Nos versos que tento escrever, tudo parece uma agonia, a poesia se torna agonizante, dolorosa e fria;
São escritos alegres e tristes, de mistérios e de magias onde o mundo real torna-se imaginário, e a poesia mera fantasia. Deixo as ideias fluírem falar de minha intimidade, do meu coração discorrer, poetar; sou livre para poder divagar na minha imaginação... Sei fingir quando é preciso, e discorro versos, procuro rimar, e faço as palavras dançarem e se embaralhar com a conexão do amor e da emoção. Sinto paixão naquilo que escrevo, nas entrelinhas do tempo e pensamento. Porque escrever é um dom para nos libertar.
Nunca me olhas, Como mulher desesperada, Que estás prestes a desistir, Sente-se forte e não desanimas, Sempre é altiva, segura, Mulher guerreira que não se abala, Olha com muita vivacidade, é autoritária, Qualidade que faz parte de sua vida, Porque nunca se entrega, Sempre vai à luta e acredita, Nunca diz não, para a vida, Sempre está de bem com ela, Nunca carrega pensamentos negativos, Mostra sempre neste seu olhar, A força e o carinho para nos dar.
Dias passam, momentos vão e vêm, Tristezas chegam, alegrias imperam. Mais uma fase se acaba, Porém o tempo nada apaga. Tempo é mistério difícil de ser desvendado, Momentos são sempre recordados. Dias e instantes ficam gravados, Enfim, juventude e velhice de braços dados. Há dias, noites, Sonhos, realidades. Esperanças, desesperanças, No destino de uma criança. Ilusão, razão, Ciúme, tentação. O amor e o desamor, Na sina incerta
José Ernesto Ferraresso Quis você todo o tempo, Esquecer foi impossível. Você possui meiguice, E sempre me excitou. Tive de me recompor. De tudo que nos ocorreu. Sei e consegui compreender. Porque você retornou. A tudo pude reviver, Mas senti receio de ninguém me entender. Isso é bom e eu quis ver, Nem me importei com o que pudesse me ocorrer. O tempo mudou, E você regressou ao nosso ninho. Convenceu-me com seus desejos, E voltou a me pertencer.