Parte II Prof. Eduardo Parente Ribeiro

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Transcrição da apresentação:

Parte II Prof. Eduardo Parente Ribeiro Rede de Computadores Parte II Prof. Eduardo Parente Ribeiro

Sumário Internet TCP/IP Aplicação Segurança ATM IPv6

Internet Histórico: ARPANET (1969) DOD (depatment of Defense), DOE (Energy), NSF (National Science Foundation), HHS (Health anf Human Services Agency), NASA Internet (TCP/IP) (1983) IAB (Internet Advisory Board) ANSNET, Internic (1993) Advanced Networks Services: IBM, MERIT, MCI; Internet Network Information Center RFC, FYI Request for Coment, For Your Information ARPANET: ARPA/NSF DOD (depatment of Defense), DOE (Energy), NSF (National Science Foundation), HHS (Health anf Human Services Agency), NASA ANS: Advanced Networks Services: IBM, MERIT, MCI Linha do Tempo http://www.isoc.org/guest/zakon/Internet/History/HIT.html

Linha do Tempo http://www.isoc.org/guest/zakon/Internet/History/HIT.html 1969 ARPANET commissioned by DoD for research into networking 1974 Vint Cerf and Bob Kahn publish "A Protocol for Packet Network Interconnection" which specified in detail the design of a Transmission Control Program (TCP). 1977 RFC 733: Mail specification 1981 BITNET, the "Because It's Time NETwork" 1983 Name server developed at Univ of Wisconsin, no longer requiring users to know the exact path to other systems 1986 NSFNET created (backbone speed of 56Kbps) Internet Engineering Task Force (IETF) and Internet Research Task Force (IRTF) comes into existence under the IAB. 1988 NSFNET backbone upgraded to T1 (1.544Mbps) 1991 First connection takes place between Brazil, by Fapesp, and the Internet at 9600 baud. World-Wide Web (WWW) released by CERN; Tim Berners-Lee developer PGP (Pretty Good Privacy) released by Philip Zimmerman NSFNET backbone upgraded to T3 (44.736Mbps) 1993 InterNIC created by NSF to provide specific Internet services 1995 NSFNET reverts back to a research network. Main US backbone traffic now routed through interconnected network providers

Mais Informações ISOC - Internet Society http://www.isoc.org/ IAB - Internet Acrchitecture Board http://www.iab.org/ IETF - Internet Engineering Task Force http://www.ietf.org/ IRTF - Internet Research Task Force http://www.irtf.org/ ICANN - The Internet Corporation for Assigned Names and Numbers IANA - Internet Assigned Numbers Authority http://www.iana.org/ ARIN - American Registry For Internet Numbers http://www.arin.net/

Internet no Brasil RNP - Rede Nacional de Pesquisa (1989) www.rnp.br CG - Comitê Gestor (1995) www.cg.org.br registro.br (Fapesp) Embratel www.embratel.net.br

Backbone RNP

Apresentação no gt-er/cg em jul/99 por Ricardo Maceira/Embratel Internet - Embratel Apresentação no gt-er/cg em jul/99 por Ricardo Maceira/Embratel

InternetBR - Estatística Estatísticas 20/10/1999 08:00:01 Domínios Registrados Nome QUANTIDADE % Entidades AM.BR 6 0.00 ART.BR 319 0.25 COM.BR 117310 90.94 ESP.BR 145 0.11 ETC.BR 108 0.08 FM.BR 20 0.02 G12.BR 369 0.29 GOV.BR 386 0.30 IND.BR 829 0.64 INF.BR 464 0.36 MIL.BR 12 0.01 NET.BR 69 0.05 ORG.BR 3599 2.79 PSI.BR 220 0.17 REC.BR 44 0.03 TMP.BR 27 0.02 TUR.BR 253 0.20 TV.BR 12 0.01 124192 96.27 Universidades BR 766 0.59 Pessoas Físicas NOM.BR 875 0.68 continua --> DPN QUANTIDADE % Profissionais Liberais ADM.BR 116 0.09 ADV.BR 622 0.48 ARQ.BR 134 0.10 BIO.BR 17 0.01 CNT.BR 65 0.05 ECN.BR 24 0.02 ENG.BR 362 0.28 ETI.BR 662 0.51 FOT.BR 40 0.03 FST.BR 14 0.01 JOR.BR 109 0.08 LEL.BR 29 0.02 MED.BR 458 0.36 NTR.BR 5 0.00 ODO.BR 144 0.11 PPG.BR 116 0.09 PRO.BR 152 0.12 PSC.BR 68 0.05 SLG.BR 1 0.00 VET.BR 27 0.02 3165 2.45 Estatística do registro de nomes: (nome, quantidade, porcentagem) Entidades COM.BR 117310 90.94 ESP.BR 145 0.11 G12.BR 369 0.29 GOV.BR 386 0.30 IND.BR 829 0.64 INF.BR 464 0.36 MIL.BR 12 0.01 NET.BR 69 0.05 ORG.BR 3599 2.79 PSI.BR 220 0.17 Universidades BR 766 0.59 Pessoas Físicas NOM.BR 875 0.68 Profissionais Liberais ADM.BR 116 0.09 ADV.BR 622 0.48 ARQ.BR 134 0.10 ENG.BR 362 0.28 ETI.BR 662 0.51 JOR.BR 109 0.08 MED.BR 458 0.36 ODO.BR 144 0.11 PPG.BR 116 0.09 PRO.BR 152 0.12 PSC.BR 68 0.05 VET.BR 27 0.02 Fonte: Fapesp, 20/10/1999

Roteamento ou Inter-rede Camadas do TCP/IP Aplicação FTP, TELNET, SMTP, BOOTP, RIP, TFTP, DNS Transporte ou Serviço TCP Roteamento ou Inter-rede IP Ethernet, , Token Ring , FDDI Linhas Seriais ponto a ponto: PPP RENPAC (X.25 etc), Frame Relay, ATM Enlace ou Interface de Rede ARP RARP ICMP IGMP UDP

O Protocolo IP Voz  Telefone  Circuito Físico ou virtual Dados  Telegrama  Datagrama

Encapsulamento dos Dados APLICAÇÃO TRANSPORTE ROTEAMENTO ENLACE HARDWARE Dados codificados Dados de Aplicação Segmentos TCP ou Datagramas UDP Datagramas IP Quadros (frames) Bits Dados Pacote de dados

Característica Entrega sem conexão (conectioless Delivery) Entrega Não Confiável (Non reliable delivery) Entrega com melhor esforço (Best Effort Delivery)

IP visto da camada de Transporte Independência e Isolamento da tecnologia da subrede, numeração, topologia Endereçamento uniforme

Endereçamento 32 bits = 4 bytes 10.0.69.15 10.0.69.18 10.0.69.17 10.0.69.16 Host quatro campos sequenciais de números decimais inteiros separados por pontos (.)

Composição do Endereço IP ENDEREÇO IP COMPLETO NETID HOST ID Endereço da Rede Endereço da Máquina

Analogia Endereço de Host 78 82 94 98 Rua Tupinambás Endereço de rede

Revisão: Binário, Decimal, Hexadecimal 27 26 25 24 23 22 21 20 128 64 32 16 8 4 2 1 Byte 0010 1011 Binário 2B Hexadecima 43 Decimal

Análise do Endereço IP em binário 69 15 2 10 2 2 2 2 2 1 1 7 5 34 2 2 2 1 3 1 17 2 1 2 1 1 8 1 2 4 2 2 Exemplo: 10.0.69.15 1 10.0.69.15 = 00001010.00000000.01000101.00001111

Classes 0 1 2 3 4 8 16 24 32 Classe A Classe B Classe C 1 0 Classe D 0 1 2 3 4 8 16 24 32 Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E 1 0 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0

Endereços de Classe A Exemplo: 10.0.69.15 Classe A 00001010. 00000000.01000101.00001111 Classe A Endereço de Host 24 bits = 16 milhões de Hosts Endereço de rede 7 bits = 128 redes NETID HOSTID

Endereços de Classe B Exemplo: 130.1.32.50 Classe B 10000010.00000001. 00100000.00110010 Endereço de rede 14 bits = 16.000 redes Endereço de Host 16 bits = 64.000 Hosts Classe B NETID HOSTID

Endereços de Classe C Exemplo: 194.7.10.15 Classe C 11000010.00000111.00001010. 00001111 Endereço de rede 21 bits = 2 milhões de redes Endereço de Host 8 bits = 254 Hosts Classe C NETID HOSTID

Endereços de Classe D e E 1110xxxx.xxxxxxxx.xxxxxxxx Classe D Endereço IP em Multicasting 11110xxx.xxxxxxxx.xxxxxxxx Classe E Classe Reservada

Endereços Especiais Broadcast limitado 11111111.11111111.11111111.11111111 Broadcast limitado 00000000. 00000000. 00000000. 00000000 Broadcast direto na rede NETID HOST ID = Tudo em “um” Endereço da rede dada por NETID NETID HOST ID = Tudo em “zero” Emitente na mesma rede NETID = Tudo em “zero” HOST ID Interface para loopback 127.X.X.X (por ex.: 127.0.0.1)

As Classes e os Endereços IP possíveis válidos Classe Amplitude 1.0.0.1 a 126.255.255.254 27 - 2 redes com 224 - 2 hosts/rede A 128.0.0.1 a 191.255.255.254 214 redes com 216 - 2 hosts/rede B 192.0.0.1 a 223.255.255.254 221 redes com 28 - 2 hosts/rede C

Sub-redes É conveniente dividir uma rede em sub-redes para minimizar os problemas de trafego, colisão, de segurança e disponibilidade

Máscara de Sub-Rede Endereço IP NETID HOST ID Endereço do Host Endereço da Rede NETID SUBNET HOST ID Endereço da Sub-rede

Máscara de Sub-Rede Em binário Máscara de Sub-Rede NETID HOSTID 11001000.00010010.10110010. 00000010 Classe C (Rede: 200.18.178.0) Máscara de Sub-Rede 11111111.11111111.11111111. 111 00000 (255.255.255.224) Dado o endereço IP de rede: 200.18.178.0 Dividir em até 8 sub-redes São necessários 3 bits máscara de sub-rede 255.255.255.224

Rede 200.18.178.0 com máscara de sub-rede 255.255.255.224 11001000.00010010.10110010. 000 001 010 011 100 101 110 111 00000 Endereços Possíveis de Sub-Redes Variamos os 3 bits emprestados de HOSTID

Máscara de Sub-rede Rede 200.18.178.0 com máscara de sub-rede 255.255.255.224 Endereços possíveis de Hosts por sub-rede Endereços de Sub-Redes Endereços possíveis de Hosts em cada sub-rede 200.18.178.0 200.18.178.32 200.18.178.64 200.18.178.96 200.18.178.128 200.18.178.160 200.18.178.192 200.18.178.224 de 200.18.178.1 até 200.18.178.30 de 200.18.178.33 até 200.18.178.62 de 200.18.178.65 até 200.18.178.94 de 200.18.178.97 até 200.18.178.126 de 200.18.178.129 até 200.18.178.158 de 200.18.178.161 até 200.18.178.190 de 200.18.178.193 até 200.18.178.222 de 200.18.178.225 até 200.18.178.254

Exemplo Filial 1 Matriz Filial 2 RDSI 200.18.178.64 200.18.178.0 Roteador 200.18.178.32 200.18.178.96

CIDR (Classless Interdomain Routing) Amenizar o problema de esgotamento dos endereços IP Conceito de Supernet RFC 1519 - Partição em 4 zonas 194.0.0.0 a 195.255.255.255 Europa 198.0.0.0 a 199.255.255.255 América do Norte 200.0.0.0 a 201.255.255.255 América do Sul e Central 202.0.0.0 a 203.255.255.255 Asia e Pacífico

Máscaras de Rede para as três classes Classe A 11111111. 00000000.00000000.00000000 (255.0.0.0) Classe B 11111111.11111111. 00000000.00000000 (255.255.0.0) 11111111.11111111.11111111. 00000000 (255.255.255.0) Classe C

Máscara de Rede para um endereço sem classe Endereço do host IP 250.170.169.194 Em binário 11111010.10101010.10101 001.11000010 Máscara de Rede 11111111.11111111.11111 000.00000000 (255.255.248.0 ou máscara de 21 bits) Endereço de Rede 11111010.10101010.10101 000.00000000 Rede (250.170.168.0)

Possíveis Hosts Endereço de Rede: 250.170.168.0 Máscara: 255.255.248.0 NETID HOSTID 11111010.10101010.10101 000.00000000 1 até 2046 2046 Endereços possíveis de Hosts: de 250.170.168.1 até 250.170.175.254

RFC 1918, "Address Allocation for Private Internets", Endereços Privados RFC 1918, "Address Allocation for Private Internets", fevereiro de 1996. 10.0.0.0 - 10.255.255.255 (prefixo 10/8) 172.16.0.0 - 172.31.255.255 (prefixo 172.16/12) 192.168.0.0 - 192.168.255.255 (prefixo 192.168/16)

Cada elemento da rede possui dois endereços associados a ele. Resolução de Endereços Endereço lógico (IP) Endereço lógico (IP) Nível de Roteamento 200.17.230.18 200.17.230.19 Endereço físico (Nível de Enlace) 08:00:20:0A:50:3C 08:00:20:0A:2C:2F 08:00:20:0A:8C:6D 08:00:20:0A:90:5F Cada elemento da rede possui dois endereços associados a ele.

Endereço em cada camada APLICAÇÃO Dados TRANSPORTE Dados Endereço lógico ROTEAMENTO Dados Endereço físico ENLACE Dados HARDWARE Dados codificados

O endereço Físico Numa rede Ethernet o endereço usado pela camada de enlace (endereço físico) chama-se Endereço MAC (Media Access Control) e vem gravado no Hardware do dispositivo de rede é um endereço de 48 bits representado em notação hexadecimal pontuada. Exemplo: 08:00:20:0A:8C:6D são atribuídos pelo IEEE e não se repetem nunca os três primeiros bytes correspondem ao código do fabricante

O endereço Lógico o endereço IP é o endereço lógico de uma rede TCP/IP ele é programado na máquina, quando esta é ligada em rede. O endereço IP depende do local dentro da rede onde a máquina está instalada (segmento da rede ao qual ele pertence) existe uma tabela que relaciona o endereço IP com o endereço MAC

O endereçamento na rede Endereço lógico IP: 10.0.69.15 IP: 10.0.69.16 Endereço físico MAC: 08:00:20:00:96:21 MAC: 08:00:20:00:57:41

Mensagem TCP/IP no Nível de Enlace em uma Rede Ethernet MAC: 08:00:20:00:96:21 MAC: 08:00:20:00:57:41 Tipo de Protocolo Dados 08:00:20:00:57.41 08:00:20:00:96:21 IP 10.0.69.16 10.0.69.15 MAC Destino IP destino IP origem CRC MAC Origem

Resolução de Endereços ARP - Address Resolution Protocol em cada máquina existe uma tabela que possui a relação entre o endereço MAC e o Endereço IP correspondente (Tabela ARP) Quando um endereço IP não se encontra na tabela, a máquina manda um broadcast para saber quem tem aquele endereço IP Comando para listar a tabela: arp -a

Exemplo de Resolução de Endereços Micro A Micro B O Micro A quer enviar uma mensagem para o Micro B

Exemplo de Resolução de Endereços Micro A Micro B Mensagem ARP (broadcast) com o Endereço IP do micro B O Micro A envia uma mensagem ARP para a rede solicitando que o Micro B informe o seu endereço MAC

Exemplo de Resolução de Endereços Micro A Micro B Resposta para o ARP enviado O Micro B responde ao micro A, informando seu endereço MAC

Exemplo de Resolução de Endereços Micro B Micro A Mensagem TCP/IP O micro A envia a mensagem, colocando no campo de destino, o endereço MAC do Micro B

Outros Protocolos de Resolução de Endereço RARP - Reverse ARP - Utilizado por uma estação sem disco para descobrir seu próprio endereço IP BOOTP - Boot Protocol - fornece outras informações como o default gateway DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol - permite uma faixa de seja endereços alocada dinamicamente

O Datagrama IP 0 4 8 16 24 31 Versão Hlen Tipo de Serviço 0 4 8 16 24 31 Versão Hlen Tipo de Serviço Tamanho Total (octetos) Identificação Flags Deslocamento do fragmento TTL - Time to live. Protocolo Checksum do cabeçalho Endereço IP ORIGEM Endereço IP DESTINO Opções IP (se alguma) Dados ...

Roteamento dos Pacotes 200.17.100.3 200.17.100.1 200.17.150.4 Como mandar este pacote para 200.17.150.4 ?

computadores com duas placas de rede Gateway Rede C G4 Rede D Host Gateway G2 Rede B Rede A G1 G3 Os gateways podem ser: roteadores ou computadores com duas placas de rede Rede E

Como a mensagem trafega numa WAN? Rede F Micro 1 E G4 F G3 B D A G1 C Micro 2 G2 Rede A Gateway (roteador) Se existirem duas rotas possíveis, apenas uma deverá estar na Tabela de Roteamento

Tabela de Roteamento do Gateway G1 Distância ou custo (métrica) Próximo Gateway (next hop) Rede A - B - C - D 1 G2 E 1 G3 F 2 G3

Roteamento na camada IP APLICAÇÃO APLICAÇÃO TCP TRANSPORTE TRANSPORTE IP ROTEAMENTO ROTEAMENTO ROTEAMENTO ENLACE ENLACE ENLACE HARDWARE HARDWARE HARDWARE

Tipos de Roteamento Estático - A tabela de roteamento é configurada de forma manual pelo operador Dinâmico - A tabela é dinâmicamente configurada, com informações trocadas entre os Roteadores

Comparação Estático - mais simples, suficiente para a maioria dos casos, porem se a tabela de rotas é muito complexa torna-se de dificil manutenção Dinâmico - mais complexo, indicado para roteadores fazendo a interconexão de diversas redes

Tabela de rotas estática O roteador irá comparar o endereço IP desejado com as informações contida na tabela e enviará o pacote para o destino apropriado. Rede local : saída pela interface apropriada Rede Específica : envio para o gateway especificado Máquina específica : envio para o gateway especificado Rota padra : envio para o gateway padrão O roteador só se preocupa com o próximo salto (next hop)

Roteamento Dinâmico o protocolo mais usado é o RIP (Routing Information Protocol -implementado pelo programa routed): os roteadores trocam informações entre si sobre as redes, as distâncias entre elas (métrica) e o próximo roteador para onde deve ser encaminhada a mensagem o RIP consome largura de banda, pois a cada 30 segundos os roteadores de cada rede fazem a difusão (broadcast) das atualizações do RIP o protocolo HELLO é semelhante porém utiliza o tempo como métrica ou invés do numero de nós. o protocolo OSPF (Open Shortest Path First) é mais moderno e mais eficiente que o RIP porém exige um roteador com processador mais evoluído e com mais memória

O Problema da Convergência Algoritmos do tipo vetor de distância (distance vector) Boas notícias trafegam rapidamente Más notícias demoram a chegar Distância em relação a A    1   1 2  1 2 3 A B C D 1 2 3 3 2 3 3 4 3 5 4 5 5 6 5

Sistemas Autônomos (AS) EGP IGP AS3 EGP: Exterior Gateway Protocol

Protocolos Interiores e Exteriores IGP: Interior Gateway Protocol ( RIP, Hello, OSPF) EGP: Exterior Gateway Protocol (GGP, BGP-Border Gateway Protocol)

Pacotes que não podem ser roteados isto acontece se a rede de destino não consta da tabela de roteamento de um dos roteadores o nó emissor se enganou e está tentando enviar uma mensagem para um endereço que não existe o roteador foi configurado de maneira errada e não possui informações sobre a rede destino todas as rotas para esta rede estão fora de funcionamento (um roteador distante do caminho apresentou defeito) a mensagem é interrompida e o usuário é avisado com uma mensagem: Destination Unreachable

ICMP - Internet Control Message Protocol Mensagens de Erro e Controle É encapsulada dentro de um datagrama IP, mas não é considerada um camada superior Pedido de echo: ping

ICMP -Tipo e Código Tipo 0 resposta de eco 3 destino inatingível 4 reduzir envio 5 redireciona (muda rota) 8 pedido de eco 11 tempo excedido (datagrama) 12 problema no parametrto (datagrama) 13 pedido de marca de tempo 14 resposta de marca de tempo 17 pedido de mascara de endereço 18 resposta de mascara de endereço Código (Destino inatingível) 0 rede inatingível 1 máquina inatingível 2 protocolo inatingível 3 porta inatingível 4 fragmentação necessária 5 falha na rota fornecida 6 rede destino desconhecida 7 máquina destino desconhecida 8 máquina fonte isolada 9 comunicação com rede destino proibidada administrativamente 11 comunicação com máquina destino proibidada administrativamente 12 máquina inatingível para tipo de serviço

Formato da mensagem ICMP 0 8 16 31 Tipo Código Checksum Identificador Numero de sequência Dados opcionais ...

IGMP - Internet Group Management Protocol Implementa a gerência de grupos para o serviço de Multicasting Conceito de Unicast; Multicast; Broadcast Hardware multicast x IP multicast Mapeamento do endereço de multicast IP (28bits)  Ethernet (23 bits) Embora trafegue num datagrama IP não é um protocolo de nível superior

Formato de mensagem IGMP 0 4 8 16 31 Ver. Tipo 0 Checksum Endereço de grupo Cabeçalho Datagrama IP Tipo: 0 (pergunta do roteador), 1 (resposta da máquina)

Tunelamento para Multicast Rede 1 Rede 1 Internet sem suporte para multicast R1 R1 Programa de roteamento: mrouted

O Protocolo TCP TCP: Transmission Control Protocol Serviço de transporte oferecido à camada de aplicação Com conexão, entrega confiável, bidirecional

TCP Confirmação positiva Retransmissão de pacotes com erro Ordenação dos pacotes Transmissor Receptor Envia pacote 1 Recebe pacote 1 Envia confirmação 1 Recebe confirmação 1 Envia pacote 2 Recebe pacote 2 Envia confirmação 2 Recebe pacote 2

Janela Deslizante Transmissor Receptor Envia pacote 1 Recebe pacote 1 Envia confirmação 1 Envia pacote 2 Envia pacote 3 Recebe pacote 2 Envia confirmação 2 Recebe confirmação 1 Recebe pacote 3 Envia confirmação 3 Recebe confirmação 2 O tamanho variável permite um aproveitamento melhor da banda e ao mesmo tempo é responsável pelo controle de fluxo Recebe confirmação 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Início da conexão Sincronização entre as duas pontas para o início da troca de dados Acordo em 3 etapas (3-way hand-shake) Evita que pacotes duplicados antigos provoquem uma falsa conexão.

Acordo em 3 etapas Envia SYN, seq=123 Recebe SYN Envia SYN, seq=456, ACK 124 Recebe SYN+ACK Envia seq=124, ACK 457 Recebe ACK, Conexão extabelecida Dados já podem vir neste pacote, porem só são processados após estabelecida a conexão

Fechamento da conexão 3 etapas modificado Fechamento da comunicação bidirecional

Fechamento TCP Envia FIN, seq=567 Recebe FIN Envia ACK 568 Recebe ACK (aplicação fecha a conexão) Envia FIN seq=789, ACK 568 Recebe FIN+ACK Envia ACK 569 Recebe ACK

Diagrama de Estado Recebido/Enviado Fechada Início Abertura ativa/SYN Abertura passiva Ouvindo SYN enviado SYN/SYN+ACK SYN recebido SYN+ACK/ACK ACK Estabelecida Espera fecho Fecha/FIN Fecha/FIN FIN/ACK Espera FIN 1 Fechado FIN/ACK Fecha/FIN Último ACK ACK/ FIN-ACK/ACK ACK/ Espera FIN 2 ACK/ Espera um tempo FIN/ACK

O Problema da Janela Desprezível Se o envio é muito mais rápido que a recepção, quando um pequeno espaço no buffer é anunciado ele logo fica preenchido. Solução: regras no envio e na recepção Receptor só anuncia quando o tamanho é suficiente (maior que a metade) Transmissor acumula os dados e transmite após o recebimento da confirmação anterior

TCP: Demultiplexação baseada na porta Chega um segmento TCP Camada IP

Demultiplexação (na camada IP) TCP UDP ICMP IGMP IP: Demultiplexação baseada no protocolo Chega um datagrama IP Camada de Enlace

Demultiplexação (na camada de Enlace) ARP RARP Enlace: Demultiplexação baseada no tipo de quadro Chega um Quadro Camada Física

Portas TCP

Segmento TCP 0 4 10 16 24 31 Porta origem Porta Destino 0 4 10 16 24 31 Porta origem Porta Destino Número da sequência Número de confirmação Tam. Cab. Reservado Código Janela Checksum Ponteiro Urgente Opções Dados ...

Código URG urgente ACK Confirmação PSH Empurra RST Reseta SYN Início, sincronismo FIN Finaliza

Ponto de Conexão A conexão é identificada por um par de “pontos terminais” (endpoints) Cada ponto de conexão é definido por um par (endereço IP, porta) Por exemplo, uma conexão é unicamente identificada por: {(200.28.20.1, 1038), (200.35.39.3, 23)}

Interface Soquete É a forma de comunicação com a aplicação fornecida pelo sistema operacional Ex. socket (unix), Winsock (windows) Prove uma abstração semelhante a utilização de arquivos: ex. open(), read(), write(), close(), com controles adicionais

O Protocolo UDP User Datagram Protocol Entrega de Dados não confiável Sem Conexão Ex. de aplicações: Streaming Audio, DNS, NFS, TFTP

Datagrama UDP 0 4 10 16 24 31 Porta origem Porta Destino 0 4 10 16 24 31 Porta origem Porta Destino Tamanho da mensagem Checksum Dados ...

O Sistema de Nomes de Domínio DNS - Domain Name System Nomes hierarquicos (exemplo: depto.setor.empresa) Divisão oficial (Internet) por atividade ou geografia. Ex. ctrvax.vanderbilt.edu, alfa.eletr.ufpr.br Camada de aplicação

Divisão por atividade COM Organização comercial EDU Instituição educacional GOV Instituição do governo MIL Militar NET Pricipais centros de suporte INT Organizações internacionais ORG Outras organizações (ONG’s)

Divisão Geográfica BR Brasil AR Argentina US Estado Unidos FR França CA Canada JP Japão DE Alemanha PT Portugal CH Suiça SE Suécia CL Chile

Servidor de Nomes Divisão por zonas com edu org br sun hp cisco vanderbilt ucla ieee acm ufpr usp ufsc com cs phy eng eletr fis cesec alfa alfa beta gama ciel alfa alfa beta gama

Resolução de nomes Resolução recursiva x resolução iterativa ? alfa.eng.vanderbilt.edu 1 2 3 4 alfa.eletr.ufpr.br ns.ufpr.br ns.fapesp.br edu-server.net vanderbilt.edu 8 7 6 5 alfa.vanderbilt.edu = 195.123.10.3 (non authoritative)

Tipos de Campos Tipo Nome Descrição SOA Start of Authority Início da zona de autoridade A Host Address Endereço IP MX Mail eXchanger Servidor de correio NS Name Server Servidor de nomes CNAME Canonical name Nome canônico PTR Pointer ponteiro (apelido) HINFO Host descriptio Informações sobre a máquina

Tipos de pergunta e Resposta recursiva x iterativa nome x endereço Tipo de objeto (A, MX, HINFO,...) Resposta Autorizada x Não Autorizada

Informações Adicionais Formato das Mensagens 0 4 10 16 24 31 Identificação Parâmetro Número de perguntas Número de respostas Número de autoridades Número de adicional Perguntas ... Respostas ... Autoridades ... Informações Adicionais ...

Aplicação: Telnet Terminal Remoto Permite que um usuário em uma máquina estabeleça uma conexão TCP com um servidor de login em outra máquina. As entradas no teclado do usuário são transmitidas diretamente ao computador remoto, como se estivessem sendo digitadas no teclado conectado ao mesmo. Do mesmo modo, a saída do computador remo-to retorna até a tela do usuário. NVT: Network Virtual Terminal

Conexão TELNET Servidor TELNET Cliente TELNET Internet TCP/IP

Exemplo de Controles Código Valor Significado BEL 7 Som audível ou sinal visível (sem movimento) BS 8 Move para esquerda apagando um caracter HT 9 Move para próxima tabulação à direita LF 10 Move verticalmente para a próxima linha VT 11 Move para a próxima tabulação vertical FF 12 Move para o início da página CR 13 Move para o início da linha

Mensagem: Telnet Transmitida pelo transporte TCP Em geral para cada tecla digitada = 4 mensagens trocadas (tecla + confirmação + eco + confirmação) Utiliza flag PUSH para interrupção Porta TCP padrão do serviço: 23 O cliente pode ser configurado para falar com qualquer porta: telnet alfa.ufpr.br 80

Aplicação: FTP File Tranfer Protocol : Protocolo para a Transferência de Arquivo Transfere, renomeia ou apaga arquivos completos. Conexões: Controle e Transferencia de dados

Conexão FTP Servidor FTP Cliente FTP Internet TCP/IP Dados controle

FTP Porta TCP 21 (controle) e 20 (dados) Na porta de controle, opera numa versão simplificada do NVT (telnet) controle de autenticação FTP anônimo TFTP: trivial FTP (porta UDP/69)

Correio Eletrônico TCP/IP proporciona uma entrega universal já que todas as maquinas estão conectadas entre si. Mais confiável, pois a mensagem sai de um máquina diretamente para outra, não tem como ficar perdida no meio do caminho. SMTP: Simple Mail Tranfer Protocol

Endereço de correio eletrônico Nome@organizacao.dominio Nome@maquina.organizacao.dominio

Componentes Interface com o usuário: mail, mailx, elm, pine,... Área de chegada de mensagens Área de saída de Mensagens Cliente (entrega) Servidor (recepção) SMTP TCP/25 SMTP TCP/25

Componentes(2) Interface com o usuário: mail, mailx, elm, pine,... Expansão nomes Relação de apelidos Área de chegada de mensagens Área de saída de Mensagens Servidor (recepção) Cliente (entrega) SMTP TCP/25 SMTP TCP/25

A Mensagem RFC 822 Cabeçalho + Corpo To: Cc: Bcc: From: Sender: Received: Date: Reply-To: Message-Id: Subject: MIME - Multipurpose Internet Mail Extensions Content-Type: video/mpeg

MIME

Transferência da mensagem Protocolo SMTP (RFC 821) ESMTP - extended SMTP (RFC1425) - utiliza EHLO em vez de HELO (resolve problemas de timeouts e limite de 64KB.) Email Gateway (ex. X.400, SMTP)

Exemplo Cliente Servidor beta.com.br SMTP service ready HELO alfa.ufpr.br beta.com.br says hello to alfa.com.br MAIL FROM: edu@alfa.ufpr.br sender ok RCPT TO: info@beta.com.br recipient ok DATA send mail; end with "." on a line by itself From: eduardo@ufpr.br TO: info@beta.com.br Subject: pedido de informacoes Por Favor, mande informacoes. Obrigado, Eduardo. . message accepted QUIT beta.com.br closing connection

Entrega Final POP - Post Office Protocol - POP3 - Porta TCP/110 - RFC 1225 Implementado por Netscape, Outlook, Eudora, Pine,... Comandos: user, pass, stat, list, retr, dele, top, quit outros: IMAP - Interactive Mail Access Protocol - RFC 1064

Listas de Discussão USENET NEWS : grupos de discussão Ex. comp.os.linux, alt.tv.simpsons, sci.geo.earthquakes, sci.med.orthopedics NNTP - Network News Transfer Protocol, TCP/119, RFC 977 Comandos: LIST, NEWSGROUP date, GROUP grp, NEWNEWS grp date, POST, IHAVE id, QUIT

WWW - World Wide Web Teia Mundia Documentos hipertextuais, com hiperligações. Início em 1989, CERN (centro europeu de pesquisa nuclear), Tim Berners-Lee navegador MOSAIC, 1993, Marc Andreesen NETSCAPE, 1994 Consorcio, www.w3.org, 1994

Mensagem hipertexto HTML - Hypertext Markup Language Permite formatações simples, tamanho e tipos de letras, inclusão de figuras HTML 2.0: suporta mapas e imagens ativas, formulários HTML 3.0: suporta equações, tabelas Versão atual: HTML 4.0 Outros: CSS, XML, XHTML, SMIL... (www.w3c.org)

Exemplo - html <html> <head> <title>UFPR; Universidade Federal do Paraná</title> </head> <body bgcolor="#FFFFFF" text="#0000FF" bgproperties="fixed” <p align="center"><img src="ufpr81.jpg" alt="UFPR - A primeira Universidade Brasileira" <p align="center"><strong><font face="Arial" color="#800000"> <a href="http://www.ufpr.br/simbolo/"

Transferência de Páginas HTTP - Hypertext Transfer Protocol Porta TCP/80 Comandos: GET, HEAD, PUT, POST, DELETE, LINK, UNLINK Cliente xyz.com.br Cliente Servidor abc.com.br

URL URL - Uniform Resource Locator (localizador de recursos uniforme) Nome Uso Exemplo http Hipertexto http://www.ufpr.br ftp FTP ftp://ftp.ufpr.br/pub/unix file arquivo local file:/home/edu/arquivos news groupo de noticias news:comp.os.linux news artigo de noticia news:AA013544323@ele.puc-rio.br gopher Gopher gopher://gopher.vanderbilt.edu mailto Enviar email mailto:fulano@ufsc.br telnet acesso remoto telnet://alpha.usp.br

Outros Java, Java Script : (java.sun.com) Applets, orientação a objeto, independência do sistema. CGI (common Gateway Interface)

Segurança Sigilo Autenticidade do Interlocutor Inviolabilidade Não repúdio Mensagem Sistema Sigilo Integridade Informações Serviços Soluções: patches (atualizações), firewall, criptografia, assinatura digital

Criptografia Tradicional: Dk(Ek(T))=T Texto Cifrado, C=Ek(T) Texto, T Decriptografa D( ) Texto, T Criptografa E( ) Intruso Passivo Chave K Chave K Intruso Ativo

Criptologia = Criptografia + Criptanálise Cifragem substitutiva (ex. computador -> dpnqubeps ) Cifragem transpositiva (ex. computador -> cparoudmto) Prenchimento único (ex. computador -> djheoriuns) Criptologia = Criptografia + Criptanálise

Algoritmos de Senha Secreta DES (Data Encription Standard) Chave de 56 bits Blocos de 64 bits Encadeamento Quebra Chave de 112 bits C=Ek2(Ek1(T)) C=Ek1(Dk2(Ek1(T))) IDEA (International Data Encription Algorithm) Suíça, 1990 Chave de 128 bits Seguro

Algoritmo de Senha Pública Dsec(Epub(T))=T , Epub(Dsec(T))=T RSA (Rivest, Shamir, Adleman), MIT 1978 Mais Lento: Porem usado para codificar a senha secreta da sessão Baseado na dificuldade em se fatorar um número muito grande Texto, T Texto, T Criptografa Decriptografa Senha pública, pub Senha secreta, sec

Autenticação Autenticação x Autorização Autentição com Senha Secreta (compartilhada) Challenge-Response (Desafio-Resposta) Diffie-Hellman KDC (Key Distribution Center) Kerberos

Autenticação com senha pública Epub(Dsec(T))=T João Maria Texto, T Texto, T D( ) E( ) Senha pública (joão), pub Senha secreta (joão), sec

Implementável com Senha Secreta ou Senha Pública Assinatura Digital 1) O receptor pode verificar a identidade do originador 2) O originador não pode repudiar o conteúdo 3) O receptor não pode forjar a mensagem Implementável com Senha Secreta ou Senha Pública

PGP Preety Good Privacy Phil Zimmermann (1995) Baseado nos algoritmos: RSA, IDEA, MD5 Compressão de texto, sigilo, assinaturas digitais e gerenciamento de senhas Chave (bits): Casual(384), Comercial(512), Militar(1024)

Aspectos Políticos e Sociais Segurança: indivíduo x sociedade Restrição de exportação do governo americano Algorítmos secretos x públicos Patentes (17 anos): set,2000 expirou RSA

Segurança em Sistemas Firewall Proxy filtro de pacotes na camada de rede podendo se especificar faixas de endereços IP (fonte/destino), protocolos (ICMP,UDP,TCP) e faixa de portas. ex. ipfwadm (linux) Proxy Camada de aplicação ex. squid (linux) - tambem implementa cache.

Prof. Eduardo Parente Ribeiro Especialização em Telecomunicações 1999 Rede ATM Prof. Eduardo Parente Ribeiro Especialização em Telecomunicações 1999

Introdução ITU-T: Broadband ISDN - ATM Integração de serviços: voz, dados e vídeo Qualidade de Serviços (QoS): Classes de serviços Alocação dinâmica de recursos/banda Células fixas de 53 bytes: 5 no cabeçalho e 48 de payload

Modelo de Referência B-ISDN/ATM

Camadas no ATM

Classes de Serviços e Camada de Adaptação Classe A Classe B Classe C Classe D AAL 1 2 3 4 5 5 Sinc. Fim/Fim Sim Sim Não Não Taxa Constante Variável Variável Variável M. de Conexão Orientado Orientado Orientado Sem Exemplo Voz/vídeo compr. Dados Dados

Categorias de Serviços CBR (Constant Bit Rate): Emula um circuito físico VBR (Variable Bit Rate): tempo real (RT-VBR) e tempo não real (NRT-VBR) ABR (Available Bit Rate): garante uma banda mínima UBR (Unspecified Bit Rate): sem garantia (best effort service)

Qualidade do Serviço QoS - Quality of Service Especifica parâmetros de qualidade, por ex. MCR (Minimum Cell Rate) - Taxa mínima (celulas/s) SCR (sustained Cell Rate) - Taxa média CTD (Cell Transfer Delay) - Retardo médio CLR (Cell Loss Ratio) - razão de perda

Endereçamento 3 formas 1) 20 bytes: por país 2) 20 bytes: por organização 3) 15 Bytes: (antigo CCITT E.164) número telefonico ISDN

Comutação de canal x caminho

Conexão x Enlace

Tipos de Conexão

Interfaces lógicas UNI: User-Network Interface NNI: Network-Network Interface

Célula ATM Tamanho: 53 bytes = Cabeçalho (5 ) + Tributário: (48) Cabeçalho: 5 bytes = 40 bits 4bits 8 bits 16 bits 3 bits 1 8 bits VPI Identificador de Caminho Virtual VCI Identificador de Canal Virtual HEC Checksum do Cabeçalho PTI PTI - Tipo de payload (tributário) 000 - Célula do usuário, Tipo 0 100 - manutenção entre switches 001 - Célula do Usuário, Tipo 1 101 - manutenção entre switches origem e destino 010 - Célula do usuário, Tipo 0, Congestionamento 110 - Controle de recursos (ABR) 011 - Célula do Usuário, Tipo 1, Congestionamento 111 - reservado

Estabelecimento da Conexão INÍCIO INÍCIO ENCAMINHANDO CHAMADA INÍCIO ENCAMINHANDO CHAMADA CONECTADO CONECTADO CONECTADO CONFIRMADO CONFIRMADO CONFIRMADO

Fechamento da Conexão Por qualquer uma das partes FECHA FECHA FECHA FECHADA FECHADA FECHADA

Roteamento Rio São Paulo Curitiba POA L3 L1 L2 Brasília VPI 1 VPI LINHA VPI 1 L3 1 2 L3 2 3 L2 4 L2 VPI LINHA VPI 1 L1 4 L3 VPI LINHA VPI 1 2 3 L2 2 Entrada Saída Origem Linha VPI Destino Linha VPI Tipo Cur L1 1 Rio L3 1 nova Cur L1 2 Rio L3 2 nova POA L1 3 Brasilia L2 4 nova Cur L1 2 Rio L3 2 antiga Brasilia L2 1 Curitiba L1 4 nova Rio L3 3 Brasilia L2 2` nova Brasília

Principais Interfaces Físicas Nome Taxa (Mbps) MMF SMF Coaxial UTP-3 UTP-5 STP DS-1/T1 1,544 - - sim - - - E1 2,048 - - sim - - - E3 34 - - sim - - - DS-3/T3 45 - - sim - - - “25TP” 25 - - - - sim sim TAXI (FDDI) 100 sim - - - - - SONET/OC3c 155 sim sim - sim sim sim SONET/OC12c 622 sim sim - - - -

IP sobre ATM (IPoA) RFC1577: Classical IP and ARP over ATM Encapsulamento de Pacote: AAL-5 com PVC ou SVC Resolução de Endereços: ATM ARP Server (IP/ATM) LIS (Logical IP Subnet): Grupo de nodes numa rede ATM com a mesma subnet IP. Não utiliza vantagens da QoS do ATM Suporta apenas IP

LIS - Subnet Lógica

IP sobre ATM

LANE - LAN Emulation LES (LANE Server) - Registro e resolução de endereços MAC/ATM, e roteamento de células para o destino LECS (LANE Configuration Server) - Mantém informações de configuração da rede ATM, fornece o endereço do LES para o LEC; e forma VLANs BUS (Broadcast and Unknown Server) - Trata pacotes de broadcast/multicast e de destino desconhecido LEC (LANE Client) - repasse de dados, resolução de endereços e outras funções de controle

LANE

MPOA - Multi-Protocol Over ATM Suporte fim-a-fim para interconexão de redes sobre redes ATM Suporte para as funções de pontes e roteamento em redes ATM Suporte a redes LAN, com LANE e VLAN Suporte eficiente a protocolos de rede da camada 3 sobre redes ATM

MPLS - Multiprotocol Label Switching Consiste em rotular o pacote com um identificador de fluxo (label) para que ele possa ser não mais “roteado” mas comutado (Mais rápido). Garantias de QoS Engenharia de tráfego

IPv6 Protocolo Internet “Next Generation” Prof. Eduardo Parente Ribeiro

Introdução IPv4 - uma ótima implementação. A Internet não seria bem sucedida se assim não o fosse. No entanto, esse protocolo não atende às demandas atuais e futuras Faz-se necessário um novo protocolo voltado para qualidade de serviço, facilidades de gerenciamento de endereços, segurança, aproveitamento das novas arquiteturas de hardware, etc. IPv6 vem preencher essa lacuna. Ele não é simplesmente derivado do IPv4, trata-se de uma evolução otimizada; um melhoramento.

Por que mudar ? O endereçamento do IPv4 está se esgotando. O desempenho dos processadores aumentou em duas ordens de magnitude. Tamanhos típicos de memória aumentaram 32 vezes. Largura de banda do backbone cresceu 800 vezes. Novos mercados, com previsão de crescimento muito acentuado.

Principais Mudanças Expansão do endereço IP: 32 para 128 bits (RFC 2460) Expansão do endereço IP: 32 para 128 bits Simplificação do cabeçalho Suporte para extensões e opções Diferentes tipos de fluxos (tempo real,...) Suporte a autenticação e privacidade

Endereço IPv6 128 bits (16 bytes) (RFC 2373) 128 bits (16 bytes) PROBLEMA DE REPRESENTAÇÃO: 135.240.140.104.255.255.182.137.0.0.0.233.233.100.79.255 3 notações: completa (hexadecimal) 1080:0:0:0:8:800:200C:417A abreviada 1080::200C:417A final em decimal ::192.168.20.30

TIPOS BÁSICOS DE ENDEREÇO NO IPv6: UNICAST Outros: Não especificado - :: Loopback - ::1 NSAP IPX x=0 ; x=1

TIPOS BÁSICOS DE ENDEREÇO NO IPv6: ANYCAST O datagrama deve ser roteado para o grupo ao longo do caminho mais curto, e entregue a um membro do grupo

TIPOS BÁSICOS DE ENDEREÇO NO IPv6: MULTICAST Uma cópia do datagrama será entregue a cada membro do grupo.

Datagrama IPv6 Cabeçalho básico (40 bits) Cabeçalho de Extensão 1 . . . . Extensão N DADOS

Cabeçalho IPv6 Traffic class Version: (4bits) – versão do IP Traffic Class: Classe de Tráfico (8bits) Flow label: (20bits) Payload length: (16 bits) – quantidade de bytes do pacote, após o cabeçalho Next header: (8 bits) – tipo de cabeçalho seguinte Hop limit: (8 bits) – limite de passos da rota Source address: (128 bits) – endereço de origem do pacote Destination address: (128 bits) – endereço de destino do pacote

Comparação com IPv4 0 4 8 16 24 31 Versão Hlen Tipo de Serviço 0 4 8 16 24 31 Versão Hlen Tipo de Serviço Tamanho Total (octetos) Identificação Flags Deslocamento do fragmento TTL - Time to live. Protocolo Checksum do cabeçalho Endereço IP ORIGEM Endereço IP DESTINO Opções IP (se alguma)

Segurança Cabeçalhos de extensão Cabeçalho de autenticação do IPv6 Utilizando MD5 (128 bits “message Digest”) e algorítmos de criptografia (DES,...) Cabeçalho de encapsulamento de segurança Dados (“Payload”) podem ser criptografados utlizando algum algorítmo (DES,...)

Outras Características Permite Jumbogramas (tamanho >64k) Autoconfiguração - DHCP Fragmentação somente pela fonte Eliminação do checksum do cabeçalho novo ICMP substitui ARP Descobrimento da rota - roteadores se anunciam Suporte a comunicação móvel

Transição do IPv4 para IPv6 Upgrade incremental: conversão poderá ser feita individualmente Dependência mínima de conversão: único pré requisito é que o a conversão do servidor DNS Endereçamento simples: um host ou roteador convertidos podem continuar utilizando o endereço existente Baixo custo inicial: pouca ou nenhuma preparação é necessária para a conversão do IPv4 para o IPv6 Pilha dupla (dual-stack), tunelamento, tradução do cabeçalho

RFC’s RFC 2460 Internet Protocol, Version 6 (IPv6) Specification RFC 2373 IP Version 6 Addressing Architecture RFC 1886 DNS Extensions to support IP version 6 RFC 1897 IPv6 testing Addressing Allocation RFC 1933 Transition Mechanisms for IPv6 Hosts and Routers RFC 1970 Neighbour Discovery for IP Version 6 (IPv6) RFC 2185 Routing Aspects of IPv6 Transition

Link’s IETF http://www.ietf.org/ RNP http://www.rnp.br/ipv6 RNP NewsGeneration http://www.rnp.br/newsgen/ IPNG http://www.ietf.org/html.charters/ipngwg-charter.html Especificações IPv6 http://playground.sun.com/pub/ipng/html/specs/specifications.html Implementações IPv6 http://playground.sun.com/pub/ipng/html/ipng-implementations.html Transição http://www.ietf.org/html.charters/ngtrans-charter.html 6Bone http://www.6bone.net/ Artigos http://www.ee.siue.edu/~mforjan/projects/ee580.html#address http://playground.sun.com/pub/ipng/html/INET-IPng-Paper.html

Referências Douglas Comer, Internetworking with TCP/IP, 3rd ed., Prentice-Hall, 1995. Andrew Tanenbaum, Computer Networks, 3rd ed., Prentice-Hall, 1996. Flávio B. Marasca, TCP/IP Básico, Fundação CPqD. Stephen Thomas, IPNG and the TCP/IP Protocols,John Wiley, 1996. Christian Huitema, IPv6 The Internet Protocol, Prentice Hall, 1996. Adailton J.S. Silva, Palestra “Novas Tecnologias em Redes de Computadores”, RNP, maio/98. Fabricantes de Switch ATM: Cisco, Lucent, 3com, ATT, Siemens. http://www.cisco.com/univercd/cc/td/doc/cisintwk/ito_doc/atm.htm Alberti, "Tecnologia ATM", Monografia, Unicamp, 1998. Cereda et Al., ATM-O futuro das Redes, Makron, 1997.