Pai Natal! Não te esqueças de mim, Autor: Norbert Landa

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Pai Natal! Não te esqueças de mim, Autor: Norbert Landa
Advertisements

“Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança.” Lm
Tradução livre de “The little old lady who was not afraid of anyting”, de Linda Williams, por Maria Jesus Sousa (Juca) Apresentação formatada com imagens.
“Depois de dizer isso, Jesus bradou em alta voz: Lázaro, venha para fora! O morto saiu, com as mãos e os pés envolvidos em faixas de linho, e o rosto.
HENRIQUE E O LÁPIS COR DE ROSA Conto traduzido e adaptado por Maria Jesus Sousa (Juca) a partir do original “Harold and the purple crayon”, de Crockett.
O PEIXINHO QUE DESCOBRIU O MAR
O PATINHO QUE NÃO COMIA LEGUMES
A Prima Vera Uma história de: Juca.
Era a noite antes do Natal…
O Sebastião e o seu nariz…
A Gotinha Medrosa.
A PARTIR DO PRÓXIMO AMANHECER
DÚVIDA ou CONFIANÇA ? Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação.
A Loucura.
Que tenhas um bom dia Benjamin Disraeli
A Loucura.
Agrupamento de Escolas
A bruxa Mimi Korki Paul Valerie Thomas.
O RATO E O LÁPIS História partilhada por Teresa Terra
Um beijo na mão História adaptada a partir do livro "The kissing hand" por M. Jesus Sousa (Juca)
A PEQUENA FOLHA AMARELA
NATAL DE QUEM?. NATAL DE QUEM? - Não esqueças o colorau, o azeite e o bolo-rei! - Está bem, eu sei!   Mulheres atarefadas  tratam do bacalhau, do.
ESPERO QUE ESTA MENSAGEM
DESEJO O SUFICIENTE PARA VOCÊ!
A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6
Passado por: Adaptado para slide por:
Nada na vida acontece em vão
A PARTIR DO PRÓXIMO AMANHECER
Que tenhas um bom dia Benjamin Disraeli
A PARTIR DO PRÓXIMO AMANHECER
Korki Paul e Valerie Thomas
Animação da Leitura HORA DO CONTO.
DÚVIDA ou CONFIANÇA ? Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação.
Você Realmente Confia em Deus?
Aumente o Som SACUDINDO A TERRA.
Nada na vida acontece em vão
Eu acho que a gente vive tão mal, que às vezes a gente precisa perder as pessoas pra descobrir o valor que elas têm. Às vezes as pessoas precisam morrer.
O PATINHO QUE NÃO COMIA LEGUMES
Tita, a coelhinha diferente…
Ano Paulino.
Amigos São Estradas. É uma bela mensagem, mas observe as imagens, veja que belo trabalho feito com as mãos.
Korki Paul e Valerie Thomas
O ateu.
Muito belo e significante!!!
Você Realmente Confia em Deus?
Animação da Leitura HORA DO CONTO.
Nada na vida acontece em vão
Rotina....
Animação da Leitura HORA DO CONTO.
Muito belo e significante!!!
Uma prenda de Natal UmaM. Christina Butler
Animação da Leitura HORA DO CONTO.
Aumente o Som SACUDINDO A TERRA.
Animação da Leitura HORA DO CONTO.
Animação da Leitura HORA DO CONTO.
e a partir daí começaram a viver um grande amor.
O Sapo encontra um amigo
Animação da Leitura HORA DO CONTO.
História adaptada por Maria Jesus Sousa (Juca)
Xico, O campeão da reciclagem
Nada na vida acontece em vão
Animação da Leitura HORA DO CONTO.
A Nuvem e a Duna Paulo Coelho Ria.
Rotina....
O Coelho que não era de Páscoa.
Amigos São Estradas. É uma bela mensagem mais observe as imagens veja que belo trabalho feito com as mãos.
A PARTIR DO PRÓXIMO AMANHECER
A PARTIR DO PRÓXIMO AMANHECER
Nada na vida acontece em vão
Transcrição da apresentação:

Pai Natal! Não te esqueças de mim, Autor: Norbert Landa Ilustrador: Marlis Scharff-Kniemeyer

No Inverno, não há no vale dos ursos nem cogumelos, nem amoras, nem o mel das abelhas. Em vez disso, só há neve, neve e mais neve… É por isso que, nessa altura, todos os ursos, grandes e pequenos, vão para a cama e fazem o seu sono de Inverno. Por outras palavras: vão hibernar.

Passam a época da neve, do frio e do Natal a dormir e só voltam a acordar quando chega a Primavera com o tempo mais quentinho. Mas será que este ano todos os ursos foram hibernar? Não, nem todos!

Pela janela via-se que lá fora o Inverno era rigoroso Pela janela via-se que lá fora o Inverno era rigoroso. Estava na hora de os ursos dormirem. O ursinho Simão dava voltas e mais voltas na cama, mas não havia maneira de conseguir dormir. Havia uma coisa que não lhe saía da cabeça…

Então, o Simão levantou-se e puxou a orelha da Mamã Ursa. – Tens a certeza que o Pai Natal não se vai mesmo esquecer de mim? E se quando acordarmos, na Primavera, ele não tiver vindo cá, o que é que eu faço? – Descansa, meu pequenino. Tenho a certeza que o Pai Natal não se vai esquecer de ti. Não te preocupes. Ele virá de certeza. E agora volta para a cama, por favor! – disse a Mamã Ursa, ensonada.

Mas o Simão já não conseguia dormir Mas o Simão já não conseguia dormir. Foi sorrateiramente até à cozinha e encheu a sua sacola com bolachas e biscoitos. É que o Simão tinha uma ideia! Pôs o seu gorro quentinho, um cachecol ao pescoço e também pegou no seu cobertor. Depois escapou-se de casa e saiu para a floresta.

Como brilhava a neve à luz da Lua! O Simão caminhava com dificuldade. E, de repente – pumba! –, ficou enterrado até à barriga e descobriu como a neve podia ser profunda. – Hi, hi, hi! – riu-se o Avô Lobo. O Simão assustou-se. – O que é que estás aí a fazer? – perguntou ele. – Eu? - disse o Avô Lobo. – Estou a ver a Lua cheia. Sempre que a vejo sinto vontade de uivar. Mas… e tu? O que estás a fazer cá fora, em pleno Inverno e a meio da noite? Tu devias estar na cama!

O Simão conseguiu sair do buraco em que tinha caído, sacudiu a neve que tinha agarrada à barriga e disse: – É que eu quero acenar ao Pai Natal quando ele passar no seu trenó. Assim ele vai ver-me e não se vai esquecer de mim! – Hi, hi, hi!– O Pai Natal não se esquece de ninguém. Podes acreditar em mim, Simão!

“Como é que o velho lobo pateta pode saber uma coisa dessas “Como é que o velho lobo pateta pode saber uma coisa dessas?”, pensou o Simão. Então, começou a subir a colina com alguma dificuldade. Ao passar pelo carvalho de tronco grosso, onde morava a família dos ratos, ouviu qualquer coisa e parou.

De repente, um ratinho pôs o focinho fora da porta que ficava no meio das raízes e gritou: – É o Pai Natal! Vamos depressa para dentro! – Vem aí o Pai Natal, o Pai Natal! – chiaram muitas vozinhas de ratos felizes. – Ratos! – disse o Simão. – Eu não sou o Pai Natal.

O Simão continuou o seu caminho, ouvindo de novo os ratos a chiarem. – Agora foi-se embora! – gemiam eles. – O Pai Natal esqueceu-se de nós! Ai, ai, ai! “Afinal, os ratos também têm medo de ser esquecidos”, pensou o Simão. “Tenho mesmo de encontrar o Pai Natal!”

Algum tempo depois, o Simão chegou finalmente ao cimo da colina Algum tempo depois, o Simão chegou finalmente ao cimo da colina. A Lua brilhava e várias estrelas cadentes cruzavam o céu escuro. Se calhar uma dessas estrelas cadentes era o Pai Natal com o seu trenó. Será que ele estava nesse momento a olhar cá para baixo e viu o pequeno ursinho? Sem perder tempo, pegou no seu cobertor e pôs-se a agitá-lo ao vento.

Mas nada aconteceu! Por fim, o Simão resolveu estender o seu cobertor, sentou-se nele e ficou a olhar para o céu, à espera. Esperou, esperou, esperou… e nada!

À medida que o tempo ia passando, o Simão ia ficando cada vez mais triste. E depois começou também a ficar com fome e o seu estômago começou a fazer barulhos. Então, abriu a sua sacola e desatou a comer bolachas. De repente, lembrou-se dos ratos que viviam no carvalho de tronco grosso. De certeza que estavam muito tristes no seu buraco, e também cheios de fome.

De repente, lembrou-se dos ratos que viviam no carvalho de tronco grosso. De certeza que estavam muito tristes no seu buraco, e também cheios de fome. “Coitadinhos dos ratinhos!”, pensou o Simão. Arrumou as suas coisas e deslizou a toda a velocidade até lá abaixo, ao pé do carvalho, onde um fraco raio de luz iluminava a noite.

O ursinho Simão abriu um pouco mais a porta da casa dos ratinhos e disse: – Olá, ratinhos! Não tenham medo. O Pai Natal não se esqueceu de vocês! Depois tirou todas as bolachas e biscoitos da sacola, empurrou-as para dentro da sala dos ratinhos e ficou a ouvir. Mas que alegre chiadeira! Os ratinhos cantavam e dançavam, felizes.

O Simão teria gostado de ficar ali toda a noite O Simão teria gostado de ficar ali toda a noite. Mas, de repente, lembrou-se de uma coisa. O seu coração começou a palpitar. “E se o Pa…” Toca mas é a correr para casa! – Que pena – disse o Avô Lobo. – agora perdeste uma coisa! Mas ele nem parou: só acenou e continuou a correr.

Ao chegar a casa, o Simão viu uma coisa espantosa Ao chegar a casa, o Simão viu uma coisa espantosa. Ficou parado como se estivesse pregado ao chão. Havia ali marcas. Marcas de um trenó. Marcas de botas. Marcas de renas!

Olhou para o céu e viu um rasto luminoso que se estendia pelo céu fora Olhou para o céu e viu um rasto luminoso que se estendia pelo céu fora. Depois o rasto desapareceu. O Simão foi a correr para casa.

Afinal, o Pai Natal não se tinha esquecido dele! Muito admirado, o Simão olhou para todos aqueles presentes e embrulhos. – Vou abrir um – murmurou ele. – Só um. O maior de todos. Depois vou para a cama!

O Simão abriu o embrulho maior, sem fazer barulho nenhum para que a Mamã Ursa não acordasse. Estava radiante! E nem conseguia dizer o que lhe dava mais alegria: o facto de o Pai Natal não se ter esquecido dele ou a grande alegria que ele próprio tinha dado aos ratinhos? Ou seria o facto de o Pai Natal lhe ter trazido um ursinho de peluche?

Fosse por que fosse, o certo é que o Simão estava radiante Fosse por que fosse, o certo é que o Simão estava radiante. Abraçou o seu coelhinho com força e levou-o consigo para a cama. Depois adormeceu e ficou a dormir até à Primavera como todos os outros ursos.

Fim