EMBRIOLOGIA CARDIOVASCULAR

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Transcrição da apresentação:

EMBRIOLOGIA CARDIOVASCULAR Prof. Ms. Pedro Ludovico FORMAÇAO DO ZIGOTO EDESENVOLVIMENTO DO EMBRIÃO DESNVOLVIMENTO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO Formação: átrios ventrículos vasos sanguíneos válvulas sistema de condução Circulação fetal e neonatal

EMBRIOLOGIA       Após a fertilização do ovócito pelo espermatozóide tem início uma série de eventos que caracterizam a formação do zigoto e o desenvolvimento do embrião.       O zigoto é uma célula única formada pela fusão do óvulo com o espermatozóide e na qual estão presentes os 46 cromossomos provenientes dos gametas dos pais, cada um contendo 23 cromossomos.         Zona pelúcida Corpúsculos polares Pronúcleos Cauda do espermatozóide degenerado Fusão dos pronúcleos

EMBRIOLOGIA A partir de 24 horas contadas após a fertilização, o zigoto começa a sofrer sucessivas divisões mitóticas, inicialmente originando duas células filhas denominadas blastômeros, depois quatro e assim sucessivamente. Os blastômeros ficam envoltos por uma membrana gelatinosa, a zona pelúcida. Corpúsculo polar Zigoto na anáfase da 1ª. mitose Zigoto na metáfase da 1ª. mitose blastomeros Zona pelúcida Estágio de 04 blastômeros após mitoses sucessivas

EMBRIOLOGIA Quando cerca de 12 blastômeros são formados, glicoproteínas adesivas tornam as células mais compactas, e por volta do 3º dia, quando os blastômeros somam 16 células a compactação é mais evidente. Esse estágio é então denominado mórula. Já no 4º dia a mórula alcança o útero e passa a armazenar no seu interior fluido proveniente da cavidade uterina, fazendo com que ocorra o deslocamento das células para uma posição periférica e o surgimento de uma cavidade, a blastocele. O blastocisto, como é então chamado apresenta duas porções distintas: o trofoblasto, representado por uma camada de células achatadas e  o embrioblasto, um conjunto de células que faz saliência com o interior da cavidade.         embrioblasto Cavidade blastocística mórula trofoblasto blastocisto

EMBRIOLOGIA Ao redor do 6º dia tem início o período de implantação. O blastocisto, já sem a zona pelúcida, dirige-se a mucosa uterina e a região do embrioblasto se adere a ela. Os trofoblastos por sua vez são estimulados e começam a proliferar, invadindo o endométrio. Nessa fase distinguem-se o citotrofoblasto que constitui a parede do blastocisto e o sinciciotrofoblasto, cujas células estão em contato direto com o endométrio formando um sincício com grande capacidade de proliferação e invasão. Enquanto isso o embrioblasto sofre mudanças que permite diferenciar duas porções: o epiblasto e o hipoblasto.

EMBRIOLOGIA Dessa forma ao fim de nove dias após a fertilização, o blastocisto já se encontra totalmente implantado no endométrio e entre as células do epiblasto surge a cavidade amniótica. Do hipoblasto origina-se uma camada de células denominadas membrana de Heuser que revestirá a cavidade interna do blastocisto que então passará a se chamar cavidade vitelina primitiva. Entre a cavidade e o citotrofoblasto surge uma camada de material acelular, o retículo extra- embrionário.

EMBRIOLOGIA Por volta do 12º dia surgem células que revestem o retículo extra- embrionário (mesoderma extra- embrionário) que passarão a formar cavidades preenchidas por fluido e que posteriormente serão unidas formando a cavidade coriônica.

EMBRIOLOGIA

EMBRIOLOGIA A medida em que a cavidade coriônica se expande ocorre a separação do âmnio e do citotrofoblasto. Na vesícula vitelínica ocorre a proliferação do hipoblasto seguida de contrição de parte da cavidade, formando vesículas exocelômicas que se detacam e são degeneradas. A porção da cavidade remanscente denomina-se agora cavidade vitelina definitiva

EMBRIOLOGIA

EMBRIOLOGIA

DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 1o grande sistema a funcionar no embrião Deriva principalmente do mesoderma esplâncnico Desenvolvimento Inicial – 3a semana Cordões angioblásticos – mesoderma esplâcnico Tubos endocárdicos do coração Fusão – coração tubular ( final da 3a semana ) Camadas: tubo endotelial ( endocárdio ),geléia cardíaca,miocárdio, pericárdio viceral ou epicárdio 21o dia começa a bater

DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Coração Primitivo Tronco arterioso – originará os grandes vasos Bulbo cardíaco - futuro ventrículo direito Ventrículo Primitivo - futuro ventrículo esquerdo Átrio Seio venoso Circulação pelo Coração Primitivo Veias Cardinais Comuns Veias Umbilicais Veias Vitelinas Tronco arterioso, arcos aórticos e aortas dorsais

CONFORMAÇÃO DOS ÁTRIOS Conformação final do átrio direito Alterações do seio venoso ( Final da 4a sem. ) Aumento progressivo do corno direito ( Shunts E-D ) Incorporação do corno direito no átrio direito Elevação vertical Internamente – crista terminal Externamente – Sulco terminal Parte lisa – sinus venarum Parte trabeculada – átrio primitivo Veia cardinal comum e anterior direita cava Superior Veia umbilical e vitelina direita Cava inferior Diminuição do Corno Esquerdo Corno esquerdo Seio Coronariano e Seio venoso

TUBOS CARDÍACOS

CORAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO

SISTEMA CARDIOVASCULAR EMBRIONÁRIO

EMBRIOLOGIA Arcos aórticos e outros ramos da aorta dorsal Arcos aórticos – saco aórtico até aorta dorsal Artérias intersegmentares: Artéria vertebral Artérias intercostais Artérias lombares Artérias ilíacas comuns Artérias sacrais laterais ** OBS.: a aorta dorsal forma a artéria sacral mediana

DERIVADOS DOS ARCOS AÓRTICOS Entre sexta e oitava semana – forma-se o arranjo arterial adulto 3o Par Artérias carótidas comuns e carótidas internas 4o Par 4o arco aórtico esquerdo Parte da croça da aorta Parte proximal da aorta – deriva do saco aórtico 4o arco aórtico direito Parte proximal da artéria subclávica direita

DERIVADOS DOS ARCOS AÓRTICOS

DERIVADOS DOS ARCOS AÓRTICOS 6o Par 6o arco aórtico esquerdo Parte proximal – parte proximal da artéria pulmonar esquerda Parte distal – ducto arterioso parte proximal da art. Pulmonar direita

EMBRIOLOGIA

ROTAÇÃO DO TUBO CARDÍACO Formação das cavidades cardíacas Crescimento desproporcional do tubo Cardíaco Alça Bulboventricular, Sulco Bulboventricular Bulbo ventrículo direito Ventrículo primitivo ventrículo esquerdo Deslocamento posterior do átrio e seio venoso Desvio medial do átrio – canal AV comunica-se c/ VD e VE Origem do átrio direito e esquerdo

CORAÇÃO PRIMITIVO

CANAL ATRIOVENTRICULAR

VALVAS AV E SISTEMA DE CONDUÇÃO

SEPTACÃO DOS ATRIOS

SEPTAÇÃO DO CORAÇÃO

DESNVOLVIMENTO DAS SEMILUNARES

SEPTAÇÃO DO BULBO CARDÍACO E DO TRONCO PULMONAR

SEPTO PRIMUM / FORAME OVAL / SEPTO SECUNDUM

CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL