O meu espírito se alegra em Deus meu salvador

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O divórcio entre a fé e a vida diária de muitos deve ser considerado como um dos mais graves erros da nossa época. Vaticano II Texto: Lucas 17, 5-10 //
“O poder do Senhor veio sobre Elias, e este, prendendo a capa com o cinto, correu à frente de Acabe por todo o caminho até Jezreel.” 1 Reis
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Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra.
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Este é o meu filho muito amado no qual pus todo o meu agrado
Como Catequiza Jesus.
Transcrição da apresentação:

O meu espírito se alegra em Deus meu salvador Exulto de alegria no Senhor, a minha alma rejubila no meu Deus, que me revestiu com as vestes da salvação. - Primeira leitura - O meu espírito se alegra em Deus meu salvador Vivei sempre alegres. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis os dons proféticos. - Segunda leitura -

Apareceu um homem enviado por Deus chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. João é uma autêntica testemunha. Não é a Luz, está iluminado por ela. Ensina-nos a anunciar ao mundo, não a nossa luz, mas a luz de Jesus; não só com palavras, mas com o nosso modo de viver, com o nosso modo de estar no mundo. A nossa missão é não entorpecer nem dificultar a visibilidade de Deus. O nosso testemunho consiste em que se veja em nós a luz de Jesus. Para que “todos” acreditem. Que situações de obscuridade, a nível pessoal, social, religioso... me gustaria iluminar?

Foi este o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram, de Jerusalém, sacerdotes e levitas, para lhe perguntarem: – Quem és tu? Ele confessou a verdade e não negou; ele confessou: – Eu não sou o Messias. As perguntas, são os “judeus” que as formulam. Esta expressão designa as autoridades religiosas, hostis a Jesus. João recusa todo o equívoco. Não se define pelo que é – diz “Não sou...”-, nem sequer pelo que faz, por muito que baptize, mas pela sua relação com Jesus. Ele não substitui o Messias, mesmo que lhe tivesse sido fácil convencer o povo - predisposto para acreditar nele -, do seu messianismo. A sua identidade está em ser um índice, um anúncio, um sinal que aponta para Jesus. É livre e transparente. Tem o encanto da simplicidade, da força da verdade e muito clara a sua missão, que o enche de paz, segurança e alegria: preparar o caminho e desaparecer.

Eles perguntaram-lhe: – Então, quem és tu. És Elias Eles perguntaram-lhe: – Então, quem és tu? És Elias? - Não sou, respondeu ele. - És o Profeta? Ele respondeu: –Não. No severo exame a que o submetem as autoridades religiosas de Jerusalém, João responde com simplicidade e sobriedade. Ele não é a luz, não é o Messias, nem Elias. Não é a Palavra. Conhece as suas carências e sabe que só Jesus pode enchê-las. Fica situado frente ao poder religioso, com o qual Jesus se irá enfrentar durante a sua vida pública.

Disseram-lhe então: – Quem és tu Disseram-lhe então: – Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo? Quem sou? É fundamental colocarmos em profundidade esta pergunta e respondermos com humildade e sinceridade, para descobrir a nossa identidade e a nossa missão no mundo. Perante a pergunta “quem és?”, qual é a minha resposta? Sou o que tenho, meu nome, minha profissão, minha reputação? Sou quem serve, consola, partilha, perdoa, acolhe..., como Jesus? Qué penso e digo de mim mesmo?

Ele declarou: Eu sou a voz do que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías O autor do quarto evangelho apresenta João como a primeira testemunha de Jesus. Quem escuta em profundidade a Boa Notícia sente a necessidade de a comunicar. Como preparo o caminho para que chegue Jesus à minha vida e à dos outros? Elimino obstáculos com gestos libertadores, realizados com palavras, com as mãos, com o coração, como Jesus? Tento que à minha volta haja mais paz, mais alegria? Faço algo concreto para que as pessoas sejam mais felizes? Busco e comento o positivo das pessoas? Contribuo para que a sociedade seja mais solidária e mais justa?

Entre os enviados havia fariseus que lhe perguntaram: – Então, porque baptizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta? João respondeu-lhes: – Eu baptizo em água, mas no meio de vós está Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias Se João estivesse na nossa sociedade poderia repetir as mesmas palavras - ’No meio de vós está alguém a quem não conheceis”-? Não se trata de conhecimentos teóricos. Conhecer, na Bíblia supõe algo íntimo que tem a ver com a vida, o seguimento, o compromisso e a felicidade. Jesus é Boa e Nova Notícia. A Boa Notícia alegra o ouvido, torna-nos felizes, permite-nos viver o presente e olhar o futuro com esperança, liberta-nos, dá-nos valor, enche-nos de energia, motiva-nos. Dá-nos força para enfrentarmos o mundo e a todos os seus desafios. Conhecemos e seguimos Jesus se somos Boa, Nova, Libertadora, Alegre, Notícia para o mundo. Como Ele.

Tudo isto se passou em Betânia, além Jordão, onde João estava a baptizar Jordán Todo o episódio sucede “além Jordão”, “na outra margem”. Talvez, para nos submergirmos na Boa Notícia e fazê-la vida, tenhamos que mudar de margem, de lugar, de direcção. Deixar os caminhos conhecidos, trilhados e rotineiros entrarmos pelos caminhos esquecidos, marginais, onde se encontram as pessoas necessitadas. Como fazia Jesus.

A Testemunha Um dia apareceu um homem no horizonte e reavivou as brasas da nossa esperança adormecida. Um dia chegou um homem que tinha magia na voz, calor em suas palavras e fascínio na sua mensagem. Um dia veio um homem com a esperança em seus gestos, com a força do seu ser e com um coração enorme.  Eu só sou a voz do que clama no deserto.  Um dia veio um homem que gritava como ninguém Convidando-nos à conversão e dar uma volta ao nosso destino. Um dia veio um homem que rompeu os nossos esquemas para tornarmos sonhadores, ternos e livres. Um dia veio um homem tão recto e austero que nenhum senhor, chefe e mestre o quis por mensageiro.  Um dia veio um homem tão simples e humilde que nunca se considerou o centro das suas actuações. Um dia veio um homem que entabulou um diálogo sincero porque não buscava enganar-nos nem aproveitar-se de nós. Um dia veio um homem que era todo voz de outro clamando: Preparai o caminho do Senhor.  Um dia veio um homem que tomou a iniciativa e abriu uma brecha e uma calçada recta para o Messias. Um dia veio um homem, enviado por Deus, para dar testemunho da luz. E ao ser interrogado pelas suas credenciais e identidade falou humildemente, não se deu a ele mesmo títulos nem mentiu. Ulibarri Fl.