I – Juca Pirama (Canto IV)

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Transcrição da apresentação:

I – Juca Pirama (Canto IV) Gonçalves Dias

Meu canto de morte, Andei longes terras Guerreiros, ouvi: Lidei cruas guerras, Sou filho das selvas, Vaguei pelas serras Nas selvas cresci; Dos vis Aimoréis; Guerreiros, descendo Vi lutas de bravos, Da tribo tupi. Vi fortes - escravos! De estranhos ignavos Da tribo pujante, Calcados aos pés. Que agora anda errante Por fado inconstante, E os campos talados, Guerreiros, nasci; E os arcos quebrados, Sou bravo, sou forte, E os piagas coitados Sou filho do Norte; Já sem maracás; E os meigos cantores, Guerreiros, ouvi. Servindo a senhores, Que vinham traidores, Já vi cruas brigas, Com mostras de paz. De tribos imigas, E as duras fadigas Da guerra provei; Nas ondas mendaces Senti pelas faces Os silvos fugaces Dos ventos que amei.

Então, forasteiro, Não vil, não ignavo, Meu último amigo, Aos golpes do imigo, Então, forasteiro, Não vil, não ignavo, Meu último amigo, Caí prisioneiro Mas forte, mas bravo, Sem lar, sem abrigo De um troço guerreiro Serei vosso escravo: Caiu junto a mi! Com que me encontrei: Aqui virei ter. Com plácido rosto, O cru dessossêgo Guerreiros, não coro Sereno e composto, Do pai fraco e cego, Do pranto que choro: O acerbo desgosto Enquanto não chego Se a vida deploro, Comigo sofri. Qual seja, - dizei! Também sei morrer. Meu pai a meu lado Eu era o seu guia Já cego e quebrado, Na noite sombria, De penas ralado, A só alegria Firmava-se em mi: Que Deus lhe deixou: Nós ambos, mesquinhos, Em mim se apoiava, Por ínvios caminhos, Em mim se firmava, Cobertos d’espinhos Em mim descansava, Chegamos aqui! Que filho lhe sou. Ao velho coitado O velho no entanto Sofrendo já tanto De fome e quebranto, Que resta? - Morrer. Só qu’ria morrer! Enquanto descreve Não mais me contenho, O giro tão breve Nas matas me embrenho, Da vida que teve, Das frechas que tenho Deixai-me viver! Me quero valer.