Muito pesado é o meu espírito quero cancelar E eu em urrando contra a conformidade, mentindo Enquanto em meu redor me ditavam como agir e pensar Pode ser que eu um dia seja o soberano do meu destino? Bato-me para escutar o meu maior desejo, meus presságios E por último como o vento que é livre partir com as nuvens Porque sei que para além do desespero escondem-se os sábios Que me demitirá deste mundo de azar e dos imaginários... Muitas coisas alteraram... França eu fiz o teus conhecimentos E o tempo passou, porque conheci-te, quase desde a infância E não encontrei a minha liberdade, que nos meus sofrimentos Só faço apenas que me rechaçar, de todas as coisas da ignorância. Não posso me impedir, e de me imaginar por ti têr contribuído E de pensar a este passado, e de te ter tanto construido e amado Deveria ter podido encontrar essa liberdade, cancelado eu estava E se não tivesse passado o meu tempo todo a bater-me por certas ideias Ai! Meu Deus que é desumano. De amar a sua terra e não ter nem um bocado. O que é o que não funcionou? O azar pode ser? As minhas ideias? Talvez... Porque não tudo simplesmente esquecer? Porquê ser francês là de fora. Mesmo esta palavra tem as suas dificuldades, No nosso país somos là de fora. Por termos nascidos no estrangeiro certamente là fora como dizem cà. Onde està a nossa Pátria se somos lusófonos onde esta a nossa nação e raizes? Dêvo de ir procurar? A minha verdadeira liberdade, aqui ou lá em baixo? Como? Não sei mais que pensar hoje aos dois terços da minha vida, para que lado voltar. Deveria,eu aqui parar? Ou continuar para a terra dos antepassados e a minha dignidade De uma vez para sempre cessar, de ser compartido entre duas Pátrias voltar? Aonde? De imaginar que posso esperar? Morrer aqui em paz e voltar ao país. E nos meus pesadelos negros das minhas sombrias ideias, esmagar estas ideias negras Não cesso de procurar-te, tu, insensata, da esperança, terra da minha descendência Liberdade, ou quimera branca das minhas ilusões sonhadas e desenfreadas as regras. Que me assombram tais de pretos espectros em todos os sonhos gelados, desde a infância. É a realidade, que não sonho de voltar, é verídico, vou voltar morto ou vivo. É o oceano que vem para me impedir toda, esta falta este pânico, que vigio Quero-a reencontrar, a minha terra a minha região, o meu berço a minha aldeia. Por último tu que es a voluptuosidade. Meu Atlântico e o meu farol do Bugio. Procurando ainda onde ir hoje, é em ti que eu penso e vejo, e intento o meu futuro Eu não me atrevo mais realmente a olhar e com temor e deste azar, faço o meu futuro A vida só faz únicamente que me asfixiar, e morro pouco à pouco da tua falta meu país Eu peço apenas a ser liberado, deste peso, mas isso é um outro caso, ainda maduro. Toma-lo, seria tão fácil, este mar assim amado onde vivi e cresci e morrerei por alguém. No entanto, chegarei eu realmente a salvar-me? Deste grande peso galérien Porque não posso eu retomar esta outra vida de grande boémia, que autrora foi minha. Que a mim me falta terrivelmente, as vagas e estas praias e tudo mais o que tinha Mas ouso confessar-vos, a vida, e sobretudo a minha tem as suas capacidades... A minha alma e as minhas raizes, e as minhas ideias, entre elas compartilhei-me Eu vou sobrevoar toda a humanidade, quereria continuar a navegar, nesses mares... Continuar de crer para recrear-me, no meu mental e voltar as minhas personalidades... Manuel Poète© Criações Ménestrtel Manuel Poète©