Giardia intestinalis e Giardíase

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Transcrição da apresentação:

Giardia intestinalis e Giardíase Protozoário flagelado Giardia intestinalis Cosmopolita: maior frequência em países tropicais Maior prevalência: crianças com menos de 10 anos Reservatórios: vários animais domésticos e silvestres 2 formas: Trofozoíto e cisto

Cisto: ovalado com 2 núcleos em cada polo, flagelos, axonemas e corpos parabasais no interior viáveis no solo por vários meses,resistentes ao cloro e raios UV Trofozoíto: periforme, extremidade anterior dilatada e posterior afilada, 2 núcleos e 8 flagelos. Face ventral: 2 discos suctoriais

Ciclo vital

Ingestão de cistos →liberação de trofozoítos no duodeno → multiplicação → formação de novos cistos → liberação nas fezes Transmissão Veículos contaminados com cistos, contato direto, vetores e contato sexual (oral e anal) Patogenia Adesão dos trofozoítos à parede intestinal: irritação e dificuldade de absorção de vitaminas, ácidos graxos e ác. fólico

Quadro clínico Assintomático: maioria dos casos Muito grave: crianças pequenas, imunossuprimidos e viajantes de países não endêmicos Sintomas: dor epigástrica, meteorismo, plenitude gástrica,náuseas, diarréia, esteatorréia, desidratação e desnutrição Diagnóstico Evidências clínicas Exame direto das fezes diarréicas: trofozoíto Exame de fezes formadas: cistos

Tratamento Várias drogas com eficácia entre 60 e 97% de cura e efeitos colaterais diversos Albendazol,furasolidona,metronidazol, paramomicina, quinacrina Secnidazol: 97% de cura, via oral, dose única efeitos colaterais: náuseas, vômitos, anorexia e cólicas intestinais. Tinidazol: 90 a 97% de cura, via oral, dose única efeitos colaterais: vômitos e gosto metálico na boca

Profilaxia Saneamento, tratamento de água, lavagem das mãos e alimentos, proteção contra vetores e uso de preservativos.

Trichomonas vaginalis e Tricomoníase Protozoário flagelado parasita de aparelho genital feminino e masculino. Sexualmente transmissível 200 milhões de casos novos ao ano Trofozoíto Viável por algumas horas no ambiente

Ciclo Biológico

Introdução do trofozoíto → adesão ao epitélio por adesinas → colonização e produção de toxinas → penetração intercelular → inflamação → secreção pegajosa com odor desagradável Transmissão Contato sexual, água contaminada, contato indireto por toalhas e roupas íntimas, parto normal Infecção crônica em casais que não se tratam simultaneamente

Patogenia Gravidade do caso depende de: nº de parasitos, toxicidade da cepa, redução da microbiota de lactobacilos, elevação do pH Quadro Clínico : Na mulher: Assintomático: ≈ 25 a 50% dos infectados Início: prurido, desconforto e disúria Corrimento vaginal amarelo esverdeado com odor fétido e às vezes espumoso Casos graves: ulceração da parede vaginal, ecto e endocérvice, sangramento, ardência e dor durante o ato sexual.

No homem: - Assintomático - Uretrite aguda com corrimento abundante - Sintomatologia leve: corrimento escasso, disúria e prurido Complicações (raras): epididimite, prostatite e infertilidade

Diagnóstico Manifestações clínicas Exame de rotina: secreção vaginal (a fresco ou coloração) Cultura Medida de pH: diagnóstico diferencial com candidíase (pH 7) , tricomoníase (pH 5 a 6) Testes imunológicos e moleculares Teste de Whiff: hidróxido de potássio + secreção vaginal = odor putrecina

Tratamento Metronidazol, Tinidazol e secnidazol Profilaxia Uso de preservativos