A crise no mundo socialista Aula 47 A crise no mundo socialista

A Crise no Mundo Socialista Introdução Introdução: A URSS era um estado totalitário, dirigida pela burocracia denominada NOMEKLATURA. A economia soviética, enfrentava altos custos de produção e baixa qualidade nos produtos. Importava alimento de paises capitalistas, a produção de armamentos e tecnologia nuclear era de alta qualidade e competia com o mercado Ocidental.

A crise no mundo Socialista Reforma no bloco Soviético No início da década de 80 a economia soviética estava estagnada era necessário mudanças para evitar o colapso. Em março de 1985 assume o poder MIKHAIL GORBATECHEV, articulador do projeto de renovação. Apresentou um ampla programa de reformas, sintetizadas nas PERESTROIKA E NA GLASNOST. PERESTROIKA – Reestruturação, previa mudanças econômicas, a democratização controlada do sistema político, o desarmamento e a diminuição da influência de Moscou nos países do leste Europeu. GLASNOST – Transparência, concedia liberdade de imprensa e opinião, diminuiu o controle da burguesia estatal sobre a população.

A crise no mundo Socialista Reforma no bloco Soviético A política de Gorbatchev promoveu a abertura econômica aos mercados ocidentais em busca de investimento e tecnologia. Em 1987 Moscou e o EUA assinaram um acordo para eliminar armas nucleares na Ásia e na Europa. Essa postura liberal rendeu a Gorbatchev o prêmio Nobel da Paz em 1990.

A crise no mundo Socialista Mudam os tempos no leste Europeu Após a 2º guerra a Polônia, Hungria, Bugária, Romênia, Tchecoslováquia, Albânia e Alemanha passaram a integrar o bloco do Leste Europeu. Eram países satélites da URSS, Moscou determinava as diretrizes políticas nesse bloco de países. A Hungria e a Tchecoslováquia foram os primeiros países a tentar romper o domínio Soviético. Em 1968 o secretário da Hungria tentou implantar um sistema liberal, com autonomia sindical e liberdade individual. A tentativa foi reprimida pela invasão dos tanques e tropas do Pacto de Varsóvia.

A crise no mundo Socialista O fim da União Soviética Em 1991 assume o poder pelo partido da União Democrática – Boris Yeltsin. Houve uma tentativa de golpe para anular as eleições, Boris Yeltsin resistiu bravamente e com apoio popular protegeu o Parlamento Yeltsin descordava da política de Gorbatchev, defendia o fim da manutenção de todas as repúblicas soviéticas sob um único poder central. Em 1991 Boris Yeltsin e os presidentes da Ucrânia e da Bielorrúsia assinaram um acordo extinguindo a União Soviética e criando a CEI Letônia, Lituânia e Estônia não se integraram à CEI

A crise no mundo Socialista A Iugoslávia fragmentada Criada ao final da 1º guerra mundial, aglutinava em seu território diversos povos com idiomas, religião e culturas diferentes. Durante a 2º guerra a liga comunista impediu a invasão nazista, seus membros eram chamados de Partisans O marechal Tito não aderiu ao Pacto de Varsóvia criou na Iugoslávia um país de autogestão. Repúblicas: Sérvia, Croácia, Eslovênia, Macedônia, Montenegro e Bósnia-Herzegóvina. Com o falecimento do marechal Tito estabeleceu-se um rodízio de gestão, cada ano o governo seria exercido pelo representante de uma república.

A crise no mundo Socialista A Iugoslávia fragmentada Em 1991 o equilíbrio foi rompido quando a República Sérvia não aceitou que a Croácia assumisse o governo. Houve uma longa guerra civil com divergências étnicas e religiosas. Em 1995 foi assinado um acordo de paz, sob a mediação do presidente americano Bill Clinton, colocando fim a guerra da Bósnia. A Iugoslávia ficou apenas com as repúblicas da Sérvia e Monte Negro. A Bósnia tornou-se um país com capital em Sarajevo, dividido em duas porções: Federação Mulçumano-Croata e República Sérvia da Bósnia. Em 2006 houve a separação da Sérvia e Montenegro.