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Publicoujullia godoi jugodoi Alterado mais de 7 anos atrás
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Romantismo: 1ª Geração
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Poeta nascido em 1823, no Maranhão, e morto em 1864, também no Maranhão. Trabalhou inclusive como advogado e jornalista. Especialista e precursor do indianismo, suas principais obras foram os poemas Canção do Exílio e I-Juca-Pirama. Integrante célebre da Academia Brasileira de Letras, pesquisou sobre as línguas indígenas e o folclore brasileiro.
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Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar -sozinho, à noite- Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.
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o Nacionalismo: a natureza (flora e fauna) como centro, exposta como a mais bonita, perfeita, única e excepcional. o Saudades da Pátria: nostalgia e tristeza. o Principal poema de Gonçalves Dias no período em que os escritores buscavam a criação da identidade nacional independente do eurocentrismo. o Na última estrofe, detalhe que remete a religiosidade, com a súplica do eu lírico a Deus.
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Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci: Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi. [...] Ao velho coitado De penas ralado, Já cego e quebrado Que resta? –Morrer. Enquanto descreve O giro tão breve Da vida que teve Deixai-me viver! Aos golpes do imigo Meu último amigo, Sem lar, sem abrigo Caiu junto a mi! Com plácido rosto, Sereno e composto, O acerbo desgosto Comigo sofri.
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Meu pai a meu lado Já cego e quebrado, De penas ralado, Firmava-se em mi: Nós ambos, mesquinhos, Por ínvios caminhos, Cobertos d’espinhos Chegamos aqui! [...] Então, forasteiro, Caí prisioneiro De um troço guerreiro Com que me encontrei: O cru dessossego Do pai fraco e cego, Enquanto não chego, Qual seja, -dizei! Eu era o seu guia Na noite sombria, A só alegria Que Deus lhe deixou: Em mim se apoiava, Em mim se firmava, Em mim descansava, Que filho lhe sou. Não vil, não ignavo, Mas forte, mas bravo, Serei vosso escravo: Aqui virei ter. Guerreiro, não choro Do pranto que choro; Se a vida deploro, Também sei morrer.
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Índio: Poema do estilo indianista, em que o herói e personagem principal é legitimamente brasileiro. Linguagem: No período indianista, o idioma também era adaptado ao herói, portanto, era utilizado algumas palavras no dialeto tupi. Nacionalismo: Durante a narração, há a exposição constante do homem à natureza, detalhada como densa, selvagem e perigosa, porém, motivo de orgulho e adoração. Estrangeiro: No segmento, o herói nacional se encontra em direto conflito com o europeu invasor, exposto como malvado, poderoso e abusador.
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Nasceu em 1829, no Rio de Janeiro, e morreu em 1877, também no Rio. Romancista precursor da escola literária no Brasil, trabalhou como Ministro da Justiça e encontrou em Iracema sucesso e consolidação no tema indianista, sendo então considerado criador do estilo, que também contém O Guarani e Ubirajara. Defendeu a escravidão no país e é integrante célebra da Academia de Letras.
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Iracema é uma índia tabajara que conhece Martim, estrangeiro e cristão. Muito rapidamente, ambos se apaixonam, superando condições sociais, etnias e mundos distintos. Entretanto, devido a uma crença no deus tupã, Iracema acredita que o amor é proibido e mortal. Mesmo assim, estabelecem uma vida juntos no território indígena. Iracema engravida e Martim parte com o amigo Poti para guerrear com uma tribo rival. Iracema entra em depressão, chegando a se arrepender do destino que escolheu e presa com o sentimento de abandono causado por seu esposo, que não se despediu e também se encontrava em dúvida e infeliz. Quando o bebê nasce, chama-se Moacir. Iracema, ainda devastada com o rumo que as coisas tomaram, não consegue produzir leite para amamentar Moacir, e com a volta de Martim, lhe entrega o bebê, vindo a falecer logo depois.
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Nacionalismo: a natureza é posta em primeiro plano e em todo o romance é detaque absoluto, sendo narrada como a mais perfeita, única e indispensável. Índio: Um dos principais romances do gênero indianista. O herói índio é detalhado como sendo guerreiro e indomável e compõe o conjunto de personagens. Religiosidade: Em toda a narração, muitas ações dos personagens parecem ser regidas pela crença no deus tupã, e uma das ideias principais do texto –a de que o amor de Iracema e Martim é mortal- tem sua integral participação. A mulher: Iracema é a musa absoluta, e sua figura é consolidada como virgem, doce e pura, porém, sensual, cálida e amorosa.
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Colégio Estadual Dom Fernando I Professora: Jullia Godoi Alunos: Danila, Camila, Larissa e Vitória 2º ano do Ensino Médio, Turma “C”
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