Movimentos sociais na República Velha

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Movimentos sociais na República Velha
Transcrição da apresentação:

Movimentos sociais na República Velha

MOVIMENTOS SOCIAIS RURAIS Messiânicos Revolta de Canudos Revolta do Contestado Cangaço URBANOS Revolta da Vacina Revolta da Chibata O anarcossindicalismo

eram MONARQUISTAS ?? a guerra de Canudos 1893-97 Movimento messiânico ligado à posse de terra Liderado por Antonio Conselheiro Fundou no norte da Bahia, o Arraial de Belo Monte, numa fazenda abandonada Vida comunitária Os sertanejos eram contra o casamento civil e os impostos municipais criados 1893-97 eram MONARQUISTAS ??

Canudos ameaça os fazendeiros os fazendeiros estavam privados de mão-de-obra e de votos de cabresto a vida em Canudos era um sistema alternativo à exploração dos fazendeiros a Igreja via na religiosidade de Conselheiro uma ameaça à instituição foram acusados de conspirar contra a República ( recém-formada) massacrados pelas tropas do governo Euclides da Cunha escreve OS SERTÕES

PR - SC Guerra do Contestado 1912-16

Região do Contestado: assim nomeada por divergências entre Paraná e Santa Catarina, pelos limites interestaduais Falta de emprego, de terras e pobreza Exploração pelos fazendeiros de erva-mate Construção da ferrovia Brasil Railway e desapropriação de posseiros Instalação de madeireiras como a Southern Brazil umber & Co e desapropriação de posseiros fatores

Os revoltosos, por rasparem a cabeça, eram conhecidos como "pelados" Desenvolvimento de catolicismo rústico representado pelos monges José Maria e João Maria Governo, Igreja e grandes proprietários, preocupados com aumento da comunidade, mandam dispersar utilizando violência nas comunidades rebeldes ou “vilas santas” Repressão violenta: 6 mil soldados enviados Massacre dos sertanejos ( 20 mil mortos) João Maria Os revoltosos, por rasparem a cabeça, eram conhecidos como "pelados"

O CANGAÇO ( 1870-1930) Banditismo social Nordeste Crescimento da miséria e da violência (grande seca de 1877 a 1899) Resistência natural de sociedades rurais em desagregação diante do avanço do capitalismo O bandido social é um fora da lei, não tem projeto revolucionário e às vezes se coloca ao lado dos proprietários Destaque: bando de Lampião (1897-1938, Virgulino Ferreira da Silva) Declínio a partir de 1930 Estado centralizador declínio do controle político dos coronéis Industrialização do SE e migração de mão-de-obra

ORIGENS DO CANGAÇO Miséria, seca Violência policial e injustiças Exploração Laços de compadrio entre fazendeiros e vaqueiros Disputas familiares e vingança "Se entrega Corisco, eu não me entrego não, eu não sou nenhum passarinho pra viver lá na prisão... ai, ai, meu Deus eu não me entrego não que eu não sou nenhum passarinho pra viver lá na prisão. " "Acorda, Maria Bonita acorda, vem fazer café, que o dia já está raiando, e a milícia já está de pé."

A Revolta da Vacina - 1904 Movimentos Urbanos Reforma urbana e modernizadora no Rio de Janeiro Desapropriações dos cortiços para abrir avenidas Alta do custo de vida, e dos aluguéis Governo combate peste bubônica, febre amarela e varíola Governo torna a vacina obrigatória População se rebela e luta contra a polícia O governo realizava obras públicas que “limpavam” o centro da cidade da “infecção” da pobreza

A vacinação obrigatória melhorou as condições sanitárias da cidade Pressionada pela inflação e alta dos aluguéis, a população carioca rebelou-se Barricadas erguidas, prédios depredados, bondes incendiados, lojas saqueadas Grande número de feridos e numerosas prisões e deportação para o Acre A vacinação obrigatória melhorou as condições sanitárias da cidade

REVOLTA DA CHIBATA RJ - 1910 FATORES Disciplina rigorosa e maus-tratos dos marinheiros, em sua maioria negros e mulatos Trabalho duro e excessivo Alimentação deficiente e baixos soldos Punição com chibatas pelas menores faltas A REVOLTA Marinheiros tomam o couraçado Minas Gerais e se rebelam contra oficiais Líder: marinheiro João Cândido, negro Ameaça de bombardear o Rio de Janeiro caso as reivindicações não fossem aceitas Governo cede aparentemente, mas a represália é duríssima - prisões e longas penas

A questão operária Operários no RJ, 1890

DESENVOLVIMENTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NO EIXO RIO-SÃO PAULO

PRESENÇA ESTRANGEIRA ENTRE O OPERARIADO

A industrialização e o operariado Longas jornadas Baixos salários Inexistência de legislação trabalhista Freqüentes acidentes de trabalho Exploração do trabalho feminino e infantil Péssimas condições de moradia Alto custo de vida Predomínio da indústria de bens de consumo não duráveis Desenvolvimento da indústria têxtil Localização concentrada na Região Sudeste Capitais advindos da cafeicultura e de famílias de imigrantes Industrialização por substituição das importações durante a Primeira Guerra Mundial Desvalorização da moeda nacional resulta em protecionismo alfandegário involuntário

FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO OPERARIADO MOVIMENTO OPERÁRIO Importação das idéias socialistas e principalmente anarquistas INFLUÊNCIA DO ANARCOSINDICALISMO Contra o Estado, a burguesia e o capitalismo Organização dos operários em sindicatos FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO OPERARIADO Associações de ajuda mútua e cooperativas Criação de jornais operários Greves, comícios, protestos, passeatas Sindicatos Cursos culturais Criação da COB – Confederação Operária Brasileira – 1906 REINVIDICAÇÕES TRABALHISTAS

o movimento não é em âmbito nacional a greve de 1917 Contexto Histórico: 1ª Guerra Mundial, carestia e escassez Início da greve na indústria têxtil Morte de sapateiro anarquista em confronto com a polícia - São Paulo paralisado Reivindicações: aumento salarial, proibição do trabalho infantil, proibição do trabalho noturno p/ mulheres e menores de 18, jornada de 8 horas, etc. Reivindicações parcialmente atendidas Concentração do movimento : SP e RJ o movimento não é em âmbito nacional

Repressão policial: “ A questão operária é caso de polícia” Expulsão de líderes operários estrangeiros ( Lei Adolfo Gordo – 1907)