Arcadismo ou Neoclassicismo (1768 a 1836)

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Pois Tu és o autor da mais bela poesia Nem os verdes campos, e os altos montes expressam o Teu grande amor, Jesus.
A paixão que queima em meu peito me empurra ao teu coração Ao sentir o toque de Suas mãos em meu coração ficou uma semente de amor Por Ti, Jesus.
ARCADISMO NEOCLASSICISMO.
Arcadismo ou neoclassicismo Sec
Arcadismo Século XVIII.
Tomás Antônio Gonzaga Tomás Antônio Gonzaga (Miragaia, 11 de agosto de 1744 — Ilha de Moçambique, 1810), cujo nome arcádico é Dirceu, foi um jurista, poeta.
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O Escudo POR TODA A MINHA VIDA, Ó SENHOR TE LOUVAREI  POIS MEU FÔLEGO É TUA VIDA  E NUNCA ME CANSAREI POSSO OUVIR A TUA VOZ, É MAIS DOCE DO QUE O MEL.
T R O V A S Zélia Nicolodi.
Não quero estar neste leito!... Laura Vieira
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171. QUERO OUVIR (MEU QUERER)
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E eu só reclamava da vida... Reclamava da noite porque eu não dormia, reclamava do dia porque eu sofria, reclamava do frio que me gelava a alma, reclamava.
VOCÊ DIZ EU TE AMO?.
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Arcadismo ou Neoclassicismo:
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PERTO QUERO ESTAR JUNTO AOS TEUS PÉS POIS PRAZER MAIOR NÃO HÁ
Rei Meu.
POEMA DO AGRADECIMENTO AMÉLIA RODRIGUES.
TUDO É DIFERENTE Abraça-me Senhor, não me deixe ir Eu quero estar em teus braços de amor.
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Profª. Karen Neves Olivan
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Uma carta para ti Com Som.
TENHO NO MEU CORAÇÃO CORO TENHO NO MEU CORAÇÃO O DESEJO
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177 - ALVORADA 1.APENAS ROMPE A AURORA, EM TI EU PENSO, Ó DEUS, E A TI LEVANTO LOGO OS LASSOS OLHOS MEUS. MINHA ALMA TÃO SEQUIOSA POR SEU DEUS SUSPIROU;
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NOSSA HISTÓRIA DE AMOR QUANDO ME LEMBRO SINTO AQUELE SABOR TEUS OLHOS ENCONTRANDO OS MEUS TODO EU, QUERENDO SER SEU OLHA SÓ O QUE DEUS PLANEJOU NA INFÂNCIA.
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Ligue o som! SENHOR Tenho ânsia de te encontrar. De conversar Contigo. Dizer o que penso e o que sofro.
EU QUERIA SÓ TE DIZER QUE ME FIZESSE ENTENDER O QUE É A VIDA
Transcrição da apresentação:

Arcadismo ou Neoclassicismo (1768 a 1836) Século XVIII (mundo): Revolução Francesa (1789) Iluminismo (liberdade e igualdade) Independência dos EUA (1776) Brasil: mineração escravidão negra altos impostos grupo mineiro (intelectuais) / Inconfidência Mineira (1789)

Propostas árcades bucolismo pastoralismo fugere urbem inutilia truncat aurea mediocritas carpe diem

Poetas Árcades brasileiros “Já rompe, Nise, a matutina aurora O negro manto, com que a noite escura, Sufocando do Sol a face pura, Tinha escondido a chama brilhadora. Só minha alma em fatal melancolia, Por te não poder ver, Nise adorada, Não sabe inda, que coisa é alegria(...)” Cláudio Manuel da Costa (1729 a 1789) “Glauceste Satúrnio” elemento pedra/ paisagem de Ouro Preto “Destes penhascos fez a natureza O berço em que nasci: oh! quem cuidara Que entre penhas tão duras se criara Uma alma terna, um peito sem dureza! Amor, que vence os tigres, por empresa Tomou logo render-me; ele declara Contra meu coração guerra tão rara Que não me foi bastante a fortaleza.”

Poetas Árcades brasileiros Tomás Antônio Gonzaga (1744 a 1810) “Dirceu” Poesia satírica: Cartas Chilenas “Amigo Doroteu, prezado amigo, abre os olhos, boceja, estende os braços e limpa das pestanas carregadas o pegajoso humor, que o sono ajunta. Critilo, o teu Critilo é quem te chama; ergue a cabeça da engomada fronha, acorda, se ouvir queres cousas raras. “Que cousas (tu dirás), que cousas podes contar que valham tanto, quanto vale dormir a noite fria em mole cama, quando salta a saraiva nos telhados e quando o sudoeste e os outros ventos movem dos troncos os frondosos ramos?”

Lira IV Dispus-me a servir-te; Levava o teu gado À fonte mais clara, À vargem, e prado De relva melhor. Marília, escuta Um triste Pastor. Se estavas alegre, Dirceu se alegrava; Se estavas sentida, Dirceu suspirava À força da dor. Marília, escuta Um triste Pastor. “Marília, teus olhos São réus, e culpados, Que sofra, e que beije Os ferros pesados De injusto Senhor. Marília, escuta Um triste Pastor. Falando com Laura, Marília dizia; Sorria-se aquela, E eu conhecia O erro de amor. Marília, escuta Um triste Pastor. Se vinha da herdade, Trazia dos ninhos As aves nascidas, Abrindo os biquinhos De fome ou temor. Marília, escuta Um triste Pastor. Mal vi o teu rosto, O sangue gelou-se, A língua prendeu-se, Tremi, e mudou-se Das faces a cor. Marília, escuta Um triste Pastor. Movida, Marília, De tanta ternura, Nos braços me deste Da tua fé pura Um doce penhor. Marília, escuta Um triste Pastor. Se alguém te louvava, De gosto me enchia; Mas sempre o ciúme No rosto acendia Um vivo calor. Marília, escuta Um triste Pastor. A vista furtiva, O riso imperfeito, Fizeram a chaga, Que abriste no peito, Mais funda, e maior. Marília, escuta Um triste Pastor. Tu mesma disseste Que tudo podia Mudar de figura; Mas nunca seria Teu peito traidor. Marília, escuta Um triste Pastor.” (...) Marília de Dirceu

Carpe diem