A Criação Aula 7 Os anjos.

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Transcrição da apresentação:

A Criação Aula 7 Os anjos

Os anjos “A existência de seres espirituais, não corporais, que a Sagrada Escri- tura chama habitualmente anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura é tão claro como a unanimidade da Tradição”. Também é verdade de fé a existên- cia dos demónios, aos quais se faz referência em tantos lugares da Escritura: Jesus combate-os em muitas passagens, recolhem-se os exorcismos do Senhor como uma das suas actividades inerentes a Reino de Deus, etc.. Na vida dos santos, sempre está presente a sua relação com os anjos que Deus põe ao nosso lado durante a vida terrena.

Os anjos “Enquanto criaturas puramente espirituais, são dotados de inteligência e vontade: são criaturas pessoais e imortais. Excedem em perfeição todas as criaturas visíveis. O esplendor da sua glória assim o atesta”. Como não são compostos de nada material, para os anjos, não há possibilidade de decomposição, nem, portanto, de morte, ainda que, em certas ocasiões, se manifestem aos homens de forma visível, adoptando a figura humana. A alguns deles Deus confia um papel importante no caminhar do homem sobre a terra, mas outros vivem exclusivamente para louvar a Deus.

Os anjos CIC 329:“Santo Agostinho diz a respeito deles: ‘Anjo é nome de ofício, não de natureza. Desejas saber o nome da natureza? Espírito. Desejas saber o do ofício? Anjo. Pelo que é, é espírito; pelo que faz, é anjo’ (Comentário sobre os Salmos 103, 1, 15)”. Ibidem: «Com todo o seu ser, os anjos são servos e mensageiros de Deus. Pelo facto de contemplarem ‘continua- mente o rosto do meu Pai que está nos céus’ (Mt 18, 10), eles são ‘os podero- sos executores das suas ordens, sem- pre atentos à sua palavra’»(Sal 103, 20)”.

Os anjos CIC 331: “Cristo é o centro do mundo dos anjos (angélico). Estes pertencem-Lhe: ‘Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos...’ (Mt 25, 31). Pertencem-Lhe, porque criados por e para Ele: ‘em vista d’Ele é que foram criados todos os seres, que há nos céus e na terra, os seres visíveis e os invisíveis, os anjos que são os tronos, senhorias, principados e dominações. Tudo foi criado por seu intermédio e para Ele’ (Col 1, 16). E são d’Ele mais ainda porque Ele os fez mensageiros do seu plano salvador: ‘Não são eles todos espíritos ao serviço de Deus, a fim de exercerem um ministério a favor daqueles que hão-de herdar a salvação?’ (Heb 1,14)»

Os anjos “A Escritura fala de um pecado destes anjos. A ‘queda’ consiste na livre opção destes espíritos criados que, radical e irrevogavelmente, recusaram Deus e o seu Reino. Encontramos um reflexo desta rebelião nas palavras do tentador aos nossos primeiros pais: ‘Sereis como Deus’ (Gn 3, 5)”. “O diabo e os outros demónios foram criados por Deus com uma natureza boa, mas eles fizeram-se a si mesmos maus” (Latrão IV(1215)).

Os anjos “Para eles (os demónios), não há arrependimento depois da queda, como não há arrependimento para os homens depois da morte” (São João Damasceno, a fé ortodoxa 2, 4). CIC 395: “O poder de Satanás não é infinito. Satanás é uma simples criatura, poderosa pelo facto de ser puro espírito, mas, de qualquer modo, criatura: impotente para impedir a edificação do Reino de Deus”. A sua acção “é permitida pela divina Providência que, com força e suavidade, dirige a história do homem e do mundo. A permissão divina da actividade diabólica é um grande mistério. Mas ‘nós sabemos que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus’ (Rm 8, 28)”. (Ibidem)

Os anjos Assistência dos anjos no AT: No encerrar do Paraíso; ajuda a Lot; a Agar; no sacrifício de Isaac; no caminho do Êxodo, etc.. Assistência aos profetas (Elias...); anúncio de grandes acontecimentos como as vo- cações de personagens decisivas na história de Israel (Gedeão...) ou como nos nascimentos de juízes (Sansão...), etc..

Os anjos Assistência dos anjos no NT: São Gabriel: anunciação de João Baptista e de Jesus. Intervenção dos anjos em toda a história da salvação. Na vida de Cristo: anjos e os pastores em Belém; no deserto para preparar a sua missão pública; no Horto das Oliveiras, no anúncio da Ressurreição de Cristo, etc..

Os anjos Abundantes citações dos Actos dos Apóstolos, que fazem referência à vida de comunhão dos primeiros cristãos com os seus anjos. Toda a vida da Igreja beneficia da ajuda misteriosa e poderosa dos anjos. CIC 336, sobre os anjos: “Desde o seu começo até à morte, a vida humana é acompanhada pela sua assistência e intercessão. ‘Cada fiel tem a seu lado um anjo como protector e pastor para o guiar na vida’ (São Basílio, Contra Eunómio 3, 1). Desde este mundo, a vida cristã participa, pela fé, na sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus”.

Os anjos É legítimo o culto de veneração aos anjos e aos santos. Os Padres da Igreja vêm-se obrigados a combater tanto aos que adoram como aos que desprezam os anjos. Santo Agostinho insiste (em Da verdadeira religião 55) em que só a Deus se deve o culto de latria (adoração), mas diz que os santos e os anjos podem ser objecto de legítima homenagem. O Concílio II de Niceia (787) definiu que “hão-de expor-se as sagradas e santas imagens (...)de nosso Senhor (...) Jesus Cristo, da Imaculada Senhora nossa a santa Mãe de Deus, dos preciosos anjos e de todos os santos veneráveis, e que estas imagens podem ser licitamente veneradas, ainda que sem culto de latria.

Ficha técnica Bibliografia Slides Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com