Amália Rodrigues CLICAR

Amália quis Deus que fosse o seu nome Amália acho-lhe um jeito engraçado bem nossa e popular quando oiço alguém gritar Amália canta-me o fado…

Amália esta palavra ensinou-me Amália tu tens na vida que amar são ordens do Senhor Amália sem amor não liga, tens de gostar e como até morrer amar é padecer Amália chora a cantar!

Amália disse-me alguém com ternura Amália da mais bonita maneira e eu toda coração julguei ouvir então Amália pela vez primeira

Amália andas agora à procura Amália daquele amor mas sem fé alguém já mo tirou alguém o encontrou na rua com a outra ao pé e a quem lhe fala em mim já só responde assim Amália? não sei quem é! Composição de José Galhardo e Frederico Valério

Amália da Piedade Rodrigues, filha de um músico e sapateiro, nasceu em Lisboa, na freguesia da Pena, em 23 de Julho de 1920

A sua faceta de cantora cedo se revela. Na infância e juventude cantarolava canções populares que ouvia e lhe pediam para cantar. Faz a sua estreia profissional em casas de Fado e torna-se vedeta com uma rapidez notável

Estreia-se no Teatro em 1940 e em 1944 chega ao Rio de Janeiro para atuar no Casino Copacabana. A receção é tão entusiástica que o contrato foi prolongado por 4 meses

Em 1947 estreia-se no cinema com o filme “Capas Negras” e depois, interpreta o papel principal em “Fado, História de uma Cantadeira” Pela primeira vez canta em Paris, no Chez Carrère e depois, em Londres, no Ritz

A internacionalização de Amália Rodrigues aumenta com espetáculos nos EUA, Trieste, Berna, Paris, Dublin, e Roma, entre outros países

Em 1975 é condecorada com o grau de oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Em 1990, em França, depois de ter recebido a Ordem das Artes e das Letras, é-lhe atribuída a Légion d’Honneur.

A 6 de Outubro de 1999, Amália Rodrigues morre com 79 anos. No seu funeral centenas de milhares de lisboetas descem à rua para lhe prestar uma última e sentida homenagem.

Amália Rodrigues ficou sepultada no Panteão Nacional, ao lado dos túmulos das maiores figuras das artes e da cultura portuguesas

A casa onde residiu Amália Rodrigues, em Lisboa, foi transformada em Museu

Diva imortal Amália de graça e ironia, Na noite, em festa desgarrada, Criou poemas de magia, Pela sua voz consagrada… Mulher de alma a falar, De explosivo talento; Embalava no cantar, Com lágrimas no pensamento.

Belos Fados contam a vida, Atiram setas ao coração, A saudade é repartida, Com flores que nascem do chão. Ela no palco chorava, As ilusões perdidas; Ali… sorria e sonhava, Brindava, com ondas garridas! O povo a glória enaltece, Nesta Diva imortal, Perdura no tempo, como prece, Para o Mundo é especial! INÁCIO LAGARTO

Amália Rodrigues representou Portugal em todo o mundo, de Lisboa ao Rio de Janeiro, de Nova Iorque a Roma, de Tóquio à União Soviética, do México a Londres, de Madrid a Paris. Prestigiou o Fado, a cultura e a língua portuguesa.

Formatação de João Vieira Fotos da NET Março / /joaovieiraslides