UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

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Transcrição da apresentação:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC Departamento de Ciências Biológicas   Módulo: Crescimento e Desenvolvimento Unidade: Princípios do Desenvolvimento Embrionário em Animais Curso: Ciências Biológicas Professora: Patrícia Nayara Caldas Silva Rocha Aluno (a):_________________________________________________________ Roteiro de prática para atividade presencial Tipos de Ovos e de segmentação I – Introdução Os ovos se classificam, nas diferentes espécies, de acordo com a quantidade e distribuição do vitelo, bem como com o tipo de segmentação que irão sofrer. Nesse sentido os ovos são classificados em Oligolécitos, Heterolécitos, Megalécitos e Centrolécitos. Os Oligolécitos ou isolécitos se caracterizam por possuírem pequena quantidade de vitelo, distribuídos uniformemente pelo citoplasma. São encontrados em anfioxos e mamíferos placentários, que possuem desenvolvimento embrionário longo e cujos embriões são nutridos pela mãe, por intermédio da placenta. Heterolécitos possuem média quantidade de vitelo, podendo ser conhecidos por mediolécitos. O vitelo distribui-se irregularmente, concentrando-se em um dos pólos. São encontrados em peixes e anfíbios. Os Megalécitos têm grande quantidade de vitelo, que ocupa quase todo o ovo. Ocorre em peixes, répteis e aves. Centrolécitos possuem o vitelo circundando o núcleo e é típico de artrópodos. Com isso os tipos de segmentação se dividem em Holoblástica (total), que envolve todo o ovo; ou Meroblástica (parcial), onde apenas uma parte do ovo se envolve na segmentação. A segmentação total se divide em igual, quando o ovo se divide em blastômeros de mesmo tamanho e ocorre nos ovos oligolécitos; ou desigual, que ocorre no ovo telolécito polar incompleto, onde, pela distribuição desigual do vitelo, os blastômeros resultantes têm tamanho diferente. No pólo animal (com pouco vitelo) surgem células pequenas, e no pólo vegetativo surgem células maiores. A Segmentação parcial se divide em discoidal, que ocorre no ovo telolécito polar completo, em que o vitelo enche quase todo o seu interior, exceto o pólo animal (disco germinativo). Somente nesse ponto ocorrem mitoses, e a região vitelíníca não se divide. Já a segmentação parcial superficial, ocorre nos ovos centrolécitos, onde o núcleo se divide várias vezes, e os núcleos resultantes migram para a superfície do ovo e continuam a se dividir. II - Objetivos: - Identificar os diferentes tipos de ovos de acordo com a quantidade de vitelo. Reconhecer cada tipo de segmentação dos ovos. Relacionar os tipos de ovos aos tipos de segmentação que os mesmo sofrem. III - Material: Pranchas com imagens dos diferentes tipos de ovos e segmentações.

IV - PROCEDIMENTOS:   a) Prancha tipos de ovos: observar os diferentes tipos de ovos e identificar de acordo com quantidade e posicionamento do vitelo. b) Pranchas com tipos de segmentação: observar os diferentes tipos de segmentação e identificar de acordo com suas características.

Da Mórula à Nêurula I – INTRODUÇÃO O resultado da segmentação dos blastômeros é a mórula, que se forma através do aumento do número de células sem o aumento do tamanho do embrião. A mórula constitui um emaranhado de células maciço. À medida que as sucessivas divisões vão ocorrendo, as células vão diminuindo de tamanho e a mórula vai absorvendo água, até se tornar uma bola oca, com uma cavidade no centro. Dessa forma chega-se à próxima fase do desenvolvimento que é a blástula. A cavidade que surge no interior da blástula é denominada blastocele. Após a formação da blástula se dá início ao evento denominado gastrulação. Ocorre a diminuição da blastocele pela invaginação dos blastômeros, até que a camada inferior encoste na camada superior. A gastrulação ocorre por embolia, como se um êmbolo empurrasse as células até encostar na camada superior. Nesse estágio o ser em desenvolvimento é denominado gástrula; costuma-se comparar sua morfologia com um balão, nela pode-se visualizar o blastóporo (abertura inferior) e o arquêntero (cavidade, dita intestino primitivo). As modificações continuam e dão início à neurulação. Parte da camada mais externa da blástula (ectoderme) se diferencia em placa neural, parte da mesentoderme (endoderme) começa a se diferenciar e soltam formando dois blocos celulares (somitos que darão origem à mesoderme). O teto do arquêntero se diferencia dando origem á notocorda, que é o eixo de sustentação do embrião. A placa neural se curva dando origem ao tubo neural e assim chega-se à fase de nêurula. II – OBJETIVOS Identificar os diferentes estágios do desenvolvimento inicial em animais. Reconhecer as diferentes estruturas que compõem cada estágio do desenvolvimento. III – MATERIAS - Pranchas com imagens dos diferentes estágios do desenvolvimento.

IV - PROCEDIMENTOS:   Observar as imagens; identificar os diferentes estágios do desenvolvimento, bem como suas respectivas estruturas.