DOMINGO DA DIVINA MISERICORDIA

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Cada Domingo é Dia do Senhor Ressuscitado... Vivendo o clima de Páscoa, reunimo-nos em nome de Jesus, para proclamar a nossa fé na Ressurreição. A liturgia.
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SOLENIDADE SANTA MARIA MÃE DE DEUS
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Nas Leituras bíblicas da liturgia de hoje (18/04/2015) ressoa duas vezes a palavra «testemunhas». A primeira vez é dita por Pedro: ele, depois da cura.
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Testemunhas.
TEXTOS BÍBLICOS I LEITURA – 2 Sam 7,1-5.8b-12.14a.16 SALMO– Salmo 88 (89) II LEITURA – Rom 16,25-27 EVANGELHO – Lc 1,26-38.
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Transcrição da apresentação:

DOMINGO DA DIVINA MISERICORDIA 2º DOMINGO DA PÁSCOA, 12 DE ABRIL DE 2015

«Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». TEXTOS BÍBLICOS I LEITURA – At 4,32-35 SALMO 117 (118) II LEITURA– 1 Jo 5,1-6 EVANGELHO – Jo 20,19-31

A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.

Na primeira leitura temos, numa das “fotografia” que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.

A comunidade cristã é uma família unida, onde os irmãos têm “um só coração e uma só alma”. Tal fato resulta da adesão a Jesus: seria um absurdo aderir a Jesus e ao seu projeto e, depois, conduzir a vida de acordo com mecanismos de divisão, de afastamento, de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência…

A minha comunidade cristã é uma comunidade de irmãos que vivem no amor, ou é um grupo de pessoas isoladas, em que cada um procura defender os seus interesses, mesmo que para isso tenha de magoar e de espezinhar os outros? No que me diz respeito, esforço-me por amar todos, por respeitar a liberdade e a dignidade de todos, por potenciar os contributos e as qualidades de todos?

A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d’Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.

Amar a Deus e aderir a Jesus implica, na perspectiva do autor da Primeira Carta de João, o amor aos irmãos. Quem não ama os irmãos, não cumpre os mandamentos de Deus e não segue Jesus. É preciso que a nossa existência – a exemplo de Jesus – seja cumprida no amor a todos os que caminham pela vida ao nosso lado, especialmente aos mais pobres, aos mais humildes, aos marginalizados, aos abandonados, aos sem voz.

O amor total e sem fronteiras, o amor que nos leva a oferecer integralmente a nossa vida aos irmãos, o amor que se revela nos gestos simples de serviço, de perdão, de solidariedade, de doação, está no nosso programa de vida?

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta dele que a comunidade se estrutura e é dele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

BILHETE DE EVANGELHO. Apenas Jesus viveu a sua passagem da morte à vida. Os seus discípulos vão passar do medo à alegria e à paz, basta-lhes uma palavra – “a paz esteja convosco” – e verem as chagas ainda visíveis no Ressuscitado. Basta-lhes um sopro, o do Espírito de Cristo, para se tornarem embaixadores da reconciliação.

“Ele ressuscitou verdadeiramente!” Tomé vai passar da dúvida à fé, basta-lhe ver e tocar o que Cristo lhe oferece, então ele crê. “Há muitos outros sinais” cumpridos pelo Ressuscitado, precisa o evangelista, mas os que aqui são referidos são-no para que nós mesmos passemos do questionamento à afirmação : “Ele ressuscitou verdadeiramente!” E isto para que O reconheçamos hoje, porque Ele não cessa de fazer sinal ainda e sempre.

Marineves Marina