Muitas vezes perdemos oportunidades de viver momentos felizes só porque queremos provar que estamos com a razão. Ou, pelo menos, pensamos que estamos. De maneira alguma defendemos a omissão ou o não uso da razão, mas tão somente o uso da razão com sensibilidade. Quantas amizades já destruímos por causa de uma obstinação em defender um ponto de vista?
Quanta energia já gastamos na defesa de uma idéia, desejando que os outros a aceitem a qualquer custo? Quanto tempo perdido na elaboração de argumentos para convencer alguém de que temos razão em algum ponto? Será que vale a pena essa maneira de ser? Será que vale a pena perder a paz na tentativa de provar que estamos certos?
Não seria mais sábio de nossa parte optar pela harmonia, em vez de brigar por causa de pequenas questões irrelevantes? É evidente que há momentos em que devemos defender nossa posição, e seria bom que o fizéssemos sem nos perturbar; sem perder o juízo. Mas o que geralmente acontece é que levamos as discussões, que deveriam ficar no campo das idéias, para o campo pessoal. E nos irritamos.
É importante considerar que, para divergir, não precisa dissentir. Podemos discordar de alguém e, ainda assim, preservar a amizade e o respeito por essa pessoa. Pense nisso quando se apresentar uma situação em que você tenha que fazer essa opção e se questione, antes de agir: "Será que vale a pena perder a calma para defender esse ponto de vista? Será que o momento certo para expor minha opinião é agora? Será este o momento de impor minhas razões?"
Talvez, se prestássemos mais atenção em nossas palavras e nos porquês de nossas discussões frequentes, perceberíamos que na maioria das vezes poderíamos optar por ser feliz e ter paz, em vez de ter razão. Considere que as energias gastas em discussões infrutíferas podem lhe fazer falta na manutenção da saúde física e mental, e busque usá-las de maneira útil e inteligente. Afinal, todos os seus esforços devem ser usados em prol da harmonia comum, para que haja paz ao seu redor.
E lembre-se sempre, antes de qualquer desgaste, de questionar: “Quero ter razão ou ser feliz"? A sua paz íntima é um patrimônio que ninguém pode lhe roubar, a menos que você permita. Jesus, o Mestre por excelência, tinha razão sempre, mas jamais tentou impô-la a quem quer que fosse.
Em Sua forma de viver deixou exemplos nobres. Tantas vezes se calou diante de situações e pessoas, por notar que seria inútil qualquer palavra... Pense nisso!
CRÉDITOS Autoria : Não localizada Imagens : Internet Texto enviado por: Paulo Sérgio Formatado por: Angelica Lepper Música: My Way – Frank Sinatra