Arte Indígena Brasileira

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Transcrição da apresentação:

Arte Indígena Brasileira Prof. Magno Anchieta Disciplina: Arte 3ª série

Introdução O Brasil é um país novo, com pouco mais que 500 anos. No entanto, antes de ser explorado pelos europeus, já havia habitantes nessas terras. Essas pessoas são os índios, de várias nações e culturas diferentes, com uma arte diversificada e rica em sua beleza.

Os portugueses e os índios eram muito diferentes. Os portugueses deixaram para trás um país rico e muito adiantado para a época. Eles eram mestres na construção de caravelas e tinham também uma arquitetura muito avançada.

Fachada principal do Mosteiro da Batalha – Portugal.

As pessoas em Portugal tinham aparência diferente dos índios, usavam roupas para cobrir todo o corpo. Naquela época, as mulheres nem podiam mostrar os pés. Os mais ricos usavam roupas luxuosas, de tecidos pesados, com bordados e jóias.

Titian – Isabella de Portugal, esposa de Charles V. 1535 Titian – Isabella de Portugal, esposa de Charles V. 1535. Museu do Prado, Madri. Vestuário masculino típico do século XVI.

A origem dos povos americanos Os habitantes do continente americano descendem de populações advindas da Ásia, sendo que os vestígios mais antigos de sua presença na América, obtidos por meio de estudos arqueológicos, datam de 11 a 12,5 mil anos (FUNAI). Todavia, ainda não se chegou a um consenso acerca do período em que teria havido a primeira leva migratória.

De lá para cá, estas populações desenvolveram diferentes modos de uso e manejo dos recursos naturais e formas de organização social distintas entre si. Não existe consenso também, entre os arqueólogos, sobre a antigüidade da ocupação humana na América do Sul.

Até há alguns anos, o ponto de vista mais aceito sobre este assunto era o de que os primeiros habitantes do continente sul-americano teriam chegado há pouco mais de 11 mil anos. No Brasil, a presença humana está documentada no período situado entre 11 e 12 mil anos atrás.

Mas novas evidências têm sido encontradas na Bahia e no Piauí que comprovariam ser mais antiga esta ocupação, com o que muitos arqueólogos não concordam. Assim, há uma tendência cada vez maior de os pesquisadores reverem essas datas, já que pesquisas recentes vêm indicando datações muito mais antigas

Quando os portugueses chegaram ao Brasil encontraram aqui um clima quente, um local totalmente inexplorado e habitado por índios, que, em vez de roupas como a dos portugueses, usavam colares, enfeites feitos com penas e o copo todo pintado.

Maloca dos Apiacá – Desenho de Hércules Florence durante a expedição de Langsdorff

Família Kamakã se preparando para um festa (Debret). Litografia Viagem pitoresca e histórica ao Brasil (1834-1839).

Tanto índios quanto portugueses ficaram surpresos, pois não tinham nada em comum. Cada um deles tinha seu próprio modo de viver em sociedade, de se vestir, fazer arte etc.

O índio brasileiro é muito habilidoso, pois sua pintura, a confeção de suas cerâmicas e de seus trançados e seus adereços plumários mostram isso. A seguir vamos estudar cada item separadamente.

Pintura corporal Os índios pintam seus corpos no dia-a-dia e em ocasiões especiais (festas, luto, guerra etc.) A pintura pode estar relacionada a crenças indígenas, identificação de uma determinada tribo, membros de uma mesma tribo ou servir simplesmente para embelezar o corpo.

Índios Kaiapós

Chefe Arakita

As tintas usadas para a pintura corporal são retiradas da natureza, bascamente do urucum (vermelho e amarelo) e do jenipapo (preto e azul).

Urucu ou Urucum

Genipapo

Adereços e Arte Plumária Assim como a pintura corporal a arte plumária serve para enfeites: mantos, máscaras, cocares, e  passam aos seus portadores elegância e magestade.

Com sementes, penas de pássaros, pedaços de bambu, ossos etc Com sementes, penas de pássaros, pedaços de bambu, ossos etc. são feitos os colares, cocares, enfeites corporais e também a decoração dos armamentos.

Esta é uma arte muito especial porque não está associada a nenhum fim utilitário, mas apenas a pura busca da beleza.

Arte plumária dos índios Urubus no Alto Gurupi. Diademas, colares, brincos, enfeites nasais, cintos e pulseiras.

Armas

Armas indígenas

Arte Cerâmica Na modelagem de cerâmicas, os índios também se mostram muito habilidosos. Eles modelavam vasos, recipientes para uso doméstico e os licocós, pequenos bonecos que mostram as várias atividades da tribo.

Licocós

Currupira – peça em argila. Icoraci - PA

Muiraquitãs

A tribo Assurini, do Xingu, utiliza como matéria-prima tinta de origem mineral para colorir seus vasos. Essa tinta é obtida de pedras coloridas (vermelho, amarelo e preto) encontradas na natureza que são esfregadas em outras pedras mais duras e ásperas com um pouco de água.

A superfície desses vasos tem uma decoração muito colorida (desenho preto e vermelho com fundo amarelo) e como acabamento é aplicada sore a pintura a resina do jatobá, que serve como verniz. Os pincéis utilizados são penas de ave, talos de madeira e fibras de plantas variadas.

Cerâmica marajoara

Cerâmica Marajoara – Ilha de Marajó - PA

Vaso com cariátides – Povo Marajoara

Urnas funerárias

Urnas Funerárias

Trançado e tapeçaria O trançado tem presença marcante sobre o artesanato brasileiro desde a chegada dos portugueses até os dias de hoje. A produção dos trançados brasileiros é extremamente variada não só quanto ao formato e beleza dos objetos, mas também em relação à sua utilidade.

Tear com tanga de miçanga. Indios Tiriyo, Pará.

A variedade de plantas que são apropriadas ao trançado no Brasil dá ao índio uma inesgotável fonte de matéria prima.

Cestos

Tipiti para espremer mandioca

Tipiti para espremer mandioca

Tipiti de espremer mandioca

Tipiti de espremer mandioca feito de Arumã

Abano – para avivar o fogo e espantar insetos

Abano – para avivar o fogo e espantar insetos

Abano – para avivar o fogo e espantar insetos

Abano – para avivar o fogo e espantar insetos

Peneira

Peneiras (balaios)

Peneira Baniwa – feita de arumã

Cesto Kinja com tampa – feito de arumã

Cesto com tampa Mehim feito com palha de buriti

Samburá (cesto de pescar). Índios Jenipapo-Kanindé.

Instrumentos Musicais Os índios gostavam de música, que era praticada em suas festas e duravam vários dias. Os instrumentos musicais utilizados por eles eram o toró (flauta de taquara), o boré (flauta de osso) e o uai (tambor de pele e de madeira).

Instrumentos musicais

Apitos que imitam sons de animais.

Flauta máscara

Menino índio tocando maracá

Pau-de-chuva

Índios Waurá tocando Flauta Jakui

Uruá, flauta única formada por 4 tubos. Deve ser tocada sempre por dois índios

Instrumento de percussão

Moradias (arquitetura) Taba ou Aldeia é a reunião de 4 a 10 ocas, em cada oca vivem várias famílias (ascendentes e descendentes), geralmente entre 300 a 400 pessoas. O lugar ideal para erguer a taba deve ser bem ventilado, dominando visualmente a vizinhança, próxima de rios e da mata.

Oca – Índios Xavantes

Oca das tribos do Xingu - arquitetura indígena

A terra, própria para o cultivo da mandioca e do milho. No centro da aldeia fica a ocara, a praça. Ali se reunem os conselheiros, as mulheres preparam as bebidas rituais, têm lugar as grandes festas.

Oca das tribos do Xingu.

Dessa praça partem trilhas chamadas  pucu que levam a roça, ao campo e ao bosque. Destinada a durar no máximo 5 anos a oca é erguida com varas, fechada e coberta com palhas ou folhas.

Oca – índios guaranis, do Morro dos Cavalos e Massiambu

Não recebe reparos e quando inabitável os ocupantes a abandonam. Não possuem janelas, têm uma abertura em cada extremidade e em seu interior não tem nenhuma parede ou divisão aparente. Vivem de modo harmonioso.

A arte presente no dia-a-dia dos índios brasileiros. Fotos A arte presente no dia-a-dia dos índios brasileiros.

Fim