Semana da Leitura 23 a 26 de Março de 2009. 24 de Março de 2009 Pelas 10h30m - Encontro com o escritor José Cavalheiro Autor, entre outras obras, de:

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Transcrição da apresentação:

Semana da Leitura 23 a 26 de Março de 2009

24 de Março de 2009 Pelas 10h30m - Encontro com o escritor José Cavalheiro Autor, entre outras obras, de: e

José Cavalheiro Homem, nome recriado de Adelino José Cavalheiro Gonçalves, controlador de tráfego aéreo e piloto, nasceu e viveu a sua juventude em Luena, Angola. As constantes passagens por terras africanas, fontes de inspiração, aguçam-lhe a criatividade e alimentam-lhe a imaginação. 24 de Março de 2009, pelas 10h30m

Este livro fala sobre um artista, pintor, modelador de sonhos. Neste texto em que se esculpe a palavra e a ideia obtém-se o gozo da Viagem - pelo adjectivo a exalar aromas dos trópicos, pelo verbo que ensaia misturas lúdicas, pelo substantivo que leveda sentimentos. Regenerar a Crença, que passa também por acordar o pueril que há no humano, exige passagem obrigatória pelo croché dos contos de fadas, dos mágicos ou xamãs, aqui fabrica-se esse fenómeno que eleva a tolerância ao sofrimento e sacode a descrença. 24 de Março de 2009, pelas 10h30m

Recriação de histórias, Moçambique e Angola em cenário de fundo, também metaforização do Grande Continente, o texto conjuga a lusofonia com vocábulos da Terra, num propósito explícito de preservação/ enriquecimento linguístico, na procura de eficácia expressiva, decantando- se palavras que além da musicalidade carregam fortes significados. Marcha para a fruição do que é realmente simples, é assim ler Cavalheiro, que também é Homem. 24 de Março de 2009, pelas 10h30m

Em Trilhos, estão registadas viagens que se interligam ao longo de um ritmo narrativo impregnado de uma linguagem muito própria, que José Cavalheiro Homem já apresentou em MAfricando. Apelidado de pintor de palavras, o autor oferece neste seu novo livro uma viagem por entre experiências da nossa própria vida e paralelismos com a grande viagem que é esta Vida. Não tendo como objectivo cumprir nenhuma missão, acho que, no entanto, através dele posso de alguma forma ajudar alguém a entender que este «momento» é passageiro, que este mundo é provisório, tudo se passa em roda-viva, como de uma viagem se tratasse, explica José Cavalheiro Homem na introdução da obra. 24 de Março de 2009, pelas 10h30m

Foi de facto uma viagem experimentada por mim, vivida intensamente onde o imaginário me acompanhou com flashes do real, pois desconheço a linha limite entre o real e o imaginário. É no real que habita o imaginário e é do imaginário que se compõe o real, tudo está ligado, tudo como no Todo. Assim é de facto a viagem, conclui. 24 de Março de 2009, pelas 10h30m

O herói da narrativa segue a sua viagem ao volante de um velho mas recuperado Unimog, viatura militar utilizada durante a Guerra do Ultramar. No entanto, o veículo é também personagem do romance, como explica Robert Ho Thanh, responsável pelo prefácio da obra. O veículo aparece não só como fazendo parte do condutor, mas aparece também como instrumento que vai cumprir o seu destino, aquilo a que as religiões orientais denominam Karma, uma explicação que se baseia na cultura taoista que Ho Thanh recebeu. Este estabelece um paralelo entre a perspectiva oriental do Homem e o assunto desenvolvido em Trilhos. 24 de Março de 2009, pelas 10h30m

O Taoísmo explica que o Homem é composto por um Ser de essência divina e um veículo, o Corpo. Em Trilhos, o veículo é o Unimog, o Ser, o herói da narrativa. O veículo possui a sua própria memória: viveu a Guerra Colonial e guardou dela as memórias, somatizadas, que se encontram com as do próprio condutor à medida que ambos vão travando conhecimento, desvendou. 24 de Março de 2009, pelas 10h30m

25 de Março de 2009 Pelas 10h30m - Conversas poéticas com a poetisa Vanda Paz e o nosso poeta Fernando Leite Pereira Autora da obra:

Vanda Paz caldeia na perfeição, a dor, o amor e a vida, com a natureza e o mar, na demanda da serenidade feita poesia, vagueia sem remorsos pelos campos, por jardins, por montes e praias, pela beira-mar, onde não resiste ao descaminho da alma, para depois a reencontrar em cada poema, mesmo que para isso as vagas de tormentos tenham de ser esmagadas impiedosamente nos rochedos, onde se redime e cria. António Paiva 25 de Março de 2009, pelas 10h30m

Autora do blog: NÉCTAR DAS PALAVRAS Há palavras que se sentem, outras que se saboreiam e outras que se cheiram, formando um conjunto complexo onde se pode apreciar o seu verdadeiro "néctar". 25 de Março de 2009, pelas 10h30m

Amar sem tempo É neste afecto desmedido que me encosto ao devaneio e sonho o luar a beijar-me os sentidos. Existe um horizonte que nos separa das lágrimas. Existe um querer que nos junta em constelação e nos faz brilhar a alma. Gostava que fosses céu e eu serra despida ao sabor do teu desejo. Gostava de ser rio, correr no leito do teu corpo e amar-te sem tempo. A foz será sempre o encontro dos teus lábios. Vanda Paz 25 de Março de 2009, pelas 10h30m