Trabalho de Português.

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Transcrição da apresentação:

Trabalho de Português

Personagem preferida Souad: é uma jovem Cisjordânia, de 17 anos, muito bela e desde pequena é tratada pelos pais e pelo irmão mais velho como uma escrava (mártir no corpo e na alma), sem direito à liberdade e à dignidade que qualquer pessoa deve ter.

Apaixona-se e com auto-estima baixa, não vive o amor verdadeiro Apaixona-se e com auto-estima baixa, não vive o amor verdadeiro. Engravida e quando é descoberta pela família, é queimada pelo cunhado para que se libertem dela, com muito custo consegue que a socorram. É uma pessoa corajosa e determinada, pois apesar de estar

É uma pessoa corajosa e determinada, pois apesar de estar muito debilitada (física e psicologicamente) consegue contar a sua história real de vida para chamar à atenção dos povos de forma a libertar as mulheres da Cisjordânia.

Assunto do livro Souad é uma menina, nascida na Cisjordânia onde o poder dos homens ainda é uma realidade. Pelo facto de ser mulher é escravizada e vítima de violência quer pelos pais quer pelos irmãos mais velhos. Entre os 15/16 anos apaixona-se por um rapaz e os encontros entre eles são

feitos às escondidas, porque o amor antes do casamento é sinónimo de morte. Fica grávida, cerca dos 17 anos e como não podia casar antes da sua irmã mais velha, amedrontada, não conta nada a ninguém, chega a dar pancadas na sua própria barriga para

abortar e ferir-se nos pulsos para ensanguentar as cuecas para poder provar à mãe uma falsa menstruação. Como este comportamento foi mal sucedido, a sua barriga começou a crescer, o que levou os pais a terem conhecimento da gravidez e a encarregarem um cunhado de a matar sem que ela desconfie.

Combinam então saírem todos de casa, excepto a Souad, e é nessa altura que o cunhado a rega com gasolina e a incendeia. Souad bastante queimada, consegue saltar um muro e é aí que é socorrida por uma vizinha que a leva ao hospital. Já no hospital os profissionais tratam-na de forma agressiva, a Souad

escreve mesmo que a tratam pior do que um animal escreve mesmo que a tratam pior do que um animal. A própria mãe tenta envenená-la numa visita que lhe faz. Durante o seu internamento nasceu o filho e é-lhe retirado. O seu quarto “cheira a podre” conforme descreve na obra e este cheiro que desperta a atenção de

uma Senhora Voluntária, que após ter conhecimento da situação se interessa para ajudar a Souad. Entra em contacto com a amiga Jacqueline em que a sua missão é ajudar as crianças queimadas e com problemas graves. É Jacqueline que através de um médico desse hospital, consegue transferir a Souad para outra instituição hospitalar.

médico desse hospital, consegue transferir a Souad para outra instituição hospitalar. Após ter a autorização de seus pais, esta autorização é dada para que Souad morra longe dos pais, para que eles não tenham que ser condenados pelo que fizeram à filha.

Sobrevivente por milagre, esta mulher vai viver para a Europa e vai ter que aprender a lidar, para além das cicatrizes permanentes e das mutilações, com os fantasmas do passado, que a atormentam diariamente. Souad constrói uma nova vida, num mundo para ela

totalmente desconhecido, onde as mulheres são semelhantes aos homens totalmente desconhecido, onde as mulheres são semelhantes aos homens. Hoje vive com o seu marido, filhas e o seu filho algures na Suíça onde encontram a paz e a felicidade. Uma das filhas apaixona-se pelo próprio irmão.

Citações “Sou uma rapariga, e uma rapariga…não deve erguer o olhar nem desviá-lo para a direita ou para a esquerda enquanto caminha, porque se os seus olhos se cruzam com os de um homem, toda a aldeia lhe chamará charmuta.”

“Uma rapariga tem de estar casada para poder olhar em frente, entrar na loja do comerciante, depilar-se ou usar jóias. Quando uma rapariga ainda não casou, a partir dos catorze anos, como a minha mãe, a aldeia começa a troçar dela. Mas, para

poder casar, uma rapariga tem de esperar pela sua vez na família poder casar, uma rapariga tem de esperar pela sua vez na família. Primeiro a mais velha e depois as outras.” …o único sonho de liberdade é o casamento. Abandonar a casa do pai em troca da casa do marido e não voltar mais, mesmo que seja

espancada. Quando uma rapariga casada regressa à casa do pai é uma infâmia…e é dever da família levá-la de novo para o lar.” “No banho todas as raparigas se serviam da mesma água para se lavarem, apenas o meu irmão tinha o direito a água só para ele, e claro, o meu pai.”

Agarra-me pelos cabelos e arrasta-me pelo chão…bate-me enquanto estou de joelhos, puxa-me pela trança como se a quisesse arrancar e corta-a com as enormes tesouras da tosquia…gritar ou suplicar…só servirá para receber ainda mais pontapés.”

“Ele bate-nos com tanta força com a bengala que, às vezes, já nem consigo deitar-me, nem para a esquerda nem para a direita, por causa das dores…com cinto ou com bengala…éramos espancadas todos os dias. Um dia sem pancada não era normal.”

“Vejo a minha mãe deitada no chão em cima de uma pele de carneiro “Vejo a minha mãe deitada no chão em cima de uma pele de carneiro. Está a parir e a minha tia Salima está ao pé dela…Ouço gritos, os da minha mãe e os do bebé, e de repente a minha mãe pega na pele de carneiro e sufoca o bebé…vejo o bebé agitar-se debaixo da coberta e depois acabou.”

“A minha mãe é espancada muitas vezes como nós…às vezes tentava defender-nos quando ele batia com demasiada violência e então ele agredia-a, atirava-a ao chão, arrastava-a pelos cabelos…a nossa vida quotidiana era uma morte possível, dia após dia.”

Comentário “Eu já li o livro há imenso tempo e sem dúvida alguma é dos meus livros preferidos…é o tipo de livro que aconselho a toda a gente, pois ensina-nos a dar valor a tudo que nos rodeia e principalmente à nossa vida! Este livro relata um exemplo de força, mas principalmente um pedido

de ajuda, é preciso que deixemos de olhar apenas à nossa volta e fazermos algo de útil por estas mulheres e por todos horrores que constatamos diariamente pelo mundo fora…este livro mudou a minha vida e espero muito sinceramente que tenha o mesmo

efeito positivo nas vossas vidas e se querem realmente ajudar de alguma forma, não aos outros, mas a vocês próprios, então comecem por ler o livro primeiro!!!

Objectivo da leitura Escolhi este livro pelo papel e a importância das mulheres em países do Médio Oriente, África, Índia e até europeus, vítimas de violência diária gratuita e onde continuam a morrer aos milhares só devido aos chamados “crimes de honra”. Os culpados são

considerados heróis na sua comunidade e protegidos, muitas vezes, pelas próprias leis do país, que aprovam este tipo de violações dos direitos da mulher. O testemunho aterrador e comovente desta sobrevivente que não é mais que um apelo contra o silêncio que

continua a condenar mulheres por todo o mundo a uma vida de sofrimento e morte.

Referências Livro “Queimada viva” (Souad) http://cmatos.blogspot.com/2006/02/queimada -viva.html http://blogdovideobrasil.blog.vol.com.br http://a_verdade_da_mentira.weblog.com.pt http://sitedopregador.com.br

Contracapa Editor/Edição: Marie-Thérèse Cuny/ASA Local/data: Algures na Europa(Suíça)/31-12-2002 Trabalho realizado por: Ana Salomé Amaral. 10ºLH Nº 13937