Prof. Leandro da Silva Taddeo

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Tecnologia de Comando Numérico
Advertisements

LENTES ESFÉRICAS. PERFIS DE LENTE COMPORTAMENTO ÓPTICO.
OLHO VISÃO HUMANA.
Os dois olhos, trabalhando em conjunto, fornecem ao cérebro uma quantidade significativa de informações essenciais: ambos vêem um objeto mais ou menos.
Colégio Ideal Aula de Física Leis de Reflexão da Luz e Espelhos Planos
Prof. Zé Godinho Física – 2º Ano EM
ERRADO Quando trabalha com o teclado, procure manter as mãos alinhadas com o ante braço CERTO André Coutinho.
Fibras ópticas   Até ser descoberta a fibra óptica, a transmissão de informação à distância era feita somente através de cabos coaxiais. Estes possuem.
1 Controlo e Aprendizagem Aula Teórico-Prática nº 6 CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO Aula Teórico-Prática nº 6 CIÊNCIAS DO DESPORTO.
Ciências – Colégio MV Profª Adriana
LENTES ESFÉRICAS. PERFIS DE LENTE COMPORTAMENTO ÓPTICO.
Visualização 3D Prof. Dr. Annibal Hetem Jr.. Objetivo O objetivo de se usar Visão 3D em Realidade Virtual é garantir (e facilitar) a imersão.
COMPUTAÇÃO GRÁFICA.
Visão Estereoscópica Alberto B. Raposo Flávio Szenberg Marcelo Gattass
O que você deve saber sobre
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE REALIDADE VIRTUAL PARA VISUALIZAÇÃO 3D DA GEOMETRIA DE DUTOS – MÓDULO DE VISUALIZAÇÃO Cauê Avila Clasen (bolsista); Analucia.
Lentes Corretoras Fisica’.
ORGANIZAÇÃO PERCEPTIVA
DIÁLOGO DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE
L E N T E S ÓTICA 3 PROF. CESÁRIO.
Olho humano O olho humano é um sistema óptico complexo, formado por vários meios transparentes além de um sistema fisiológico com inúmeros componentes.
2 Elementos da Percepção Visual
Computação Gráfica Aula 1 – Visão Geral
Instrumentos ópticos e olho humano
2 Elementos da Percepção Visual
Estereoscopia Grupo: Felipe José Arruda Neves
2 – Propriedades e Aplicações da Luz
Atenção Seletiva e Movimentos Oculares
ESPELHOS ESFÉRICOS (Aulas 13 e 14) Física B
Estrutura do Olho Humano:
REFRAÇÃO (Capítulo 04) Física Revisão 02 – Refração
Física óptica.
MARCAS FIDUCIAIS. MARCAS FIDUCIAIS PONTO PRINCIPAL E PONTO CONJUGADO As fotografias aéreas, obtidas a partir de câmaras métricas, possuem quatro marcas,
Defeitos da visão Prof. Rodrigo Lins.
OS CINCO SENTIDOS.
Visão Computacional Formação da Imagem
FOTOGRAFIA AULA 3.
Visão de Raios X Ciência viva Prof. Eloisa.
Computação Gráfica Aula 12 Superfícies Prof. Leo.
FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO
Defeitos da visão Prof. Rodrigo Lins.
Computação Gráfica Aula 3 Transformações Geométricas
Ray Tracing Anderson Tavares Bacharelado em Ciência da Computação
Ótica Geométrica Sara Santos Nº /2014 Física M| F3
Professor: Fábio Raimundo Disciplina: Física Semi - Extensivo Espelhos
Visualização Tridimensional (Câmera Sintética)
UFSC-CTC-INE Prof. Raul Sidnei Wazlawick
ESPELHOS E LENTES.
LENTES ESFÉRICAS.
Nome alunos 1 Título UC. Título – slide 2 Conteúdo Conteúdo 2.
Óptica: Segmento da Física que estuda os fenômenos luminosos.
O olho humano Córnea(Proteção) - Transparente
Percepção PPB Aula.
AMETROPIAS DEFEITOS DA VISÃO.
Lentes esféricas Giovanni Ávila Física.
Calota esférica ESPELHOS ESFÉRICOS ÓPTICA GEOMÉTRICA Face côncava
DEFICIÊNCIA VISUAL CONTINUAÇÃO
Computação Gráfica - Introdução
Óptica da visão Córnea(Proteção e Desvio) - Transparente
Objectiva grande angolar
O que será que uma máquina fotográfica tem em comum com um microscópio, um projetor de filmes de cinema, um óculos, um binóculos, uma luneta, um retroprojetor.
Turma: 2ª Série do Ensino Médio Professor: Fábio Jaime Raimundo
Prof. João Vicente Prof. Sérgio Magalhães Dr. André Lavigne
Defeitos da visão A visão é um dos nossos sentidos mais importantes, por isso devemos cuidar atentamente para as modificações com o passar do tempo.
ÓPTICA.
Óptica da visão Olho Humano!.
IMAGENS CAP 34 Componentes: Jéssica Santos Edson Felipe Professor : Adelino Matéria : Física III 5º período de Engenharia Elétrica.
GLOBO OCULAR CÓRNEA ÍRIS CRISTALINO RETINA PUPILA NERVO ÓPTICO É uma lente super convergente É uma lente convergente E um músculo que controla a entrada.
BOM DIA E BEM VINDOS!. AULA II ÓTICA (FGE 160) Prof. Sidney Leal da Silva.
Transcrição da apresentação:

Prof. Leandro da Silva Taddeo Computação Gráfica Aula 3 Percepção Tridimensional Prof. Leandro da Silva Taddeo

Percepção de “espacialidade” Introdução à C.G. Percepção Tridimensional Entender a forma como percebemos a profundidade em imagens 2D: Evita erros na confecção da imagem Possibilita uma interação amigável com objetos em ambientes virtuais Limitação tecnológica que nos fará usuários (por ainda muito tempo), de telas de computador com imagens 2D Percepção de “espacialidade” Capacidade de distinguir a forma, as cores, a textura e a relação espacial existente entre os objetos de uma porção do mundo real

Introdução à C.G. Percepção Tridimensional Segundo Stuart (1996), há três categorias de estímulos visuais usados pelo cérebro para formar uma imagem 3D: Informações monoculares Informações óculo-motoras Informações estereoscópicas

Introdução à C.G. Percepção Tridimensional Informações monoculares Inerentes à imagem formada na retina Também chamada de “informações de profundidade na imagem” ou “informações estáticas de profundidade” Exemplos: Perspectiva Conhecimento prévio do objeto Oclusão Densidade das texturas Variação da reflexão da luz Sombras

Introdução à C.G. Percepção Tridimensional – Inform. Monoculares Perspectiva Resultado da aparente diminuição dos tamanhos e das distâncias entre os objetos, à medida que o observador se distancia destes Largamente usado para expressar cenas 3D em superfícies planas (papel, monitor) Descoberta da visão estereoscópica “Um olho vê a cena”

Introdução à C.G. Percepção Tridimensional – Inform. Monoculares

Introdução à C.G. Conhecimento Prévio do Objeto Percepção Tridimensional – Inform. Monoculares Conhecimento Prévio do Objeto Serve tanto para determinar a distância absoluta a partir do observador, quanto as distâncias relativas entre os objetos

Introdução à C.G. Percepção Tridimensional – Inform. Monoculares Conhecimento Prévio do Objeto Noção de profundidade em objetos conhecidos Pode ser problema em objetos desconhecidos Cubo Conhecido Única forma Galho Infinidade de Formas Novo Objeto Desconhecido ???

Introdução à C.G. Percepção Tridimensional – Inform. Monoculares Oclusão Informação da posição relativa dos objetos Também chamado de interposição ou interrupção de contorno Obstrução da visão de um objeto por um outro que está mais próximo do observador e sobre uma mesma direção de visão Quando um objeto A obscurece um objeto B, o cérebro sabe que o objeto A está mais próximo do que o objeto B

Introdução à C.G. Percepção Tridimensional – Inform. Monoculares Densidade das Texturas Baseia-se no fato de que muitos objetos possuem em sua aparência algum tipo de padrão com uma certa regularidade À medida que os padrões aparecem mais densos e menos detalhados, mais distantes estarão do observador

Introdução à C.G. Percepção Tridimensional – Inform. Monoculares Densidade das Texturas (cont.) Baseia-se no fato de que muitos objetos possuem em sua aparência algum tipo de padrão com uma certa regularidade Percepção de Movimento: movimento de esferas

Introdução à C.G. Percepção Tridimensional – Inform. Monoculares Variação da Reflexão da Luz A mudança na intensidade da luz refletida ao longo de uma superfície de um objeto fornece informações sobre a forma e a curvatura da superfície desse objeto Sombras Determinação da posição de um objeto em relação a um piso colocado abaixo deste

Introdução à C.G. Informações ótico-motoras Percepção Tridimensional Fornecidas pelo movimento dos olhos, produzidos pelos dois conjuntos de músculos do globo ocular Tipos: Acomodação Convergência

Introdução à C.G. Acomodação Convergência Percepção Tridimensional – Inform. Ótico-Motoras Acomodação Os músculos dos olhos relaxam ou contraem para mudar o formato do cristalino (as lentes dos olhos) Objetivo: alterar o foco dos objetos projetados na retina em função da distância desses objetos do observador Convergência A vergência mede o grau de rotação dos olhos ao redor do eixo vertical A convergência é o giro dos olhos na direção interna (do nariz) Objetivo: visualizar um objeto mais próximo

Introdução à C.G. Informações Estereoscópicas Percepção Tridimensional Os olhos estão posicionados em lugares diferentes Conseqüência: cada um vê uma imagem de forma diferente Essa diferença é chamada disparidade binocular O cérebro usa estas diferenças para obter a distância relativa dos objetos

Introdução à C.G. Como fornecer uma sensação de Tridimensionalidade??? Percepção Tridimensional Como fornecer uma sensação de Tridimensionalidade??? O sistema deve gerar, ao mesmo tempo, duas imagens diferentes, correspondendo às visões de cada um dos olhos

Introdução à C.G. Como fornecer uma sensação de Tridimensionalidade??? Percepção Tridimensional Como fornecer uma sensação de Tridimensionalidade???

Introdução à C.G. Como fornecer uma sensação de Tridimensionalidade??? Percepção Tridimensional Como fornecer uma sensação de Tridimensionalidade???

Introdução à C.G. Como fornecer uma sensação de Tridimensionalidade??? Percepção Tridimensional Como fornecer uma sensação de Tridimensionalidade???