Sons, cheiros, gostos... lembranças.
Natal tem um quê de recomeço, de esperança.
Promessas de entendimento, projetos de perdão, risos frouxos, tolerância... afeto.
E enquanto a ceia assa no forno, enfeitamos nossas almas com as reminiscências da infância, reluzentes e encantadoras como as bolinhas que adornam nossas árvores, aquelas que juramos nunca mais montar porque “dá muito trabalho”.
Mas sempre as montamos. Insistimos em colocar as pequenas lâmpadas que sempre queimam quando as visitas chegam, comprometendo a beleza do adorno.
Persistimos porque, no fundo, temos esperança.
Esperança que os projetos de perdão se transformem em realidade redentora e que aquela tolerância provocada pela taça de vinho somada às lembranças da criança que ainda habita em nós perdure por todos os dias do ano que já já vai começar.
Utopia? Não... alegria!
Que neste Natal e em todos os outros que ainda virão possamos concretizar todas as promessas que nos fazemos durante a única noite do ano em que os nossos corações têm uma chance rara de nos aproximar do amor Daquele que entregou sua vida em nossas mãos: Jesus Cristo.
Imagem: recebida por Texto cedido pela autora: Natal (Gisele F. Rial) Música: Sandy e Junior – Noite feliz Formatação: Revisão: Ubiratan B. R. dos Santos Site: Respeite os direitos autorais e de formatação