Gayatri mantra O Gayatri mantra é, junto com o OM, o mantra mais conhecido e cantado em todas as tradições orientais. Representa a essência do conhecimento.

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Transcrição da apresentação:

Gayatri mantra O Gayatri mantra é, junto com o OM, o mantra mais conhecido e cantado em todas as tradições orientais. Representa a essência do conhecimento védico tântrico, foi realizado e transmitido pelo sábio Vishwamitra. No passado, o rei Viswamitra estava a caçar nas florestas dos Himalaias e chegou às proximidades do eremitério do sábio Vasishtha. As tropas do rei estavam cansadas e famintas. Vasishtha saudou o rei e pediu à sua vaca Kamadhenu, que podia conceder todos os desejos, que provesse alimento para o rei e suas tropas. Vishwamitra ficou impressionado com a vaca mágica e pensou que essa vaca poderia realizar todas as necessidades dele, das suas tropas e do seu reino. Aproximando-se de Vasishtha ele pediu a vaca como presente mas o sábio respondeu negativamente, dizendo que somente aqueles que eram realizados na verdade de Brahman (Cosmos) poderiam ter a vaca. Vishwamitra ficou muito ofendido e enfureceu-se, ordenando que suas tropas tomassem a vaca a força. Vasishtha então ordenou à vaca que produzisse milhares de guerreiros celestiais, que derrotaram facilmente as tropas de Vishwamitra. Apercebendo-se do que ocorrera, Vishwamitra realizou que toda a sua opulência, armas e exércitos não valia nada perto da realização yogue de um Brahmarishi (título concedido aos mais altos sábios realizados em Brahman, como Vasishtha). Vishwamitra resolveu ele próprio tornar-se um Brahmarishi, abandonando seu reino e mergulhando nas florestas dos Himalaias para praticar meditação profunda. Por muitos anos ele praticou exercícios espirituais e meditação, conseguindo grande poderes yogues. Ao ver o avanço de Vishwamitra, Indra, o deus celestial, assustou-se e temeu que Vishwamitra pudesse sucedê-lo no comando dos céus. Assim, enviou uma bela ninfa para distrair a meditação de Vishwamitra. O rei viu-se vítima da paixão e enamorou-se da ninfa, que engravidou e deu a luz uma linda menina. Quando se deu conta de que a luxúria havia dispersado todos os anos de esforço e meditação, Vishwamitra renunciou à sua esposa e filha e mais uma vez entrou em meditação profunda.

Vishwamitra conseguiu então poderes ainda maiores e Indra, mais uma vez mandou uma ninfa, que atrapalhou a meditação de Vishwamitra. Tendo sucesso a ninfa aproximou-se do rei, e ele lembrou-se da experiência passada, ficou cheio de raiva contra a ninfa por ela ter quebrado sua meditação profunda e transformou-a numa pedra. Foi então que Vishwamitra percebeu que a raiva e ira haviam consumido todos os anos da sua prática espiritual. Mas com perseverança inquebrantável, Vishwamitra subiu mais alto nos Himalaias e entrou mais uma vez em meditação profunda. Durante esse período, um outro rei aproximou-se do sábio Vasishtha e pediu-lhe para realizar um sacrifício de fogo para que o ajudasse a atingir o paraíso com seu corpo carnal e com sua consciência atual, o que Vasishtha recusou prontamente. Ofendido e revoltado o rei Trishunku, aproximou-se de Vishwamitra. Vishwamitra viu nesse encontro uma oportunidade de ser vingar de Vasishtha, mostrando seus poderes yogues. Feito o sacrifício do fogo, Vishwamitra mandou o rei ao plano de Indra, com corpo e consciência terrena. Sabendo ser impossível manter o rei no plano de Indra com o corpo e consciência terrena, Vishwamitra trouxe-o de volta, mas enquanto descia das alturas celestiais o rei Trishnku chorou e orou para que Vishwamitra o salvasse. Vishwamitra concedeu a salvação ao rei, criando um sistema estelar apenas para o rei. Ou seja, o seu poder era tão grande que ele criou um céu/paraíso apenas para o rei. Mas ao fazer isso, Vishwamitra percebeu que todo o esforço de sua meditação e exercícios espirituais intensos foram em vão. Mais uma vez ele viu-se decepcionado e fez o voto de não sair mais da sua meditação profunda. Quando Vishwamitra deu-se por satisfeito com sua prática, Brahma em pessoa apareceu ante ele e disse-lhe que estava muito satisfeito com a intensidade da prática de Vishwamitra, concedendo-lhe o título de Maharishi (Grande Sábio). Entretanto, Brahma avisou-lhe que para se tornar um Brahmarishi ele deveria ser abençoado pelo Sábio Vasishtha. Ao dizer isso, Brahma desapareceu. Mesmo atingido o estado de Maharishi, Vishwamitra frustrou-se ao pensar que depois de tudo ainda teria que recorrer ao sábio Vasishtha para ser abençoado. Com ciúme da posição de Vasishtha ele pensou que se o matasse ele não precisaria das bênçãos para se tornar um brahmarishi. Espreitando a casa de Vasishtha ele pegou numa grande pedra para atirar na cabeça de Vasishtha. Mas quando estava próximo ele escutou a esposa de Vasishtha, Arundhati, dizendo que já que Vishwamitra havia se tornado um grande homem, ele deveria abençoá-lo e assim elevá-lo ao estado de Brahmarishi. Vasishtha concordou e disse que assim que Vishwamitra o procurasse ele concederia sua benção. Ao ouvir isso, Vishwamitra sentiu-se profundamente envergonhado, lançou a pedra longe e correu para se curvar diante do grande sábio. Assim, Vasishtha disse a Vishwamitra: " Demostrou ao mundo que a mente humana é invencível e não aceita a derrota. Você conquistou a luxúria, os desejos, o apego e arrogância, um por um, através de suas intensas práticas espirituais e meditação. A última barreira era o ciúme. Agora você o conquistou também. Salve Brahmarishi Vishwamitra! " Assim que Vasishtha tocou o ponto entre as sobrancelhas de Vishwamitra, seu chakra frontal expandiu-se e ele viu os sete ritmos pelos quais o Cosmo foi criado. Nesse exato momento, o Gayatri Mantra junto com os sete Vyahritis (lit. ritmos, mas são os sete planos de manifestação da consciência) foram-lhe revelados. Vishwamitra tem como tradução possível e superficial "amigo (mitra) do Universo (vishwa)".

Gayatri é um dos aspectos da deidade Saraswati, esposa de Brahma e que representa o seu poder criativo ou shakti. Saraswati é externamente representada como a protetora e inspiradora das artes, música, literatura e ciência. No entanto, internamente ela representa o potencial de expressão da mente humana. Secretamente na transmissão oral representa a via do shakta. A palavra Gayatri é composta de duas palavras: Gaya= Florescer, abundar, energizar (vitalizar), energia vital. Trâyate =o que protege; o que concede a liberação. Vamos estudar este mantra, que junto com o OM é o mais importante da tradição do yôga. A estrutura do mantra é de 3 linhas com 8 sílabas em cada uma, fazendo um total de 24 sílabas.Cada sílaba estimula os impulsos de criação dentro do Ser. Assim, por mais que numa análise superficial o entendimento do mantra fique de certa forma bem claro, é importante dizer que a tradução pura e simples do mantra abrange apenas a superfície do seu real significado. O mantra não se trata apenas de uma oração ou um pedido solene. Essa métrica de 3 linhas com 8 sílabas em cada uma, fazendo um total de 24 sílabas, é específica do Gayatri e por isso outros mantras que contém essa estrutura são chamados de gayatri também. Temos o gayatri do Ganesha, ou da Lakshmi, por exemplo. O mantra aparece no Rig Veda da seguinte maneira: TAT SAVITUR VARENYAM BHARGO DEVASYA DHEEMAH DHIYO YO NAHA PRACHODAYAT Notemos que não há a adição dos Vyahritis (Bhuh, Bhuvah, Swaha[svah]), pois a métrica do Gayatri deve respeitar as 24 sílabas no total. Mais adiante falaremos sobre os Vyahritis. Voltemos à métrica do Gayatri: Como já foi dito, cada sílaba gera impulsos de criação em todo o Ser, significado esotérico: 1)Tat: Sabedoria Profunda (Brahma Jñana) 2)Sa: Bom uso da energia 3)Vi: Bom uso da riqueza 4)Tu: Coragem durante períodos ruins / acidentes 5)Va:A grandiosidade do convívio amigável com as mulheres 6)Re:A grandiosidade da esposa, que concede toda a fortuna à família 7)Nyam: Adoração e respeito à Natureza 8)Bhar: Controle Mental constante e firme 9)Go: Cooperação e Paciência 10)De: Todos os sentidos sob controle 11)Va: Vida Pura 12)Sya: Unidade do homem com Deus 13)Dhee: Sucesso em todas as esferas 14)Ma: Justiça Divina e Disciplina 15)Hi: Conhecimento 16)Dhi: Vida e morte 17)Yo: Seguir o caminho da retidão 18)Yo: Manutenção da Vida 19)Nah: Cautela e Segurança 20)Pra: Conhecimento das coisas que estão por vir e Doação para o bem 21)Cho: Leitura das escrituras sagradas e Associação com os sábios 22)Da: Auto Realização e Bem Aventurança 23)Ya: Boa Progenia 24)At: Disciplinas da vida e cooperação Assim, o mantra não é uma simples oração ou ode a uma deidade específica, mas sim todo um conjunto de conhecimentos profundos e sutis.

O gayatri mantra é considerado a essência dos vedas. Mas para não sermos muito analíticos e para dar uma utilidade mais prática ao mantra, vamos ver as suas três linhas com oito sílabas cada. Mas nem por isso o estudo será superficial. De maneira geral, o Gayatri Mantra é cantado ou mentalizado da seguinte maneira: As quatro partes do Gayatri Mantra:  Aum Bhur Bhuvah Swah ( ॐ भूर्भुव : स्व :) - invocação, algumas linhas referem que a invocação não é parte do mantra (por isso não aparece nos Upanishads). Gayatri também refere-se à métrica (24) e é um nome comum dos hinos com este nº, existe nesta linha toda uma família de Gayatri-mantras para apoio meditativo e benção da deidade. Hindi suprime a ultima letra, sânscrito não OM BHUR BHUVA(H) SVAH(A) (OM) TAT SAVITUR(A) VARENYAM BHARGO DEVASYA DHEEMAH (Dhimahi, Dhimani) D(H)( I )YOYO NAH(A) PRACHODAYAT(O) Ao protector da existência, da vida, de existência eterna. Livre de dor e cujo contacto liberta os seres das aflições. Que mantém o universo, sustenta a criação e as criaturas. Ao dador da felicidade, ao digno das mais puras oferendas, aquele que dirige as minhas faculdades mentais na direcção correcta. Vamos estudar uma tradução aproximada: OM : de forma simplista podemos dizer que ele é o som primordial, a fonte de toda a criação. Um dos outros nomes pelo qual é conhecido é PRANAVA ou "substrato da vida, princípio vital". O OM é a base de onde toda a criação tem existência. Ele é o substrato de todo o Conhecimento, é o "pano de fundo" onde o potencial criativo se manifesta. OM é produto da Shakti, ou Poder Criativo da Consciência [Brahman]. Somente a explicação desse mantra daria um livro, mas para o nosso estudo a definição acima basta. (ver link) BHUR BHUVAH SVAH: são 3 das 7 Vyahritis (lit. "palavras, dizeres") percebidas pelo sábio Vishwamitra. Representam 3 dos 7 planos de manifestação da Consciência. As vyahritis mais o OM são usadas como uma introdução ao mantra. BHUR é tradicionalmente associada ao plano físico. Esotericamente é a "espiritosfera" (neologia usada para descrever a amplitude da "atmosfera espiritual" pertinente ao planeta, corpo celeste ou parte/ambiente sideral) do planeta Terra. BHUR ( भूर् ), existência. Cosmos auto-existente e independente. Eterno e imutável. Sem princípio nem fim. O continuo, permanente, constante.Bhur, também significa Terra, que nos gera e sustenta, que providencia tudo o que necessitamos. Bhur, significa igualmente Prana ou Vida (Respiração).

BHUVAH é lit. "atmosfera". Esotericamente é a espiritosfera imediatamente superior à nossa. Segundo a tradição seria o espaço entre o Sol e a Terra e entre a Terra e os outros planetas. Para o pensamento hindu, todos os planetas são habitados e ao mesmo tempo são consciências distintas, sendo Júpiter o mais avançado (espiritualmente) de todos (em nosso sistema solar). Lê-se "buvarrá". Em alguns casos, onde o `h' final não é pronunciado, é "buvá". BHUVAH ( भुव :) Bhuvah descreve a conciência cósmica, omnisciente, omnipotente e auto-consciente. Relaciona o Cosmos como acima do céu e do espaço. Sem limites nem fronteiras, aquele que remove toda a dor e sofrimento (Apaana). Que conhece a realidade dolorosa dos fenómenos mas não se deixa influenciar por ela (Maya) – caminho de rendição e entrega (Bhakti) SVAH: é o Paraíso, o plano mais alto em nosso sistema. Esotericamente é associado ao Sol, que segundo os sábios é o "limite da onisciência" (Ishwara) de nosso sistema. É ele o portador de todos os referenciais de conhecimento que possuímos. Para um aprofundamento recomenda-se ler com atenção os Yoga Sutras de Patanjali. Esse tema é extenso e tem correlação com a manifestação consciencial desde Brahman até o mundo físico. Lê-se "suvarrá". Em alguns casos pode ser lido como "isvárra". SWAH ( स्व :) indica a natureza omnipresente do Cosmos, sem forma, adquire qualquer forma, estando presente em cada partícula manifesta. Mantendo a consciência e comando de toda a criação. Swah simboliza também a bem-aventurança. Todos experimentamos dor, sofrimento e mágoa. Só estando uno com com o Cosmos pode-se provar a bem-aventurança. A nossa felicidade normal é momentânea e perde-se na rotina diária. O Mahavyahriti é semelhante ao AUM (som, matéria e energia), Satchidananda. BHUR Prana, Terra, Sat, Existência BHUVAH Apana, Céu, Chit, Consciência SWAH Vyana, Cosmos, Ananda, Bem-aventurança As vyahrits são interpretadas de várias maneiras, dependendo do ponto de vista filosófico. Elas também podem ser interpretadas da seguinte maneira: Bhur: Rig Veda Bhuva: Sama Veda Svah: Yajur Veda Ou ainda como sendo relacionados aos cinco pranas que fluem no corpo humano: Bhur: Prana (região peitoral) Bhuva: Apana (região sacra) Svah: Vyana (permeando o corpo todo) Essa abordagem é bem fundamentada nas disciplinas Tântricas do Yoga (Hatha, Kriya,...). Outra abordagem, requer uma explicação mais detalhada, todo o conhecimento de bioenergia fundamentada no Yoga kul-kundalini e Laya (Tantra).

As outras 4 Vyahrits são: Mahaha, Janah, Tapah, Satyam. TAT: Lit. Aquele, aquela (aqui refere-se à Savitri). Lê-se "Tat" (com t mudo). TAT ( तत् s.1), aquilo, mensionada também no Bhagavad Gita por Sri Krishna, onde refere a impessoalidade da palavra (caridade, dádiva, oferenda) com puja da oferenda, da reacção e do pujante (Dharma). No Gayatri mantra THAT refere-se quando o pujante refere-se ao Cosmos sem ganho de qualquer ganho pessoal. SAVITUR: De Savitri, o esplendor do Sol, o brilho solar, os raios solares, a força solar. Em muitos casos Savitri é associado ao lado benévolo da deidade do Sol (Surya). Ela seria a shakti (poder) de Surya. De forma esotérica representa o Criador, Sustentador, o Cosmos todo penetrante. SA-VI-TUR ( सवितुर् s.2-4), Savita é outro nome do Cosmos, por isso outro nome deste mantra é Savitri Mantra – fonte de todas as coisas. Sumariza o Mahavyahriti descrevendo a habilidade de criar, manter e dissolver o Cosmos. O ser humano tem também a shakti de Savita, o ímpeto de fazer algo transcendente e criativo. Fonte da Arte, Filosofia e Ciência. Também significa prociação aglomerando simultaneamente o conceito de Pai e Mãe. Permite distinguir o certo do errado, o vício da virtude – serve de auto-guia. Apesar do Cosmos nos proteger, temos de ser auto-suficientes para colher o fruto. VARENYAM: Desejável, excelente, o melhor entre VA-RE-NY-AM ( वरेण्यं s.5-8), merecimento, “ aquele que é digno. elegível”, só a união com o Cosmos satisfaz o nosso desejo constante. Esse sentimento será o nosso líder. BHARGO: efulgência, esplendor, luminosidade (que destrói os pecados), brilho, glória.  BHARGO DEVASYA DHIMAHI ( भर्गो देवस्य धीमहि ) Triplice descrição das qualidades do Cosmos. Função, instrumento e qualidade intrinseca. BHAR-GO ( भर्गो s.1,2), luz, poder e amor altruísta do Cosmos. Pureza completa que purifica outros com quem entre em contacto. Purificacação e destruição de todas as aflições como o metal derrete e purifica no fogo, revelando a sua verdadeira natureza. DEVASYA: Divino, relativo à divindade. Lê-se "devássia". DE-VAS-YA ( देवस्य s.3-5), Deva tem diferentes significados, é o Cosmos, mas é também mais. Deva, é raiz de Devata e Devi, qualidade e atributo (Guna). A unidade fundamental do Cosmos "Ekam sat viprah bahudah vadanti" – a verdade e o Cosmos são um, mas o sábio chama-o por muitos nomes. Deva, descreve em uma palavra o Cosmos em todas as funções, papeís e atributos, simboliza a essencia natural, sem a qual nada existe.

DHEEMAH: Meditar sobre; relativo à meditação. Lê-se "dimarri". DHI-MA-HI ( धीमहि s.6-8), absorção meditativa atenta e presente no Cosmos. Implica a cessação de todos os outros pensamentos DHIYO: pensamentos elevados ou nobres, intuição profunda, iluminar (revelar a Realidade Última). Lê-se com o i duplo, "diio". DHIYO YO NAH PRACHODAYAT ( धीयो यो न : प्रचोदयात् ) A devoção pode ter quatro formas: glorificação, agradecimento, perdão ou pedido Após acabar as 3 aprtes (Louvar a Grandeza, Generosidade e Perdão) Nestas 4 palavras reconhecemos a natureza da mente como ligação entre o cosmos e o corpo e observamos a nossa inteligência crescer para nos conduzir à iluminação. DHI-YO ( धीयो s.1,2) Sânscrito para “intelecto”, essência do Gayatri. Após realizarmos a natureza da mente no nosso coração temos de dirigir essa influência para o nosso intelecto. A prosperidade material é importante mas secundária para o devoto. Dor e sofrimento são consequências menores quando estamos intoxicados em amrita. Mas temos de viver neste mundo pelo corpo, dirigindo a nossa atenção para o cosmos mantemos o nível de poder. O ganho material é alcançável para aquele que tiver intelecto, mas o intelecto não pode ser obtido, tem estar lá desde o começo. É a base para cultivar as outras qualidades (riqueza, sucesso, boa forma, …). É um dos bens mais preciosos, que é recordado no Gayatri. YO: o que, o qual. YO ( यो s.3) Significa Quem ou Aquilo, Yo siginfica o sujeito (Cosmos) a quem nos dirigimos, só esse é a perfeiçao livre de todos os defeitos NAH: nosso, de nós, unir, junto, nó. Lê-se "narrá", com o "á" curto, como em água. NAH ( न : s.4) Nah significa Nosso, não para nós mas para todos os seres. Queremos mudar o mundo. "Vasudhaiva Kutumbakam" – "O mundo inteiro é uma só família”.

PRACHODAYAT: de prach (pedir, demandar) + codate[chodayate] (animar, inspirar, colocar em movimento), portanto a tradução seria algo como possa inspirar, possa animar. Lê-se "prachodaiáte". PRA-CHO-DA-YAT ( प्रचोदयात् s.5-8) Prachodayat, o término do Gayatri, completa o pedido. Pedimos inspiração pela luz (Bhargo) que possa remover as trevas ilusórias nos caminhos de Maya. Que guie a nossa energie no caminho próprio, através do caos de samsara, que nos dê a harmonia a paz do Cosmos, raiz de toda felicidade e fonte de bem-aventurança. Uma tradução aproximada do mantra seria "Eu Saúdo aquele Ser (Cosmos), possuidor da efulgência divina e que é a causa e sustentação de todos os planos da existência.Que a minha mente esteja sempre fixa e absorvida Nele e que Ele possa iluminar, purificar e inspirar meu intelecto." O Mantra está todo relacionado ao aspecto iluminador e todo abrangente de Brahman. O mantra nos mostra a natureza essencial de toda a existência. Gayatri é uma das formas da Shakti de Brahma, de Vishnu e Shiva.Ela representa a base, o substrato de toda a existência. Ela é a "expansão" do OM ou a energia que o movimenta. Num estudo mais aprofundado o mantra se revela como sendo a representação do Sol Espiritual ou a Luz da Consciência.Sem essa Luz, o próprio Brahma (criador na trindade hindu) perderia seu sentido de ser. Sem essa Luz não haveria o que ser sustentado ou preservado. Ela seria a ponte ou a ligação inquebrantável de Brahman com tudo. Seria a Presença invisível e subjacente a tudo. O Mantra foi ensinado ao avatar Rama por Vishwamitra durante a batalha contra o demônio Ravana, onde todas as possibilidades de vitória de Rama diminuíram consideravelmente. Com o uso do mantra Rama teve o controle de todas as armas divinas e assim conseguiu derrotar o demônio. Assim, o mantra tem sua aplicação no sentido de manifestação, de realizar o potencial de "vir a ser".É energia pura. Segundo os Vedas, "O Gayatri protege quem o recita". Ele deve ser cantado todos os dias, de preferência de Manhã, de Tarde e de Noite. Ele pode ser dividido em três partes para maior entendimento.A primeira parte é de louvor, a segunda de meditação e a terceira de prece.Primeiro saudamos a Realidade Suprema, depois fixamos a mente e coração Nela e por último apelamos para a purificação e iluminação. O mantra é também atribuído às deidades Gayatri, Savitri e Saraswati, onde Saraswati representa a perfeita expressão, a harmonia e unidade; Gayatri governa os sentidos e Savitri governa as energias vitais.

A palavra AUM ( ॐ ), ôm ou om é conhecida como pranava mantra (bija) ( प्रणव मंत्र ), semente de todos os mantras. Na terminologia cientifica podemos comparar ao big-bang, mas em vez de bang seria big-OM que criou toda a realidade, esse conceito pedagógico é usado pela escola solar para exigir uma dicção perfeita impossível para um lingua morta heterogénea como o sânscrito, na escola lunar é mais importante a vibração da intenção do que a do som. Todo o Mundakopanisad Upanisad é dedicado a este mantra no pensamento védico. Existem centenas de passagens dedicadas a este mantra, uma delas é: pranavo dhanu sharo hyaatmaa brahm tallakshya muchyate. apramatten vedadhavyam sharavattanmayo bhavet.. A palavra secreta AUM, é o arco, a seta é a mente e o alvo a Atenção. (Mundakopanisad II.ii.4) “ Toma meu amigo, este arco, esta grande arma do Upanisad. Coloca a mente como a seta e atenção como o alvo, meu amigo. Atinge esse alvo. (MU II.ii.3) Sozinho é a mente, que sustenta a terra, o homem e o céu. Com todas as suas respirações, afasta as outras palavras, AUM é o canal para o Cosmos imortal (MU II.ii.5) Man – pensar, pensar, Tra – interrupção parar – vocalização de som e ultra-som. Proteger a mente. Yoga chitta vritti nirodhah – yoga é a cessassão das ondas mentais, supressão da instabilidade da consciência Mantra: - kirtan(cantico)extroversor, alegre,várias palavras e notas musicais,com tradução, para fora + Japa introversor, sem tradução, uma só palavra, um tom, para dentro - vaikhari (vak – paalvra), vibra o ar, - alto, médio, sussurrado, inaudível - manasika, vibra a mente, +, pensado * krya – actividade, (Kr – agir) mecânica da emissão do som, pulmões, lingua, dentes,... * bhava - sentimento que confere força a krya. Om na Dinamarca, sem sentimento não desenvolve Mantra é Nada (Som, Nadi – rio, corrente, fluxo) com bindu (ponto, gota - bindi) Tem variantes de época, local, escola -yoga shakti mission