1789: início da Revolução francesa.

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Transcrição da apresentação:

1789: início da Revolução francesa. HI 55 de 71 IDADE CONTEMPORÂNEA, 1 1789: início da Revolução francesa. No dia 4 de Agosto, numa “sessão patrió- tica”, o clero e a nobreza renunciaram aos seus privilégios tradicionais. No dia 10 de Outubro, a Assembleia Constituinte decre- tava a secularização de todos os bens ecle- siásticos, que acabaram rapidamente nas mãos de particulares, base económica da nova burguesia francesa. [XXVIII, 2] 1790: 13 de Fevereiro, supressão dos votos monásticos; 12 de Julho, “Constituição civil do clero” (igreja galicana à margem da autori- dade pontifícia). A Assembleia exigiu aos sacerdotes juramento de fidelidade à Constituição política que incluía a civil. Pío VI proibiu o juramento e excomungou os que o prestassem. [XXVIII, 3] As notas entre parêntesis rectos fazem referência a parágrafos de: “História Breve do Cristianismo”, José Orlandis, Rei dos Livros.

27 de Maio de 1792: a Assembleia Legislativa que sucedeu à HI 56 de 71 IDADE CONTEMPORÂNEA, 2 27 de Maio de 1792: a Assembleia Legislativa que sucedeu à Constituinte, decretou a deportação dos sacerdotes “não juramen- tados”. Em Setembro, a Convenção substitui a Assembleia Legis-lativa e começaram as matanças de sacerdotes. A monarquia é abolida, é proclamada a República e é morto Luís XVI em 21 de Janeiro de 1793. [XXVIII, 3] 1793-1794: o Terror. Milhares de vítimas e tentativa de apagar da vida francesa qualquer traço cristão (até com o calendário republi-cano). Entronização em Notre-Dame da “Deusa razão” e instituição por Robespierre do culto ao “Ser Supremo”. [XXVIII, 4] Directório jacobino (1797-1799): deportação de Pio VI. [XXVIII, 4]

09.IX.1799: um golpe de estado elevou Napoleão IDADE CONTEMPORÂNEA, 3 HI 57 de 71 09.IX.1799: um golpe de estado elevou Napoleão Bonaparte à magistratura como primeiro cônsul. 14.III.1800: eleição do Papa Pio VII. 17.VII.1801: nova Concordata para regular as relações entre o Pontificado e a República francesa que se transformaria em Império. Novo episcopado. Sem consultar a Santa Sé, Napoleão promulgou, juntamente com o texto da Concordata, os “Setenta e sete Artigos orgânicos” que recolhiam o espírito dos “Artigos” galicanos de 1682. [XXVIII, 5] Durante a época napoleónica tomou corpo em França um grupo de opinião claramente oposto ao Cristianismo e à Igreja. Estes sectores de opinião integraram uma poderosa força que se enfrenta- ria com a Igreja ao longo de todo o século XIX. [XXVIII, 6]

bloqueio continental contra a Inglaterra. HI 58 de 71 IDADE CONTEMPORÂNEA, 4 Conflito entre Napoleão e Pio VII quando o Imperador quis que o Papa se unisse ao bloqueio continental contra a Inglaterra. Ante a negativa do Papa, Napoleão rea- giu com violência: anexação dos Estados Pontifícios, Roma segunda capital do Império, Pio VII prisioneiro e deportado para Savona (1809) e levado para França em 1811 (Fontainebleau). [XXVIII, 7] Em 1814, Pio VII recuperou a liberdade e no dia 7 de Junho de 1815 regressa definitivamente a Roma. 18 de Junho: Waterloo. [XXVIII, 7] A Restauração pretendeu o regresso da Europa ao Antigo Regime. [XXVIII, 8] Fracassou: o século XIX passou à história como o século do Liberalismo. [XXIX, 1]

A Revolução de 1830 pôs fim ao Antigo Regime em IDADE CONTEMPORÂNEA, 5 HI 59 de 71 A Revolução de 1830 pôs fim ao Antigo Regime em França. Em Portugal o seu desaparecimento sobreveio após as lutas liberais (1834). A Revolução de 1848 sacu-diu a maior parte da Europa. A vitória do Liberalismo fez-se sentir-se em todas as ordens da vida. [XXIX, 1] A O Liberalismo tinha uma doutrina política e económica, mas fundava-se numa ideologia que entroncava no pen-samento ilustrado. Para tal doutrina, os homens não só são livres e iguais, como também autónomos: desvincu-lados da lei divina. O poder procede do povo. [XXIX, 2] B C Nenhuma diferença entre as religiões: são assunto que competia apenas à intimidade das consciências. [XXIX, 2]

Na encíclica Mirari vos (1832), Gregório XVI condenou o progra- IDADE CONTEMPORÂNEA, 6 HI 60 de 71 No ano 1830 apareceu um grupo de “católi-cos liberais”, formado em França à volta da revista “L’Avenir”, sob a direcção de Lamennais. O seu lema foi “Deus e liberda-de”: a defesa da liberdade constituía a melhor credencial para garantir na sociedade mo-derna o respeito à autoridade de Deus e aos direitos da Igreja. [XXIX, 4] Na encíclica Mirari vos (1832), Gregório XVI condenou o progra- ma do grupo de “L’Avenir” (indiferentismo religioso, separação completa Igreja-Estado, liberdade de consciência,...). A reprovação pontifícia foi seguida pela defecção de Lamennais, que abandonou o sacerdócio e a Igreja. Os seus principais colaboradores mantive- ram-se fiéis à Igreja: Lacordaire, Montalembert, Falloux, etc. [XXIX, 5]

Ao mesmo tempo, atitudes intelectuais de sinal anti-religioso: HI 61 de 71 IDADE CONTEMPORÂNEA, 7 A explosão de sentimentos nacionais, favorecida pela política libe-ral, promoveu em diferentes países da Europa a emancipação de populações católicas, submetidas ao domínio de príncipes doutra confissão (Polónia, Bélgica, Irlanda). Em Italia, o caminho até à uni-dade nacional passava pelo desaparecimento dos Estados Pontifíci-os e pela conversão de Roma na capital do Reino dos Saboias. [XXIX, 6] Ao mesmo tempo, atitudes intelectuais de sinal anti-religioso: Positivismo de Augusto Comte , que conduzia ao Cientismo, verdadeira religião que devia suplantar o Cristianismo; Idealismo e positivismo de Hegel, na base do materialismo de Feuerbach, tão próximo ao Marxismo. [XXIX, 7] Crítica da historicidade da Bíblia. Renan: Jesus não é Deus. [XXIX, 8]

Pontificado mais longo da historia: Pio IX (1846-1878). No início IDADE CONTEMPORÂNEA, 8 HI 62 de 71 Pontificado mais longo da historia: Pio IX (1846-1878). No início fez reformas bem recebidas pelos liberais nacionalistas, como uma Constituição e um governo dos Estados Pontifícios com um primeiro ministro civil. Mas não quis encabeçar uma liga nacional contra os austríacos que dominavam o norte da Península. Em Novembro de 1848, é assassinado o primeiro ministro. Em Feve- reiro de 1849, Mazzini proclamou a República Romana e o Papa teve de fugir disfarçado para Gaeta (no Reino de Nápoles). [XXX, 2-3] O Papa regressa a Roma em Abril de 1850, sob a protecção de tropas francesas. Agonia do poder temporal dos papas. Início da guerra franco-prussiana (1870): as tropas francesas retiram-se de Roma e Pio IX recolhe-se como prisioneiro voluntário no Vaticano. [XXX, 3-4]

A atitude da Igreja perante os princípios “liberalistas” foi fixada IDADE CONTEMPORÂNEA, 9 HI 63 de 71 A atitude da Igreja perante os princípios “liberalistas” foi fixada por Pio IX na encíclica Quanta cura (8.XII.1864). Tinha como anexo o Syllabus, relação de 80 proposições em que se resumiam os “erros modernos”, cada um dos quais com uma condenação expressa. [XXX, 6] O Pontificado de Pio IX foi uma época de claro florescimento da vida interna da Igreja. Cres- cimento das ordens religiosas (Beneditinos - D. Guéranguer; Dominicanos - Lacordaire; Jesuí- tas restaurados por Pio VII). Nasceram os Sale- sianos de D. Bosco. São João Maria Vianney em França. Iniciativas apostólicas e beneficentes de simples fiéis, como as “Conferências de São Vicente”, criadas por Frederico Ozanam. [XXX, 7]

Poderoso impulso espiritual na Igreja do século XIX. Exemplo HI 64 de 71 IDADE CONTEMPORÂNEA, 10 Poderoso impulso espiritual na Igreja do século XIX. Exemplo do Anglicanismo com o “Movimento de Oxford” (Henry New- man recebido na Igreja em 1845, futuro cardeal). [XXX, 8] Duas manifestações deste impulso espiritual: - dogma da Imaculada Conceição (8.XII.1854) (passados quatro anos das aparições de Lourdes); - Concílio Vaticano I (1869-1870). [XXX, 8] Vaticano I [XXX, 8]: - infalibilidade pontifícia; - Constituição Dei Filius (problema das relações entre a fé e a razão).

Século XIX: notável transformação das realidades sociais: o IDADE CONTEMPORÂNEA, 11 HI 65 de 71 Século XIX: notável transformação das realidades sociais: o auge do Capitalismo, a revolução industrial e o aparecimento dos proletariados urbanos provocaram a aparição de um “pro- blema social”, desconhecido até então. Situação deplorável da classe operária (jornadas laborais esgotantes, vencimentos escas-sos, trabalho infantil, habitações insalubres). [XXXI, 1] Vaticano I reuniu abundante documentação acerca da questão social, mas não teve tempo de ocupar-se do tema. Leão XIII (1878-1903) fê-lo na Encíclica Rerum Novarum (1891). Rejeita a dialética da luta de classes e pedia aos patrões e aos operários uma harmónica colaboração. [XXXI, 5]

Durante o Pontificado de São Pio X (1903-1914) a dinâmica anti- HI 66 de 71 IDADE CONTEMPORÂNEA, 12 Durante o Pontificado de São Pio X (1903-1914) a dinâmica anti- clerical fez-se sentir nos países latinos do sul da Europa. [XXXII, 2] Os governos franceses fizeram gala de um laicismo militante. A França cortou relações com a Santa Sé, foi revogada a Concordata (1905), expulsaram-se muitos religiosos do país, os bens eclesiásticos foram confiscados. [XXXII, 3] Perigos mais graves no interior da Igreja: o Mo-dernismo (Alfredo Loisy) procurava “racionali-zar” a fé cristã, esvaziando-a dos dogmas e de todo o conteúdo sobrenatural. Foi condenado pelo decreto Lamentabili e pela Encíclica Pascendi (1907). [XXXII, 5-7]

Zelo pastoral de São Pío X: preocupação pela HI 67 de 71 IDADE CONTEMPORÂNEA, 13 Zelo pastoral de São Pío X: preocupação pela santidade dos sacerdotes, redação de um novo Catecismo, concessão da Primeira Comunhão às crianças desde a idade do discernimento. [XXXII, 9] Por determinação sua o cardeal Gasparri iniciou os trabalhos preparatórios, que culminariam, na promulgação por Bento XV do primeiro Código de Direito Canónico (1917). [XXXII, 9] Três semanas depois do início da Primeira Guerra Mundial mor-re S. Pio X. O seu sucessor, Bento XV (1914-1922) esforçou-se, sem êxito, em conseguir a paz entre os beligerantes. Outro suces-so de grande transcendência durante o seu Pontificado: a revolu-ção russa de 1917: primeiro Estado marxista da história. [XXXIII, 1-2]

Perseguições na Rússia, México e Espanha. [XXXIII, 6] HI 68 de 71 IDADE CONTEMPORÂNEA, 14 Período de “entre-guerras”: coincidiu prática-mente com o Pontificado de Pio XI (1922-1939). Conseguiu-se pôr fim à “questão romana” (Es-tado da Cidade do Vaticano e Concordata). Ex-pansão missionária na Ásia e África. Idade de ouro da Acção Católica. [XXXIII, 3-5] Instituição da Festa de Cristo Rei (encíclica Quas Primas, 1925), encíclicas sobre a educação (Divini illius Magistri, 1929), matri-mónio e família (Casti Connubii, 1930), doutrina social da Igreja (Quadragesimo Anno, 1931), contra o Nacional-socia-lismo alemão (Mit Brennender sorge, 1937) e contra o Marxis-mo ateu (Divini Redemptoris, 1937). [XXXIII, 5 e 7] Perseguições na Rússia, México e Espanha. [XXXIII, 6]

Um dos testemunhos da acção do Espírito Santo na história: nasci- IDADE CONTEMPORÂNEA, 15 HI 69 de 71 Um dos testemunhos da acção do Espírito Santo na história: nasci- mento e desenvolvimento do Opus Dei, fenómeno ascético e pastoral de singular importância suscitado por Deus para servir a Iglesia e contribuir para o bem temporal e eterno da humanidade. [XXXV, 4] Fundado por São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975) em 2.X.1928. Difun-dido pelos cinco continentes. Núcleo da sua mensagem: a chamada universal à santida-de e a santificação dos homens através do seu trabalho ordinário (doutrina comum da Igreja depois do Vaticano II). A Santa Sé erigiu o Opus Dei como Prelatura pessoal (28.XI.1982). O Fundador foi canonizado em 6.X.2002.

o Concílio Vaticano II. Paulo VI (1963- IDADE CONTEMPORÂNEA, 16 HI 70 de 71 Na primeira nomeação do seu Pontificado, Pio XII (1939-1958) cri-ou quatro cardeais italianos e 28 doutras nacionalidades. Reafirmou- -se assim a nota da catolicidade da Igreja. Entre o seu vasto magis-tério destacam-se várias encíclicas, como a Mystici Corporis sobre a Igreja (1943), e em 1950 o dogma da Assunção da Virgem. [XXXIV, 6] João XXIII (1958-1963) abriu em 1962 o Concílio Vaticano II. Paulo VI (1963- 1978) encerrou-o em 1965. Quatro Consti- tuições: Lumen gentium (sobre a Igreja), Dei Verbum (sobre a Sagrada Escritura), Sacrosanctum Concilium (sobre a Litur- gia) e Gaudium et Spes (sobre a Igreja no mundo actual). [XXXV, 1]

Inúmeros documentos do Magistério de João IDADE CONTEMPORÂNEA, 17 HI 71 de 71 Entre os documentos mais importantes de Paulo VI devem recordar-se a Encíclica Humanae Vitae (1968) sobre os problemas do matrimónio e da família e o “Credo do Povo de Deus” (1968). [XXXV, 3] Inúmeros documentos do Magistério de João Paulo II. Alguns temas sobre os que incidiram os seus ensinamentos: defesa do homem, da sua dignidade de criatura e filho de Deus, defesa do direito à vida e à liberdade. [XXXV, 5]