1. INTRODUÇÃO As máquinas de corrente contínua podem ser utilizadas tanto como motor quanto como gerador. Porém, uma vez que as fontes retificadoras.

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Transcrição da apresentação:

1. INTRODUÇÃO As máquinas de corrente contínua podem ser utilizadas tanto como motor quanto como gerador. Porém, uma vez que as fontes retificadoras de potência podem gerar tensão contínua de maneira controlada a partir da rede alternada, pode-se considerar que, atualmente, a operação como gerador fica limitada aos instantes de frenagem e reversão de um motor. Atualmente, o desenvolvimento das técnicas de acionamentos de corrente alternada (CA) e a viabilidade econômica têm favorecido a substituição dos motores de corrente contínua (CC) pelos motores de indução acionados por inversores de freqüência. Apesar disso, devido às suas características e vantagens, que serão analisadas adiante, o motor CC ainda se mostra a melhor opção em inúmeras aplicações, tais como: · Máquinas de Papel · Bobinadeiras e desbobinadeiras · Laminadores · Máquinas de Impressão · Extrusoras · Prensas · Elevadores · Movimentação e Elevação de Cargas · Moinhos de rolos · Indústria de Borracha · Mesa de testes de motores

Aspectos Construtivos O motor de corrente contínua é composto de duas estruturas magnéticas: · Estator (enrolamento de campo ou ímã permanente); · Rotor (enrolamento de armadura). O estator é composto de uma estrutura ferromagnética com pólos salientes aos quais são enroladas as bobinas que formam o campo, ou de um ímã permanente. A figura 1 mostra o desenho de um motor CC de 2 pólos com enrolamento de campo. Fig. 1 –Desenho de um motor CC

O rotor é um eletroímã constituído de um núcleo de ferro com enrolamentos em sua superfície que são alimentados por um sistema mecânico de comutação . Esse sistema é formado por um comutador, solidário ao eixo do rotor, que possui uma superfície cilíndrica com diversas lâminas às quais são conectados os enrolamentos do rotor; e por escovas fixas, que exercem pressão sobre o comutador e que são ligadas aos terminais de alimentação. O propósito do comutador é o de inverter a corrente na fase de rotação apropriada de forma a que o conjugado desenvolvido seja sempre na mesma direção. Os enrolamentos do rotor compreendem bobinas de n espiras. Os dois lados de cada enrolamento são inseridos em sulcos com espaçamento igual ao da distância entre dois pólos do estator, de modo que quando os condutores de um lado estão sob o pólo norte, os condutores do outro devem estar sob o pólo sul. As bobinas são conectadas em série através das lâminas do comutador, com o fim da última conectado ao início da primeira, de modo que o enrolamento não tenha um ponto específico.

Esta apostila não está totalmente reproduzida e teve a figura 11 modificada. A original pertence a:

proporcional à intensidade desta corrente.

LIGAÇÕES DE MOTOR CC 1- Ligação em Série (Conjugado = Torque) Pelo fato do conjugado (torque) ser elevado mesmo em baixa rotação, este tipo de ligação muito utilizado em Tração Elétrica Va = Ra Ia + RB Ia + Eg + Rf Ia Ia = (Va – Eg) / (Ra + RB + Rf) Este tipo de ligação também admite alimentação em Tensão Alternada ou Corrente Alternada, abreviada como CA. Os motores elétricos com este tipo de ligação, que são alimentados em CA são chamados de Motores Universais.

LIGAÇÕES DE MOTOR CC 2- Ligação em Paralelo ou “Shunt” Va = Ra Ia + RB Ia + Eg Va = Rf If Ia = (Va – Eg) / (Ra + RB) If = Va / Rf I = Ia + If A corrente total I é igual à soma da corrente de armadura Ia com a corrente de campo If .

LIGAÇÕES DE MOTOR CC 3- Ligação em Independente Va = Ra Ia + RB Ia + Eg Vf = Rf If Ia = (Va – Eg) / (Ra + RB) If = Vf / Rf