subordinação ORAÇÃO SUBORDINADA Oração contida numa frase complexa que desempenha uma função sintática na frase em que se encontra, estando dependente de uma oração ou elemento subordinante.
Oração subordinada adverbial Desempenha a função sintática de modificador da frase ou do grupo verbal. Causal Exprime a razão, o motivo (a causa) do evento descrito na subordinante. Ex.: Gostamos deste lugar porque é calmo. Gostamos deste lugar por ser calmo. Comparativa Contém o segundo elemento de uma comparação que se estabelece em relação a uma situação apresentada na subordinante. Está tudo como eu queria. Aprecio mais ouvir música do que ver televisão.
Concessiva Transmite uma ideia de contraste relativamente ao que é apresentado na subordinante. Ex.: Não conseguia sair, embora fosse essa a sua vontade. Apesar de ser essa a sua vontade, não conseguia sair. Apesar de determinada, não conseguia sair. Condicional Exprime a condição em que se verifica o facto expresso na subordinante. Se dormisses mais tempo, estarias melhor.
Exprime a consequência de um facto apresentado na subordinante. Ex.: Consecutiva Exprime a consequência de um facto apresentado na subordinante. Ex.: O dia estava tão frio que não saí de casa. Final Exprime a intenção (finalidade) da realização da situação descrita na subordinante. Escrevi a carta para que tudo ficasse esclarecido. Escrevi a carta para tudo ficar esclarecido. Temporal Estabelece a referência temporal em relação à qual a subordinante é interpretada. Quando leres o livro, empresta-mo.
Oração subordinada substantiva Desempenha a função sintática de sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjetivo. Completiva Introduzida pelas conjunções subordinativas completivas que, se e para. Ex.: A Sofia disse que nada sabia sobre rios. O Luís pediu para sair. Relativa (sem antecedente) Introduzida por pronomes relativos sem antecedente, como quem, o que, onde, quanto. Quem espera sempre alcança. Leio livros onde os encontro. Esta noite, não tenho onde dormir.
Oração subordinada adjetiva Desempenha uma função sintática própria de um adjetivo. Relativa restritiva Introduzida por um pronome relativo, tem a função de restringir a informação dada sobre o antecedente, ou seja, de identificar a parte do domínio denotado pelo antecedente. Ex.: Os versos que ele escreveu são belíssimos. Relativa explicativa Introduzida por um pronome relativo, contribui com informação adicional sobre o antecedente. A literatura, que é imortal, encanta os leitores.