By A Curitiba dos anos dourados À medida que os anos vão se passando, existe nas pessoas a tendência de um certo saudosismo. Essa manifestação.

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Transcrição da apresentação:

By A Curitiba dos anos dourados

À medida que os anos vão se passando, existe nas pessoas a tendência de um certo saudosismo. Essa manifestação costuma aparecer da maturidade em diante, quando perdemos, praticamente, o contato com a maior parte dos nossos antigos amigos, que fizeram parte do nosso mundo de então. De repente, damo-nos conta, parece que passaram por entre os dedos de nossas mãos as fases mais bonitas de nossas vidas, e só vemos no chão algumas migalhas que sobraram, e quase não podemos mais pegá-las. Foram os anos dourados que se transformaram na prata dos nossos cabelos.

- Olha a batatinha, o repolho, o aipim, o leite fresco, os ovos... Com esta ladainha costumávamos acordar na Curitiba de antigamente. Eram as carrocinhas de colonos que vendiam suas mercadorias. A carrocinha parava nas ruas estreitas de paralelepípedo, já meio lustroso pelo ir e vir e em sua volta as donas de casa faziam suas compras. Quando me refiro aos antigos tempos, estou vendo a época dos anos dourados em Curitiba, lá pelos idos das décadas de 40 a 50.

Naquele tempo, Curitiba tinha geralmente os invernos frios e chuvosos. Daqueles que doíam nos ossos. As quatro estações eram, entretanto, bem mais definidas que nos tempos de agora. Inverno era inverno. O verão mais fresco e os tempos, digamos que parece que eram melhores e mais agradáveis. Pelo menos a gente sentia assim. No domingo a ordem era mais ou menos assim: - Levanta garoto... quem não vai à missa não vai à matinê. A gente se vestia e lá ia para a igreja, que na época, basicamente era a Catedral na praça Tiradentes.

Quando nos vestíamos, procurávamos nos arrumar o melhor possível. O sapato superlustrado, a camisa bem passadinha e a calça, ah!... a calça tinha que estar bem vincada. Quando saíamos da Catedral, não havia dúvida, íamos direto para a velha e estreita Rua XV. Que friozinho na barriga para ver as meninas. Ainda me recordo. Os garotos ficavam nas calçadas, encostados nas paredes e vitrines das grandes lojas, a casa Kopp, casa Cristal, bar Pérola, cine Ópera, cine Avenida, Brás Hotel, casa Leutner e assim era.

As meninas, arrumadíssimas e perfumadas, desfilavam pelas calçadas e lá estávamos nós deslumbrados, flertando com cada uma que passava e esperando a volta daquelas que nos davam bola. Quando dava no jeito, conseguia- se falar com alguma delas o que já era para nós uma grande vitória e a oportunidade de marcarmos uma matinê em um dos cinemas no domingo à tarde. Tudo isso, era envolvido por um clima extremamente romântico.

Praticamente já era uma realização emocionante. Na matinê, com a mão tremendo, arriscava-se um primeiro toque, tentando pegar na mãozinha da menina. O coração acelerado, no transcorrer do filme e num lance qualquer de riso, susto, ou outra passagem de impacto, arriscava- se pegar na mão dela. Pronto. Estávamos de mãos dadas. Daí em diante, parecia até que havíamos roubado algo proibido. Que sensação, que novidade, que coisa fantástica era este simples e singelo contato de juventude nos anos de então.

Aqueles eram os anos em que os namorados escreviam os nomes com canivete, em dois corações no tronco de uma árvore qualquer, em um canto de uma praça. Tudo se desfez no tempo, e dos romances lindos, só sobrou mesmo aquilo que gravamos, e por crescer o tronco, ia sempre subindo. Hoje, como diriam os poetas, os corações se ocultam entre os ramos, onde um par de sabiás o ninho construindo, realizam entre canções os sonhos que sonhamos.

Texto: Sady Ricardo dos Santos Autor dos livros – Viva mais e melhor e O Carrossel da Vida Música: Rudolph Bial Geistinger Polka Formatação: Vera Lúcia de Siqueira