativo refém do Executivo.

A Guerra do Paraguai ( ) A guerra entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai marcou decididamente a história desses países. O conflito foi um marco divisor na trajetória de cada um deles, seja pela grande perda de homens durante a guerra, seja pelo impacto nas questões políticas e econômicas internas. O fator principal para a eclosão da guerra foram as disputas pelo controle da Bacia do Rio do Prata, formada pelos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Ao Paraguai, sem saída para o mar, os rios platinos garantiam o escoamento dos seus produtos para o exterior. Para o Brasil, os rios representavam a única via de comunicação entre a província de Mato Grosso e a região Sul.

Consequências da Guerra do Paraguai A guerra serviu para destruir o modelo econômico do Paraguai, tornando-o um dos países mais pobres do mundo, sua população sofreu uma drástica redução (cerca de 75% da população morreu na guerra) Para o Brasil, a participação na guerra contribuiu para o aumento da dívida externa e a morte de aproximadamente 40 mil homens.

Símbolos e emblemas do segundo reinado

Debret representou a aclamação de D. Pedro II, levada a efeito no mesmo ano da Revolução de 7 de abril, isto é, da abdicação.

O menino Pedro de Alcântara, por Armand Julien Pallière, c. 1830: desde então, cercado de símbolos de poder.

Dom Pedro, Dona Francisca e Dona Januária, de Félix Émilie Taunay ( ). Como muitas outras imagens do imperador criança, nesta Pedro está cercado de globos, livros e cadernos. Estudava e preparava-se para ser o futuro imperador.

O jovem Pedro aos doze anos de idade, por Félix Émile Taunay, Desde então, é representado como o futuro imperador, comandante em chefe das Forças Armadas imperais, e portador, no peito, da placa da Grã Cruz do Cruzeiro e do Tosão de Ouro. Ao fundo vê-se seu trono, já dotado de sua insígnia e sua serpe.

O ato de coroação de Dom Pedro II, por François René Moreaux (1842). A imagem representa o evento de 18 de julho de 1841.

Desinteressado da monarquia, do Brasil e da política, Dom Pedro II se deixa fotografar ao lado de Dona Tereza Cristina em 1889 no jardim da residência de Petrópolis. Na mão, como sempre, um livro. Fonte: