MONARQUIAS NACIONAIS: PENÍNSULA IBÉRICA

Península Ibérica: um caso singular Processo diferente do ocorrido na França e na Inglaterra A Península era ocupada desde o século 8 pelos árabes

A formação dos Estados da Espanha e de Portugal foram resultado da Guerra da Reconquista Guerra da Reconquista: ibéricos travaram guerra para expulsar os mouros

Península Ibérica: um caso singular Portugal tornou-se Estado independente no século 12 Os reinos espanhóis se unificaram somente no final do século 15 (1492), quando os árabes foram definitivamente expulsos

Monarquia Portuguesa: primeiro Estado Moderno da Europa, aliando os interesses do rei e da burguesia mercantil

Península Ibérica no ano de 1157 P: Portugal L, C, N, A: reinos espanhóis (Leão, Castela, Navarra, Aragão) Almohads: domínios mulçumanos

A Península Ibérica, hoje, é constituída por dois países: Portugal e Espanha.

A formação do Estado português Uma vitória na Guerra da Reconquista: o nobre francês Henrique de Bolonha recebeu do rei de Castela o condado Portucalense e a mão da princesa Teresa O rei de Castela reconheceu Afonso Henriques (filho de Henrique e Teresa) como o primeiro monarca português Política de povoamento e distribuição de pequenas propriedades

A formação do Estado português A Monarquia já nasceu poderosa, pois formou-se a partir da vitória na Guerra da Reconquista O clero e a nobreza usufruíam do Estado Camponeses pagavam altos impostos

A classe emergente de comerciantes marítimos ganhava destaque na economia, porém o rei não a ajudava Camponeses e comerciantes descontentes com os privilégios da nobreza e do clero

Ainda hoje é patrono da Espanha. Estátua de Santiago de Compostela, apelidado de Santiago Matamouros, o patrono dos cristãos na época da Reconquista. Ainda hoje é patrono da Espanha.

“Granada — entrega das chaves da cidade pelo rei Boabdil à rainha Isabel I de Castela”. Pintura de Francisco Pradilla Ortiz, 1882.

A Revolução de Avis (1383-1385) Meados do século 14 em Portugal: crise pela sucessão do trono A fidalguia passou a apoiar João I, Rei de Castela, que queria unir os dois reinos e garantir os privilégios da nobreza A burguesia comercial e marítima se revoltou Indicaram para o trono português o príncipe João (o Mestre de Avis)

A Revolução de Avis (1383-1385) Em 1383, apoiado pelos grupos burgueses, o Mestre de Avis deu um golpe de Estado e assumiu o trono lusitano O rei, com a ajuda dos burgueses, reforçou o exército para impedir qualquer atentado contra a Monarquia Vitória do Mestre de Avis (João I), fundador da segunda dinastia real portuguesa, a Dinastia de Avis

João I, o “Mestre de Avis”, fez parte da segunda dinastia real portuguesa. Reinado: 1385-1433. Pintura do século 15.

Casamento de D. João I com D Casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre, Jean Wavrin (século 15)

Desdobramentos da Revolução de Avis Os reis que sucederam o Mestre de Avis deram continuidade ao projeto político e econômico da burguesia Aplicaram recursos nas atividades marinhas e incentivaram a pesquisa náutica Acúmulo de riquezas no país No século 15, Portugal se tornou uma das potências marítimas da Europa

Ainda hoje, em algumas cidades da Espanha que antes foram dominadas pelos muçulmanos, é possível perceber a influência da arquitetura e da cultura moura. Na foto, uma vista da cidade de Toledo, Espanha.

Questões para discutir: E hoje, ainda existe alguma Monarquia? Ainda existem reis e rainhas? Em quais países eles estão? Qual a função deles no mundo atual?