Prefácio Patterns in Network Architecture Fundamentos para a Arquitetura de Redes 1 Arquitetura de Redes (2013.1)

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Prefácio Patterns in Network Architecture Fundamentos para a Arquitetura de Redes 1 Arquitetura de Redes (2013.1)

Motivação do Livro Arquitetura de Redes (2013.1) 2 Reflexão após 35 anos de estudo de redes Quais princípios, regras gerais, diretrizes podem ser extraídas daquilo que vimos, independentemente de política, religião e as restrições da tecnologia? Busca por padrões que levaram a uma grande redução na complexidade: A estrutura de redes se apresentou muito mais simples do que imaginávamos. Recursos como Multihoming, mobilidade e escala tornam-se consequência da estrutura resultante e não complexidade a ser adicionada!

A ARPANET Arquitetura de Redes (2013.1) 3 Um dos grandes problemas com a ARPANET é que acertamos muito desde o início Não foi necessário endereçar problemas extremos. Diversas vezes quando se apresentava uma dicotomia, foi encontrada uma síntese simples na qual os dois extremos eram apenas casos degenerados. E nos indicavam algo que não havíamos entendido anteriormente.

Questões fundamentais na transição da ARPANET para a Internet Arquitetura de Redes (2013.1) 4 1 – Substituição do NCP: Percebeu-se que o protocolo Host-Host não escalaria para grandes redes (alguns milhares de hosts) O canal de controle compartilhado por todos os hosts era um gargalo. O protocolo era complexo e ligado muito fortemente à natureza da subrede de IMPs. Que tipo de protocolo deveria substituí-lo?

Questões fundamentais na transição da ARPANET para a Internet Arquitetura de Redes (2013.1) 5 1 – Substituição do NCP: Que tipo de protocolo deveria substituí-lo? 2 – Limpando a estrutura: Qual seria a arquitetura correta para redes heterogêneas de compartilhamento de recursos? 3 – As camadas mais altas: Como o que se pareceriam as camadas mais altas? 4 – Nomes de aplicações e diretório: Com o que se pareceriam a nomeação e endereçamento em redes?

Questões fundamentais na transição da ARPANET para a Internet Arquitetura de Redes (2013.1) 6 5 – Multihoming: Precisamos de espaços de endereço separados para os nós e para as interfaces. Qual seria a natureza deste endereçamento lógico? 6 – Endereços dependentes de localização: O que a dependência de localização significa em uma rede? Sem ser dependente da rota? 7 – Adoção da abordagem sem conexão: Quais são as propriedades do modelo sem conexão e a sua relação com conexões e como ela escalaria em um sistema de produção? Haveria um único modelo que englobasse as duas como casos degenerados?

Convergindo para o TCP Arquitetura de Redes (2013.1) 7 Competidores para a substituição do NCP: (1) XNS – Pacote sequenciado, semelhante ao (2) CYCLADES TS Protocolos de transporte com pacotes sequenciados e janela dinâmica com múltiplos tipos de PDUs, estabelecimento, liberação, ack e controle de fluxo. Ambos separavam as funções de transporte e de rede de forma análoga ao TCP e IP. (3) Delta-t Mecanismo de sincronização robusto baseado em temporizadores que eliminava o estabelecimento de conexão e usava PDUs diferentes para ack e controle de fluxo. E,..., (4) TCP

Questões em relação ao TCP Arquitetura de Redes (2013.1) 8 Formato único da PDU Preocupação em simplificar o processamento. Mas, nas implementações atuais, são tratados como pacotes distintos (baseados em syns, fins e acks) Formato único tinha a vantagem de permitir acks de carona. Na época estimou-se uma economia de 35 a 40%, mas a maioria das aplicações transmitiam um caractere por vez e que era ecoado. A economia hoje é de apenas 10%.

Por que o TCP foi escolhido? Arquitetura de Redes (2013.1) 9 À exceção do delta-t, não havia muita diferença entre eles. As questões apresentadas aqui não eram bem entendidas na época. Havia uma expectativa de que seria usado por um breve período de tempo na rede experimental e depois seria substituído. Mas, o principal motivo foi que a Internet era um projeto do DoD e o TCP foi pago pelo DoD.

Separação do IP Arquitetura de Redes (2013.1) 10 A separação do IP do TCP era uma necessidade. Mas, esta separação não resolveu o problema do multihoming. O IP continuou a nomear a interface. O IP foi separado pouco depois da identificação do problema.

Saltzer sobre endereçamento Arquitetura de Redes (2013.1) 11 Em 1982, Jerry Saltzer (MIT) publicou um dos artigos mais citados sobre nomeação e endereçamento em redes de computadores: Nomes de aplicações, mapeadas em Endereços de nós, mapeados em Endereços de conexões, mapeados em Rotas. Mas, não identificou o que significaria em redes a dependência de localização num grafo.

Crescimento das tabelas de Hosts Arquitetura de Redes (2013.1) 12 Desde o início da ARPANET, o NIC mantinha um arquivo texto com a lista dos hospedeiros e seus endereços IMP. A frequência de atualizações começou a aumentar e fez-se necessária a criação de um diretório. Esta era uma oportunidade para resolver os problemas com o endereçamento, mas havia muito poucas aplicações e cada host tinha apenas uma delas... DNS surgiu como um substituto para traduzir nomes de hosts em endereços IP.

Outros desenvolvimentos Arquitetura de Redes (2013.1) 13 Colapso por congestionamento (1986) SNMP (final dos anos 80) Optou-se por fugir da inovação representada pelo HEMS Web (início dos anos 90) A primeira grande nova aplicação em 20 anos Sem uma estrutura de nomeação das aplicações foi necessário desenvolver o seu próprio esquema de nomeação (URLs).

Outros desenvolvimentos Arquitetura de Redes (2013.1) 14 IPng (início dos anos 90): Reação ao OSI terminou levando ao IPv6 que apenas aumenta o comprimento dos endereços. Tráfego auto-similar das redes (1994)