TERRAS DO SEM FIM JORGE AMADO (1943).

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Introdução: - A evolução da comunicação Elaborado por: Ricardo Magalhães & Pedro Santos & IINE Inês Teixeira.
RACHEL DE QUEIROZ ( ) – POSSE NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS – RJ.
Transcrição da apresentação:

TERRAS DO SEM FIM JORGE AMADO (1943)

Obra de Jorge Amado que já foi traduzida para 22 línguas Obra de Jorge Amado que já foi traduzida para 22 línguas. É um romance de forma Universal, que já foi transmitida por radio e pela televisão.

Enredo A história começa em um momento de despedida entre viajantes e suas famílias, que estão embarcando á um navio em direção a região de Ilhéus e Itabuna (Tabocas, como era conhecida na época). São jovens inexperientes como o mulato Antônio Vitor e viajantes de longas datas, como o comodante João Magalhães que são levados pela ambição e pelo sonho de riqueza fácil entre buscas e disputas por lotes de terras cacaueiras.

Além de suas bagagens, eles levam consigo durante a viagem a saudade, o amor misturado pelo desejo do luar, e principalmente a paixão exagerada, decorrendo das lembranças de cenas ardentes. Durante a viagem, distrai a insegurança e o medo do desconhecido, por conversas paralelas. Que inevitavelmente, chega a casos de tratamentos indiferentes e mortes cabulosas.

Terminada a viagem, depararam-se com as terras pertencentes ao coronel Horácio Silveira e da família Badaró. Dois proprietários rurais poderosíssimo, que disputam a última reserva de mata nativa onde estão as terras mais férteis para o plantio do cacau. Badaró e Horácio brigam na justiça, na politica e nas armas, o domínio da região Tabocas, elaboram tocais e não se importam nem um pouco com a integridade e direitos dos trabalhadores.

A história ganha um rumo quando Ester mulher de Horácio se apaixona pelo advogado Virgílio, amor este que ela não tinha desde o seu primeiro dia de casada. Margot, amante de Virgílio, encontra em Juca Badaró um consolo para o amor traído. Horácio, depois de mandar matar Juca por causa dos negócios e de conseguir a posse e o domínio da mata do Sequeira Grande, manda matar Virgílio seu aliado, amigo e advogado para lavar a honra de marido traído. Virgílio, mesmo sabendo do perigo, escolhe morrer para ficar perto de Ester. E os enormes cocos de cacau que as lavouras do Sequeiro Grande produzem, um ano antes do normal, são explicados pelo adubo extra de sangue humano ali derramado em abudância como vaticinava o feiticeiro Jeremias.

Relação com a 2ª fase do modernismo brasileiro Terras do sem fim é uma obra que se destaca na segunda fase do modernismo, pela suas características de denúncia social. Diferenciando de outras obras nordestinas, Jorge Amado esclarece a sua visão sobre a luta de posse de terra cacaueira do recôncavo baiano, nos fim do século XIX e início do século XX.

O livro trata a visão e relação dos coronéis e trabalhadores diante do “fruto do ouro”- O Cacau.

Usando de sua indignação e história de vida, Jorge Amado dá em sua obra as características do neorrealismo (séc. XX) junto com o regionalismo, mostrando as lutas de classes, o ver/tratar da mulher, bem como as paisagens e modo de vida da região. Mostrando também, o poder e a riqueza envolvido com o dinheiro e o amor.

Além de expor a beleza das terras cacaueiras, ele explora o contexto social, politico e econômico, levando ao leitor a viajar e imaginar a Bahia, na formação de Ilhéus e Itabuna.

Partindo também da popularidade do fruto nos outros estados brasileiros; é abordado o tratamento de imigrantes intelectuais como “gente de fora” (advogados, médicos, agrônomos, políticos, etc.) A obra é definida pelo contexto de poder, riqueza, esperança, violência.

Jorge Amado- Livro: Terras do sem fim

Pesquisa e Organização Raquel Ferreira Endril Oliveira Amanda Cléa Drielly Oliveira Bruno Santos Felipe Batista CIOMF - 3ª AV

OBRIGADO!