Imunoterapia e Imunoprofilaxia

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PROGRAMAS DE SAÚDE.
Advertisements

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Immunologia Licenciatura em Análises Clinicas e Saúde Pública
Imunizações em Pediatria
INTRODUÇÃO A IMUNOBIOLOGIA
INTRODUÇÃO A IMUNOBIOLOGIA
VIROLOGIA.
Vacinas Genéticas Engenharia Genética Cláudia Fernandes 16740
SISTEMA IMUNOLÓGICO Defesas do organismo
IMUNOLOGIA.
Vírus “Piratas de células”
Vírus “Piratas de células”
Classificação de vacinas
Encontro Ético-Científico de Patos 25 e 26 de abril de 2003
Perspectivas para vacinas de segunda geração
VACINAS.
VACINAS.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
SISTEMA IMUNOLÓGICO.
Unidade 3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS
PROMOÇÃO A SAÚDE PROTEÇÃO ESPECIFICA
IMUNIDADE E TIPOS DE RESPOSTA IMUNOLÓGICA
PROGRAMA DE SAÚDE PROF HARE.
Engenharia Genética.
Conceito Imunização é a prevenção de uma doença e lesões causadas por um microorganismo através da indução dos mecanismos de imunidade.
Riscos Biológicos no Ambiente de Trabalho
TIPOS DE IMUNIDADE Enfª Jamilie Sena
Sistema Imunitário.
Enfª Darlane Alves Wobeto
Trabalho de imunização
Enfª. Darlane Alves Wobeto
VÍRUS Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares ?? Prof. Ivan Guimarães
Professora: Ana Paula Costa
Sistema Linfático Conjunto de vasos cuja principal função é coletar a linfa, um líquido presente entre as células dos tecidos, e levá-la de volta à circulação.
Acelulares; Bem menores que as bactérias; São vistos apenas ao microscópio eletrônico; Formados por uma capsula de proteína envolvendo o material genético.
SISTEMA IMUNOLÓGICO Prof.: ÉDER
Biologia 2 Cap Vírus Prof.: Samuel Bitu.
( Ser ou não ser vivo, eis a questão)
Profa Alessandra Pardini Diferenças entre imunidade Passiva e Ativa.
Imunodeficiências Imunidade e Tumores Vacinas
MANIPULAÇÃO DO SISTEMA IMUNE PARA COMBATER INFECÇÕES
Profilaxia Ana Paula Ravazzolo.
Prof. Eduardo F. Flores Depto Medicina Veterinária Preventiva – UFSM (2009-1)
IMUNIZAÇÕES - Soros e Vacinas.
Imunoprofilaxia, Vacinas e Soroterapia
Órgãos, Células e Proteínas
Acadêmico 5º ano: Renato Saliba Donatelli
Biologia Profº André Maia Programa de Saúde.
IMUNIZAÇÃO Juliane Berenguer de Souza Peixoto.
IMUNIZAÇÃO Profª Adriana Amaral.
Uso de vírus em engenharia genética
Professora: Ivaneide Alves de Araujo
Visão Geral: Imunologia
Sistema imune • Imunidade Resistência que os seres vivos
Propriedades Gerais das Respostas Imunes
Profilaxia.
Vacinação.
Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho Imunizações.
Enf. ANA CRISTINA DOS SANTOS
Imunologia das Infecções Imunidade Adaptativa Contra a Infecção
Noções Básicas em Imunologia
A GENÉTICA DO SISTEMA IMUNE
Sistema Imunológico Prof. Adrean.
VÍRUS.
Vacinação e Imunização
Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV
IMUNIZAÇÃO Ilana Soares Martins.
Colégio Qui-mimo/ Anglo
ANTÍGENOS e IMUNÓGENOS
Patogênese das infecções bacterianas
Transcrição da apresentação:

Imunoterapia e Imunoprofilaxia Prof. Lairton Souza Borja Imunopatologia I – 2013.2 MEDB21

Imunoprofilaxia???

ATIVA Transferência transplacentária de IgG Imunoglobulinas no leite IMUNIZAÇÃO NATURAL PASSIVA (PROFILÁTICA) ARTIFICIAL ATIVA Transferência transplacentária de IgG Imunoglobulinas no leite (Amamentação) Imunidade após infecção Imunoglobulinas e Anti-soro (antitoxinas) Vacinação

Tipos de imunização Imunização passiva Efeito imediato Proteção temporária Ex.: Toxinas e Infecções Indicações: Pessoas Imunodeficientes Proteção contra venenos Exposição ou possível exposição a agentes infecciosos capazes de causar óbito rápido

Erradicação da varíola Imunização ativa Vacinação Erradicação da varíola Procedimentos clínicos que visam proteger o indivíduo de síndromes de natureza infecciosa ou toxi-infecciosa, através de imunização ativa, artificialmente induzida Louis Pasteur 1979 varíola 1881 1798 Século XV Edward Jenner

Imunização ativa Requer tempo (semanas) para indução da resposta imune Administração Antes da exposição ao patógeno (exceção: vacina da raiva) Após exposição (em combinação com Ig específica) Imunidade duradoura Múltiplas doses são necessárias para maioria das vacinas Imunidade de grupo

Estratégias para o desenvolvimento de vacinas Administrar uma forma morta ou atenuada de um agente infeccioso ou um componente de um microrganismo que não causa a doença, mas induz uma resposta imunológica que fornece proteção contra a infecção pelo micro-organismo patogênico vivo

Tipos de vacinas Vacinas bacterianas e virais atenuadas

Vacinas bacterianas e virais atenuadas Utilização de microrganismos intactos sem a capacidade de causar a doença Capaz de induzir a resposta imune inata e adaptativa Vantagens Indução tanto da resposta imune humoral (Acs) como da resposta celular (CTLs) Imunidade de longa duração (administrado de uma a duas doses) Limitações Risco para pessoas imunodeficientes Instabilidade (termo lábil) BCG (eficiência limitada)

Vírus isolado de um paciente Cultivado em cultura de células humanas O vírus atenuado apresenta baixa capacidade de crescer em células humanas e são altamente imunogênicos Utilizado para infectar células de macaco O vírus atenuado O vírus adquire mutações É cultivado em células humanas É cultivado em células de macaco

Vacinas atenuadas Outro mecanismo de atenuação:

Tipos de vacinas Vacinas Inativadas

Vacinas inativadas Imunização com agentes infectantes inativado Exemplos:. Vacinas contra pertussis, tifo, polio (Salk), influenza Vantagens Grande estabilidade Segurança (nenhum risco de infecção) Limitações Baixa imunogenicidade (apenas induzida por Ab, adjuvantes) Imunidade curta (necessário doses de reforço)

Tipos de vacinas Vacinas de subunidades

Vacinas de subunidade Imunização com antígenos estruturais (proteínas ou polissacarídeos) do patógeno ou do seus produtos (ex:. toxina) Vantagens As mesmas que a de vacinas inativadas (Muita segurança) Limitações As mesmas que a de vacinas inativadas (Baixa imunogenicidade) Vaccine against pertussis (acellular), tetanus and diphteria (toxoid), influenza (Hemagglutinin and Neuraminidase), hepatitis B (HBsAg) and human papilloma virus (L1 protein) – so-called virus-like particles (VLP), pneumococcal and meningococcal polysaccharide vaccines...

Vacinas conjugadas Vantagens Limitações Imunização com antígeno polissacarídeo capsular de um patógeno (Imunógeno fraco) conjugado a um antígeno proteico de outro patógeno (Imunógeno forte) Ex.: Vantagens As mesmas que as vacinas de subunidades Resposta imune eficiente contra antígenos capsulados Eficientes em crianças nos primeiros dois anos de vida Limitações Custo alto

Vacinas conjugadas

Vacinas Combinadas (polivalentes) Imunização simultânea com diversos sorotipos de um patógeno cepas atenuado, inativadas ou antígenos) ou com diferentes patógenos Exemplos: difteria e coqueluche (DTP), sarampo, caxumba e rubéola (MMR), polissacarídeos ou vacinas pneumocócicas conjugadas... Vantagens As mesmas de vacinas simples Resposta imunológica forte a cada componente da vacina Prática (poucas administrações, visitas ao médico... Limitações As mesmas para vacinas simples

Tipos de vacinas Vacinas de DNA 2 1

Novas abordagens para vacinas (Vacinas hibridas com vetores virais vivos) Imunização com vetores virais vivos (ex.: vírus vaccínia ) com introdução de genes codificando peptídeos imunodominantes de diferentes patógenos Exemplos Ensaios clínicos em curso para várias vacinas (por exemplo, contra o HIV) Vantagens Indução da resposta imune humoral (Acs) assim como da resposta imune celular (CTLs) Possibilidade de preparação de vacinas polivalentes Limitações Administrações repetidas não é possível

Vacinas hibridas com vetores virais vivos

Novas abordagens para vacinas (vacinas de DNA) Injeção de plasmídeo bacteriano contendo genes para vários antígenos microbianos Exemplos Ensaios clínicos em curso para vários patógenos Vantagens Indução da resposta imune humoral (Acs) assim como da resposta imune celular (CTLs) Manuseio simples, possibilidade de desenvolver vacinas polivalentes Limitações Mecanismos de ação e possíveis efeitos adversos ainda não muito bem compreendidos

Adjuvantes uma substância incorporada ou injetada simultaneamente com o antígeno que potencializa a resposta imune A maioria dos adjuvantes induz respostas imunológicas inatas Efeito: Coestimuladores Citocinas (Ex. IL-12) Pouco usado em humanos

Imunoterapia Tratamento de doenças induzindo, aumentando ou suprimindo a resposta imune Objetivo Evitar danos nos tecidos e prevenir a comprometimento da função tecido

Fim!

Adjuvantes