O ambiente é de todos – vamos usar bem a energia

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Transcrição da apresentação:

O ambiente é de todos – vamos usar bem a energia

Alterações Climáticas – Causas e Consequências.

As alterações climáticas são fenómenos naturais que ocorrem desde a formação da Terra. No entanto, no último século estas têm sido mais pronunciadas e preocupantes, levando a comunidade científica mundial a dar prioridade ao estudo deste fenómeno.

As causas para o aumento da temperatura relacionam-se com os chamados gases com efeito de estufa (GEE). Os GEE, como o dióxido de carbono, o metano ou o óxido nitroso, retêm a radiação infravermelha emitida pela superfície da terra, impedindo que parte desta seja libertada para o espaço. Só este processo permite a vida na Terra, impedindo que esta se torne demasiado fria, o aumento da libertação de GEE, resultante das actividades humanas (principalmente actividades industriais e transportes), origina o aumento da temperatura da troposfera.

As reduções acordadas no protocolo de Quioto incidiam sobre: - Dióxido de carbono (CO2) - Metano (CH4) - Óxido nitroso (N2O) - Hidrofluorcarbonetos (HFCs) - Hidrocarbonetos perfluorados (PFCs) - Hexafluoreto de enxofre(SF6) Os níveis de referência adoptados foram os de 1990 e as reduções representavam, em média, 5%; a União Europeia, negociando em bloco, comprometia-se a uma redução de 8%. No Protocolo de Quioto, uma forma inteiramente inovadora é preconizada para promover uma redução significativa dos GEE – as transacções comerciais entre países - sob três formas: comércio de emissões, implementação conjunta e mecanismos de desenvolvimento limpo, este último só para depois de 2008. O princípio é apostar numa redução que seja economicamente vantajosa, pois desta forma será mais efectiva e realista.

A implementação do Protocolo ficou condicionada à ratificação por 55 países que detivessem em conjunto 55% da cota de emissões globais. Na prática, os EUA, que nesta matéria defendiam posições muito diferentes das da UE, ficaram com o poder de voto. No Protocolo de Quioto, uma forma inteiramente inovadora é preconizada para promover uma redução significativa dos GEE – as transacções comerciais entre países - sob três formas: comércio de emissões, implementação conjunta e mecanismos de desenvolvimento limpo, este último só para depois de 2008. O princípio é apostar numa redução que seja economicamente vantajosa, pois desta forma será mais efectiva e realista.

Desflorestação O que é? O processo de Desflorestação consiste na remoção, em larga escala, de grandes porções de floresta, anterior à sua substituição por outras utilizações do solo. Em bom português se pode descrever como o abate de árvores com vista a utilizar o solo por elas ocupado para outros fins, economicamente mais rentáveis do que ter um conjunto de seres vivos que controlam os ciclos de água do solo e a reciclagem do ar, com produção de oxigénio. É devido a esta forma materialista de pensar que a Desflorestação foi durante muitos anos vista como impulsionadora do desenvolvimento da economia de um país, visto que com ela se liquida o "capital" de uma floresta, abrindo caminho para outras formas de lucro, como a produção de comida, matéria-prima, energia ou construção de infra-estruturas.

Segundo as estatísticas, 17 milhões de hectares (170000km² - uma área superior à da Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, quando combinada) de floresta são destruídos anualmente. A Desflorestação deve ser distinguida da degradação florestal, que consiste na redução da qualidade das florestas, que se lhe encontra associada. Juntas, têm resultados devastadores: erosão dos solos e destabilização das bacias hidrográficas, resultando em secas e inundações. A Desflorestação das florestas tropicais resulta também na redução da biodiversidade e, visto que as florestas desempenham um importante papel na remoção do Dióxido de Carbono, a Desflorestação resulta ainda no aumento do efeito de estufa.

Modos de Desflorestação . A Desflorestação por abate e queima (slash & burn); . A desflorestação para colheita de madeira; . A "libertação" dos solos para agricultura instalada; . A "libertação" para plantação de florestas mais produtivas; . O desimpedimento para pastagens; . O abate para madeira combustível (carvão vegetal); . O desimpedimento de vastas áreas para colonização, mineração e exploração de óleo; . O desimpedimento de áreas para construção de estradas e barragens.

Algumas das consequências da desflorestação . Redução da biodiversidade . Desaparecimento de culturas . Infertilidade do solo . Redução dos níveis de evaporação à Diminuição da taxa de pluviosidade à Secura e esterilidade dos solos à DESERTIFICAÇÃO . Descontrolo do clima . Diminuição de oxigénio; aumento de dióxido de carbono