CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS -CASAGRANDE Clas. rápida por observações texturais e de plasticidade -WOODS Clas. em função do peso específico aparente seco de campo - FAA Classifica o solo em função da textura e plasticidade e granulometria -AASHTO Classifica o solo em função da textura e plasticidade Classificação segundo as dimensões das partículas de solo
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Casagrande ARTUR CASAGRANDE (1942) - visando construção de aeroportos, podendo ser empregada em rodovia Classifica os solos em 3 grandes grupos; Solos de granulação grossa - > 50% de material com D> 0,1 mm (material retido na peneira n0. 150), com predominância das propriedades ligadas à textura Solos com granulometria fina - <50% de material retido na peneira n0. 150, com predominância das propriedades ligadas à plasticidade do material Solos orgânicos fibrosos de compressibilidade elevada -
CLASSIFICAÇÃO DE WOOD Classificação baseada no peso específico aparente seco máximo, obtido através de procto normal Aplicação restrita aos casos em que as necessidade de projeto prendem-se em grande parte, às características de compactação. peso específico aparente seco máximo Qualidade como fundação (t/m3) > 2,08 excelente 1,92 a2,08 bom 1,76 a 1,92 razoável 1,6 a 1,76 mau 1,12 a 1,6 muito mau
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS FAA (FEDERAL AVIATION AGENCY) Desenvolvida para dimensionamento de pavimento rígido e flexível Características % retida na peneira 10 % passante na peneira 10 retida na peneira 40 % passante na peneira 40 retida na peneira 200 % passante na peneira 200 LL IP Drenagem do solo - influenciam na classificação e devem ser analisados “ in situ”. Drenagem insuficiente acarreta perda de estabilidade do sub-leito
CLASSIFICAÇÃO FAA Tabela F-1 Grupo <25 do solo E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 E-6 E-7 E-8 E-9 E-10 E-11 E-12 E-13 % ret. # 10 0% a 45% 0% a 55% % pas. # 10 e é ret. # 40 > 40 > 15 Turfa % pas. # 40 e é ret. # 200 < 40 < 85 % pas. # 200 < 15 < 25 <25 <35 <45 acima de 45% LL <25 <25 <25 <35 <40 <40 <50 <60 >40 <70 <80 >80 LP <6 <6 <6 <10 <15 <10 10 a 30 15 a 40 <30 20 a 50 >30 Solos granular. Solos finos
Determinado a classificação do solo verificado as condições de drenagem procede-se a classificação do sub-leito Classe do Fa F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8 F9 F10 sub-leito CBR 20 16-20 13-16 11-13 9-11 8-9 7-8 6-7 5-6 4-5 3-4 CARACTERÍSTICAS DO SOLO Grupo Tipo de solo Estabilidade carac. Granulométrica E1 granulares grossos boa, mesmo sob má drenagem pedregulho,areias bem graduadas E2 =E1+ areias - gros. Instável sob má drenagem % de silte e argila E3-4 arenosos finos <E2 sob má drenagem, cong. areias finas não coesiva, ou argilosas com caract. ligantes E5 uniformes suscep. À ação do congelam. <35% de silte e argila
CASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA AASHTO Destinguir a estabilidade do solo sob carregamento de rodas pneumáticas, sendo o solo revestido de betume O método permite estabelecer distinção entre comportamento de solos, e codifica o solo com uma letra, a letra A, e um número, que a medida que o solo seja pior, sob o ponto de vista da estabilidade, maior será este sufixo. Os solos são divididos em materiais granulares, siltosos e argilosos, conforme a quantidade de materiais que passa na malha 200 Primeira versão 1928 - poucos ensaios laboratoriais 1954 - classifica os solos em grupos e sub-grupos em função da textura e plasticidade
ÍNDICE DE GRUPO (IG) IG = 0,2.a+0,005.a.c+0,01.b.d índice de qualidade do solo, visando qualificar o solo para uso de subleito de pavimento flexível O IG depende: da % que passa na malha 200 (P); do LL e; do IP IG = 0,2.a+0,005.a.c+0,01.b.d Classificação do subleito Valor de a a= P 0 <35% P-35 35%<P<75% 40 >75% Valor de c c= LL 0 <40% LL-40 40%<LL<60% 20 >60% Valor de b b= P 0 <15% P-15 15%<P<55% 40 >55% Valor de d c= IP 0 <10% IP-10 10%<LL<30% 20 >30% IG Classificação. do subleito qualidade do subleito 0 a 4 solo granular alta a excelente 5 a 12 solo siltoso regular 13 a 20 solo argiloso baixa a inadequada
NOTAS 1945 revisão da classificação Resultados de ensaios, usados com número inteiro Solos granulares A-1 a A-3; Solos siltosos A-4 a A7 O grupo A.2 abrange todos os materiais que possuem características granulares, passando no máximo 35% pela peneira de no. 200. Os sub-grupos identificados também por números indicam as propriedades das argamassas do solo que são características de outros grupos principais Solo A-2-7, solo granular cujo material fino (argamassa) é uma argila plástica do tipo A-7
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO AS DIMENSÕES DAS PARTÍCULAS 1890 - classificação baseada só na distribuição granulométrica. Uma das primeiras noções no ensino de mecânica dos solos. Pode-se classificar um solo por observações toto-visuais, ou pela observação de uma curva de distribuição granulométrica Problemas internacionais- limites dos valores dos diâmetros que dividiriam entre si pedregulhos, areia, silte e argila. Esses limites dependeriam dos órgãos técnicos
PAVIMENTOS ECONÔMICOS SOLOS TROPICAIS Histórico 1940 - EUA - classificação através de ensaios empíricos 1950 acesso a Campinas -SP uso de solo laterítico em bases de pavimento 1967 - Em Araraquara o DNER usa “ solo arenoso fino laterítico” em variantes de trânsito 300m- SP-310 1966 - Observações em construções com uso de solo laterítico- DURABILIDADE AUSÊNCIA DE RUPTURA DE BASE PEQUENAS DEFLEXÕES TRINCAS DE REFLEXÃO NOGAMI & VILLIBOR (1981) propõem “ Uma nova classificação de solos para finalidades rodoviária” -MCT
Miniatura, Compactado e tropical MCT Propõe-se 2 classes de solos, segundo sua origem pedogénica, e 7 grupos, e, ensaios realizados em corpos de prova de dimensões reduzidas Ensaios - mini-MCV e perda de massa por imersão Agrupa solos tropicais, segundo seu comportamento compactado, solos com comportamento laterítico (L) e solos com comportamento não laterítico (N) Solos lateríticos: areias lateríticas (LA) solos arenosos lateríticos (LA´) solos argilosos lateríticos (LG´) Solos não lateríticos; areia não laterítica (NA) solos arenosos não lateríticos (NA´) solos siltosos não lateríticos (NS´) solos argilosos não lateríticos (NG´)