1 O Amor na poesia de Florbela Espanca É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter.

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Transcrição da apresentação:

1 O Amor na poesia de Florbela Espanca

É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente!

Olhos do meu Amor! Infantes loiros Que trazem os meus presos, endoidados! Neles deixei, um dia, os meus tesoiros: Meus anéis, minhas rendas, meus brocados. Neles ficaram meus palácios moiros, Meus carros de combate, destroçados, Os meus diamantes, todos os meus oiros.

Quando me lembra: esse sabor que tinha A tua boca... o eco dos teus passos... O teu riso de fonte... os teus abraços... Os teus beijos... a tua mão na minha... E é como um cravo ao sol a minha boca... Quando os olhos se me cerram de desejo... E os meus braços se estendem para ti...

Meu corpo! Trago nele um vinho forte: Meus beijos de volúpia e de maldade! Trago dálias vermelhas no regaço... São os dedos do sol quando te abraço, Cravados no teu peito como lanças! E do meu corpo os leves arabescos Vão-te envolvendo em círculos dantescos Felinamente, em voluptuosas danças...

É vão o amor, o ódio, ou o desdém; Inútil o desejo e o sentimento... Lançar um grande amor aos pés de alguém O mesmo é que lançar flores ao vento! Amar-te a vida inteira eu não podia. A gente esquece sempre o bem de um dia. Que queres, meu Amor, se é isto a vida!

O nosso amor morreu... Quem o diria! Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta, Ceguinha de te ver, sem ver a conta Do tempo que passava, que fugia! Eu bem sei, meu Amor, que p’ra viver São precisos amores, p’ra morrer, E são precisos sonhos para partir.

Florbela Espanca imortalizada no Parque dos Poetas, em Oeiras (Portugal)

FLORBELA ESPANCA, poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo), morreu de nevrose com apenas 36 anos. Estudou no liceu de Évora e frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em 1919, publicou a sua primeira obra poética, “Livro de Mágoas”.Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas e a morte do irmão, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, Florbela viu agravados os seus problemas de saúde, vindo a falecer em Matosinhos.Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina. A sua poesia, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. Florbela Espanca é tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX. FLORBELA ESPANCA, poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo), morreu de nevrose com apenas 36 anos. Estudou no liceu de Évora e frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em 1919, publicou a sua primeira obra poética, “Livro de Mágoas”.Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas e a morte do irmão, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, Florbela viu agravados os seus problemas de saúde, vindo a falecer em Matosinhos.Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina. A sua poesia, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. Florbela Espanca é tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX. FLORBELA ESPANCA, poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo), morreu apenas com 36 anos. Estudou no Liceu Nacional de Évora e frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em 1919 publicou a sua primeira obra poética, “Livro de Mágoas”. Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, Florbela faleceu em Matosinhos. Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a sua paixão, com voz marcadamente feminina. A sua poesia, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. É tida como grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.

* Excertos de poemas de Florbela Espanca * Fotos e gifs da Net * Música de Enya * Formatação de JBVieira

/joaovieiraslides