GUERRA CIVIL ESPANHOLA Na Espanha durante entre as décadas de 1920 e 1930 havia uma polarização política muito forte. CONSERVADORES X REPUBLICANOS CONSERVADORES: eram adeptos do Fascismo (regime autoritário).
REPUBLICANOS: eram socialistas, anarquistas e comunistas que defendiam mudanças econômicas e sociais. 1936: nas eleições desse ano CONSERVADORES e REPUBLICANOS (Frente popular) disputaram o poder. A Frente Popular venceu as eleições, mas os conservadores não aceitaram o resultado e iniciaram um golpe militar pelo general Francisco Franco.
O golpe militar deu origem a uma guerra civil que durou de 1936 a 1939. Francisco Campos e os militares receberam ajuda do governo fascista italiano – mais de 70 mil soldados italianos, armamentos e aviões. Apoio do governo alemão (nazismo) – armas, munições e apoio militar. Os nazistas realizaram bombardeios aéreos sobre as cidades controladas pelos republicanos.
Os golpistas (Franco e os militares) controlavam diversas áreas do território espanhol. Promoviam fuzilamentos em massa. Determinaram o estado de sítio: podiam dissolver reuniões públicas, invadir sindicatos e sedes de organizações de esquerda (“contrárias”).
Os republicanos tiveram o apoio da União Soviética – fornecimento de caminhões, tanques, armas e aviões. O governo soviético incentivou a formação das Brigadas Internacionais – 45 mil combatentes (operários e intelectuais voluntários de vários países). Os republicanos “promoveram” o fuzilamento de militares e de membros da elite econômica espanhla.
REGIME FRANQUISTA Os franquistas avançaram rapidamente sobre as áreas controladas pelos republicanos. Superioridade militar devido ao apoio recebido dos governos italiano e alemão. Os republicanos não tinham um poder centralizado e bem organizado (socialistas, comunistas e anarquistas).
Os franquistas venceram a guerra civil e instalaram um governo ditatorial, Francisco Franco. O regime autoritário tinha o apoio de autoridades da Igreja, grupos de empresários ligados às finanças, à indústria, ao comércio e a agricultura. s Os franquistas passaram a exercer o controle sobre a educação, os sindicatos, os meios de comunicação e os órgãos de segurança.
Estima-se que entre 400 mil e 1 milhão de espanhóis tenham morrido durante essa guerra que durou três anos.
Referências Bibliográficas Toledo, Eliete; Dreguer, Ricardo. História. Editora: Atual. São Paulo, 2009. Projeto Araribá - História. Editora: Moderna. São Paulo, 2007. Campos, Flavio de; Miranda, Renan Garcia. A Escrita da História. Editora: Escala Educacional. São Paulo, 2005. Cotrim, Gilberto. História global e geral. Editora: Saraiva. São Paulo, 2007.
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