FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ÁGUAS EM ESCOAMENTO SUPERFICIAL
Advertisements

ST 306 ESTUDO HIDROLÓGICO 1º SEMESTRE
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL – BACIAS HIDROGRÁFICAS
DISCIPLINA – CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL – BACIAS HIDROGRÁFICAS
Bacias hidrográficas – Divisores de água
Características físicas de uma Bacia Hidrográfica
Bacias hidrográficas.   Bacia hidrográfica é a área drenada por um rio ou uma rede de drenagem.   classificação das bacias segundo o escoamento global.
Relação dos parâmetros da precipitação com a vazão de um rio.
CESET - UNICAMP - LIMEIRA
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, HIDROLÓGICA E AMBIENTAL DA BACIA DO CÓRREGO DO GORDO, DOMINGOS MARTINS-ES Alunos: Marcos E. Pires de Azevedo Lopes Teresa.
CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA E AMBIENTAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL JUNHO DE 2004.
Tutorial de exercícios Estatística Básica Utilizando o Excel Delamaro e Marins 2a. Aula - Estatística Descritiva.
E S C O A M E N T O Conceito, Classificação e Formação
CARACTERÍSTICAS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
Iana Alexandra Alves Rufino Professor Adjunto – UFCG
GEOPROCESSAMENTO APLICADO AOS RECURSOS HÍDRICOS – UM ENFOQUE PRÁTICO
Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Edição Vetorial de Ponto, Linha e Polígono
Hidrologia Física Bacia Hidrográfica
Fundamentos Corel Draw Aula I Prof. David Bianchini
Hidrologia Interceptação
Forma da bacia Influência no escoamento • Tempo de concentração
Treinamento do Microsoft® Word 2010
Meio Ambiente e Planejamento Profa. Sueli Bettine
Manejo de bacias hidrográficas
CAPÍTULO 05 – ESCOAMENTO SUPERFICIAL
Hidrologia Definições
Benedito C. Silva IRN UNIFEI
HIDROGRAMA Revisão e Exercícios Hidrologia.
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
DESENHO TÉCNICO AUTOCAD
GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS
Benedito C. Silva IRN UNIFEI
Ii - Erosão Fluvial Facilitada pela desproteção da calha e pelo aumento do ES; Ocorrência no ano: TC; Tipos de processos erosivos da calha: corrosão, corrasão,
BACIAS HIDROGRÁFICAS.
FACULDADE SUDOESTE PAULISTA
CONDUTOS LIVRES Conceito:
Escoamento Superficial
Problema Selecionar todos os lotes desocupados (sem uso) no bairro da prata, que possuam uma declividade baixa e uma boa área útil para a implantação/construção.
HIDROGRAMA DE ESCOAMENTO
1 INTRODUÇÃO A água é um recurso natural importante para qualquer atividade humana e animal. É importante que o engenheiro saiba utilizar este recurso.
Dinâmica das bacias hidrográficas
Adobe Photoshop É um software usado para edição de imagens, at é considerado principalmente pelos fotógrafos um dos melhores editores de imagens. O.
ESCOAMENTO SUPERFICIAL
REVISÃO DE CONCEITOS E MÉTODO RACIONAL PARA CÁLCULO DE VAZÃO
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS ENCHENTES
FIGURA 8: Hidrogramas para uma bacia urbanizada e uma natural
Estruturas de dados Tabela Vectorial Matricial Rede triangular irregular.
Prof. Thiago Batista Campos
Bacia hidrográfica Área de captação natural dos fluxos de água, originados a partir da precipitação que faz convergir para um único ponto de saída, seu.
Benedito C. Silva IRN UNIFEI
Sinuosidade do curso d’água principal
Fundamentos Aula II Prof. David Bianchini Profa. Luana M Zwanziger
i) Elementos de estruturação da calha fluvial
Para iniciar um (novo) trabalho clique em arquivo > novo (ctrl + n)
Geoprocessamento Produtos derivados.
Modelos de Escoamento Superficial
Fernanda de Paula Andrade
Modelos Hidrológicos EHD222 - Modelagem Hidrológica Aplicada
DRENAGEM NATURAL Toda bacia hidrográfica possui uma rede de drenagem natural Essa rede conduz parte das chuvas, degelo ou outras fontes de água, para outras.
Distribuição da água doce e salgada na Terra.
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS ENCHENTES
Profª Juliana Schivani GRÁFICOS.
Ciclo Hidrológico.
Prof. Eudes José Arantes
Recursos Hídricos Superficiais
Bacia Hidrográfica Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá.
ESQUEMA GERAL DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA
Transcrição da apresentação:

FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO Mosar Faria Botelho

Ferramentas úteis no AutoCad Criar um Polígono automaticamente Delimitar a área que deseja criar o polígono. DRAW->Boundary->PickPoint Clique dentro da área delimitada e ENTER.

Ferramentas úteis no AutoCad Extend – Estender uma linha até atingir uma linha base. 1. Pressione o Botão. 2. Selecione a linha que servira como referencia para esticar a linha. 3 Clique na extremidade que deseja esticar até a base de referencia. Trim – Recortar a partir de uma base. 1. Pressione o Botão. 2. Selecione a linha que servira como referencia para corte. 3 Clique na extremidade que deseja recortar. Move – Mover objeto a partir de um ponto base. 1. Pressione o Botão. 2. Selecione o Objeto. 3. Selecione a extremidade do objeto que deseja fixar como base 3. Clique no local destino da remoção. Offset – reproduzir elemento a uma determinada distância. 1. Pressione o Botão. 2. Selecione o objeto 3. Insira a distancia a reproduzir o objeto selecionado 4. Clique na direção que deseja realizar a reprodução.

Ferramentas úteis no AutoCad Caso algum elemento (linha, Polígono, Ponto) venha a desaparecer, basta solicitar que os objetos fiquem a frente da imagem. Selecione os objetos que deseja trabalhar. Siga as instruções ao lado. O mesmo pode ser realizado com a imagem enviando-a para trás dos objetos.

Ferramentas úteis no AutoCad Criando Layer para cada Classe Muda a Cor do Layer Apaga o Layer

Ferramentas úteis no AutoCad PAN – Mover a tela para a direção desejada. Basta pressionar o botão e então pressionar o botão esquerdo e segurar arrastando a tela na direção desejada. Salvar Arquivo ZOO TIME – Da mesma forma como o PAN porem agora arrastando para cima ou para baixo aumentando ou diminuindo o ZOO sobre os objetos. ZOOM WINDOW. Realiza uma aproximação aos objetos dentro do retângulo que irá determinar. Portanto após selecionar o botão construa um retângulo na tela onde deseja que o software aproxime para visualização.

Ferramentas úteis no AutoCad Linha Ponto Retângulo Polilyne – Polilinha que irá utiilzar para a construção de polígonos fechados. Importante que após realizar a vetorização dos limites do objeto, para a construção de um poligono, encerre sua vetorização com o botão direito selecionando a opção CLOSE.

Cartografia Temática

Bacias Hidrográficas “Bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente, drenada por um curso d’ água ou um sistema conectado de cursos d’ água, dispondo de uma simples saída para que toda vazão efluente seja descarregada (VIESSMAN, HARBAUGH e KNAPP (1972)” A bacia hidrográfica destaca-se como região de efetiva importância prática devido a simplicidade de que oferece na aplicação do balanço hídrico.

Bacias Hidrográficas Divisores de água “Linha de separação que divide as precipitações em bacias vizinhas, encaminhando o escoamento superficial para um ou outro sistema fluvial”

Na prática é limitar a bacia a partir de curvas de nível Bacias Hidrográficas Divisores de água São 3 os divisores de uma bacia Geológico: Formações rochosas - os estratos não seguem um comportamento sistemático e a água precipitada pode escoar antes de infiltrar. Geológico Freático Topográfico Freático: devido as alterações ao longo das estações do ano. Na prática é limitar a bacia a partir de curvas de nível

Bacias Hidrográficas Forma da bacia Após ter seu contorno definido, a bacia hidrográfica apresenta um formato. Este formato tem uma influência sobre o escoamento global. Este efeito pode ser demonstrado através da apresentação de 3 bacias de formatos diferentes, porém de mesma área e sujeitas a uma precipitação de mesma intensidade.

Bacias Hidrográficas Forma da bacia Dividindo-as em segmentos concêntricos, dentro dos quais todos os pontos se encontram a uma mesma distância do ponto de controle, a bacia de formato A levará 10 unidades de tempo (digamos horas) para que todos os pontos da bacia tenham contribuído para a descarga (tempo de concentração). A bacia de formato B precisará de 5 horas e a C, de 8,5 horas. Assim a água será fornecida ao rio principal mais rapidamente na bacia B, depois em C e A, nesta ordem.

Bacias Hidrográficas Indices Gravelius propôs dois índices: Coeficiente de compacidade (Kc) Fator de forma (Kf) . É a relação entre os perímetros da bacia e de um círculo de área igual a da bacia Coeficiente de compacidade (Kc) Um coeficiente mínimo igual a 1 corresponderia à bacia circular; portanto, inexistindo outros fatores, quanto maior o Kc menos propensa à enchente é a bacia.

Bacias Hidrográficas Indices Gravelius propôs dois índices: Coeficiente de compacidade (Kc) Fator de forma (Kf) . É a relação entre a largura média da bacia (L) e o comprimento axial do curso d’ água (L). Fator de forma (Kf) O comprimento “L” é medido seguindo-se o curso d’ água mais longo desde a cabeceira mais distante da bacia até a desembocadura A largura média é obtida pela divisão da área da bacia pelo comprimento da bacia

Bacias Hidrográficas Indices Fator de forma (Kf) Uma bacia com Kf baixo, ou seja, com o L grande, terá menor propensão a enchentes que outra com mesma área, mas Kf maior. Isto se deve a fato de que, numa bacia estreita e longa (Kf baixo), existirá menor possibilidade de ocorrência de chuvas intensas cobrindo simultaneamente toda a sua extensão.

Bacias Hidrográficas

Bacias Hidrográficas

Bacias Hidrográficas TRABALHO 03 Vetorizar todos os rios existentes no múnicipio; Delimitar a Bacia; Classificar os rios Horton (1945) Strahler Coeficientes da Bacia Compacidade Forma Drenagem

Bacias Hidrográficas O sistema de drenagem Uma bacia bem drenada tem menor tempo de concentração, ou seja, o escoamento superficial concentra-se mais rapidamente e os picos de enchente são altos.

Bacias Hidrográficas O sistema de drenagem Os padrões de drenagem Terrenos aluviais; Zonas de erosão, onde se observa pouco ou nada da influência estrutural sobre a rede de drenagem; Zonas de erosão, onde a influência estrutural é evidente. As características de uma rede de drenagem podem ser razoavelmente descritos pela ordem dos cursos d’ água, densidade de drenagem, extensão média do escoamento superficial e sinuosidade do curso d’ água.

Bacias Hidrográficas O sistema de drenagem Os padrões de drenagem Zonas de erosão, onde se observa pouco ou nada da influência estrutural sobre a rede de drenagem; Zonas de erosão, onde a influência estrutural é evidente.

Classificação proposta por HORTON (1945): Bacias Hidrográficas O sistema de drenagem Ordem dos cursos d’ água Classificação proposta por HORTON (1945):

Classificação proposta por HORTON e modificado por Strahler: Bacias Hidrográficas O sistema de drenagem Ordem dos cursos d’ água Classificação proposta por HORTON e modificado por Strahler:

Bacias Hidrográficas

Bacias Hidrográficas

Bacias Hidrográficas Densidade de drenagem (Dd) A densidade de drenagem (Dd) é o índice que indica o grau de desenvolvimento do sistema de drenagem, ou seja, fornece uma indicação da eficiência da drenagem da bacia A densidade de drenagem é definida pela relação entre o somatório dos comprimentos de todos os canais da rede e a área da bacia Segundo VILLELA & MATTOS (1975), este índice varia de 0,5 km/km2 para bacias com drenagem pobre a 3,5 ou mais para bacias bem drenadas.

Bacias Hidrográficas Exercício A bacia hidrográfica do Rio Turvo Sujo apresenta os seguintes dados A = 406,437 Km2 P = 140,930 Km2 Área da Bacia Perímetro da Bacia L = 145,857 Km Largura do Maior Rio Lt = 1883,336 Km; Somatório dos comprimentos de todos os canais da rede (Km)

Bacias Hidrográficas Quanto maior o Kc menos propensa à enchente é a bacia (coeficiente mínimo igual a 1 corresponderia à bacia circular; ) Uma bacia com Kf baixo, ou seja, com o L grande, terá menor propensão a enchentes que outra com mesma área, mas Kf maior. Isto se deve a fato de que, numa bacia estreita e longa (Kf baixo), existirá menor possibilidade de ocorrência de chuvas intensas cobrindo simultaneamente toda a sua extensão. Índice varia de 0,5 km/km2 para bacias com drenagem pobre a 3,5 ou mais para bacias bem drenadas.

Bacias Hidrográficas Defina os limites de pelo menos 3 subbacias; Classifique os cursos d’água segundo HORTON e Strahler.

Bacias Hidrográficas Análises Morfométricas Método da análise morfométrica, consiste na caracterização de parâmetros morfológicos, tais como: densidade hidrográfica, densidade de drenagem, gradiente de canais, índice de sinuosidade, entre outros. Tais parâmetros explicitam os indicadores físicos da bacia, caracterizando suas homogeneidades.

Bacias Hidrográficas Análises Morfométricas Alguns parâmetros morfométricos A - Quanto à Forma da Bacia Hidrográfica Relação de Relevo, Densidade Hidrográfica, Densidade de Drenagem; B - Quanto aos Componentes da Rede Hidrográfica Coeficiente de manutenção, Gradiente de Canais; C - Quanto aos Parâmetros Combinados Índice de Circularidade; Índice de Sinuosidade;

Bacias Hidrográficas Análises Morfométricas Relação de Relevo Esse parâmetro estabelece a relação entre a diferença de altitudes máxima e mínima na bacia e o comprimento total do canal principal (Schumm, 1956). Densidade Hidrográfica Esse parâmetro relaciona o número de rios ou canais com a área da bacia hidrográfica. Em outras palavras, expressa a magnitude da rede hidrográfica, indicando sua capacidade de gerar novos cursos d'água em função das características pedológicas, geológicas e climáticas da área (Freitas, 1952) Densidade de Drenagem Esse índice relaciona o comprimento total dos canais com a área da bacia de drenagem.

Bacias Hidrográficas Análises Morfométricas Coeficiente de manutenção Esse parâmetro fornece a área mínima necessária para a manutenção de um metro de canal de escoamento. Gradiente de Canais Esse índice é a relação entre a cota máxima e o comprimento do canal principal expresso em porcentagem. A sua finalidade é indicar a declividade dos cursos d'água.

Bacias Hidrográficas Análises Morfométricas Índice de Circularidade Esse índice representa a relação entre a área total da bacia e a área de um círculo de perímetro igual ao da área total da bacia, que, na expansão areal, melhor se relaciona com o escoamento fluvial. Índice de Sinuosidade Relaciona o comprimento verdadeiro do canal (projeção ortogonal) com a distância vetorial (comprimento em linha reta) entre os dois pontos extremos do canal principal (Schumm, 1963). Valores próximos a 1,0 indicam que o canal tende a ser retilíneo. Já os valores superiores a 2,0 sugerem canais tortuosos e os valores intermediários indicam formas transicionais, regulares e irregulares. Sabe-se, entretanto, que a sinuosidade dos canais é influenciada pela carga de sedimentos, pela compartimentação litológica (tipo de rocha), estruturação geológica e pela declividade dos canais