Sem. Wallace Andrade Teixeira. Compreender a liturgia, é compreender o que celebramos. O Senhor expressa seu amor liturgicamente, um amor que nos precede,

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Transcrição da apresentação:

Sem. Wallace Andrade Teixeira

Compreender a liturgia, é compreender o que celebramos. O Senhor expressa seu amor liturgicamente, um amor que nos precede, espera-nos, inunda-nos e ao qual podemos ter acesso pela Liturgia, uma ação divina que acontece sempre no tempo e no espaço do homem.

“na liturgia, o ser humano se reencontra, porque esta se orienta para Deus, para o Mistério. Nela, a arte bebe no Espírito, fonte da inspiração, a religião se sustenta na fé, a noticia é a Boa Nova do Evangelho e a infância dos filhos de Deus se revigora na filiação de Cristo”

A trindade É razão invisível, acha-se por detrás ou no fundo das formas, dos ritos, dos tempos da celebração

não podemos ficar somente na sua execução gerando em nós um enfraquecimento do sentido Faz-se necessário conhecer o núcleo dos gestos, palavras e símbolos presentes na Liturgia. Neles estão o anúncio e a realização do mistério pascal, ou seja, Cristo vivo e presente em cada vez que celebramos. É de suma importância salvaguardar os gestos e cumpri-los como nos indica as rubricas. Porém, o que queremos ressaltar aqui é que não podemos ficar somente na sua execução gerando em nós um enfraquecimento do sentido. Assim, estaríamos ‘celebrando por celebrar’. Não é a letra ou a forma de se posicionar que aqui queremos ressaltar, mas o vigor do Espírito neles contido.

manifesta Percebemos que a essência do que celebramos é então Mistério, embora invisível Se mostra através de sinais, os sacramentos. Pois, “é o mistério de Cristo que a Igreja anuncia e celebra em sua liturgia a fim de que os fiéis vivam dele e dele dêem testemunho no mundo” (CEC 1068). Logo, a liturgia manifesta o mistério que é Cristo na Igreja, Povo de Deus. Esse fator deve gerar, de forma singular, na pastoral litúrgica e também em nós, um fascínio. Pois, toda vez que a Igreja age é Cristo quem age. A Celebração litúrgica é um convite de atualização do nosso primeiro, único e atual encontro com Deus.

Todo acontecimento histórico realizado por Jesus é hoje de forma sacramental operada na e pela Igreja.

Sacrosanctum Concilium O Vaticano II nos contempla com uma grande novidade. Ele quer que a liturgia nos conduza ao centro do evento fundador, que é a Páscoa de nosso Senhor Jesus. A Sacrosanctum Concilium diz que “a liturgia dos sacramentos e dos sacramentais coloca o ser humano em relação com o mistério pascal da morte e da ressurreição de Cristo, em quase todas as ocasiões da vida. Do mistério pascal derivam a graça e a força com que se santificam os fiéis bem dispostos. Todo uso honesto das coisas materiais pode assim ser orientado para a santificação das pessoas e para o louvor de Deus” (SC 61). De forma simples, despojada de excessos, acolhedora e misericordiosa.

“Na liturgia da terra, participamos, e, de certa maneira, antecipamos a liturgia do céu, que se celebra na cidade santa, a Jerusalém para a qual caminhamos, em que Cristo, sentado à direita do Pai, é como que ministro das coisas santas e do verdadeiro tabernáculo” (SC 8).

consciente Todavia, para participar deste mistério de amor não é necessário estarmos fazendo algo na celebração a todo tempo, é mais que isso O povo celebrante deve ser consciente do mistério pascal, encontrando na liturgia sua identidade de pertença ao amor de Deus Pai, “pois o seu amor é para sempre” (Sl 136, 1). Todavia, para participar deste mistério de amor não é necessário estarmos fazendo algo na celebração a todo tempo, é mais que isso. “Mas para que seja plena a eficácia da liturgia, é preciso que os fiéis se aproximem dela com as melhores disposições interiores, que seu coração acompanhe sua voz, que cooperem com a graça do alto e não a recebam em vão” (SC 11). Isso pede de nós uma urgente e corajosa conversão quanto ao modo que estamos participando de nossas celebrações.

(Prefácio da Páscoa IV) “vencendo a corrupção do pecado, realizou uma nova criação. E destruindo a morte, garantiu-nos a vida em plenitude”