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CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

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Apresentação em tema: "CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS"— Transcrição da apresentação:

1 CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

2 Solos Granulares No caso de solos granulares estes poderão ser denominados de “bem graduados” ou “mal graduados”. O solo bem graduado é caracterizado por uma distribuição contínua de diâmetros equivalentes em uma ampla faixa de tamanho de partículas (curva granulométrica a). As partículas menores ocupam os vazios deixados pelas maiores criando um bom entrosamento resultando em melhores condições de compactação e de resistência.

3 No caso do solo ser mal graduado, sua curva granulométrica será uniforme (curva granulométrica c).
Existem casos onde pode haver ausência de uma faixa de tamanhos de grãos (curva granulométrica b).

4 Do ponto de vista de engenharia, apesar da análise granulométrica classificar texturalmente o solo, esta por si só não consegue retratar o comportamento do mesmo. A fração de finos presente exerce papel fundamental. O comportamento dos solos finos irá depender de diversos fatores como: Sua composição mineralógica, Sua umidade, Sua estrutura, Grau de saturação.

5 As partículas de argilo-minerais presentes num solo diferem grandemente em sua estrutura mineralógica. Isso faz com que solos com a mesma quantidade da fração argila, apresentem comportamentos completamente diversos a depender do argilo-mineral presente.

6 Como ressalta PINTO (2000), o estudo dos minerais-argilas é muito complexo e, por isso, o Engenheiro Químico Atterberg propôs alguns ensaios para quantificar, de forma indireta, o comportamento do solo na presença de água. Esses ensaios foram padronizados por Arthur Casagrande. Em função da quantidade de água presente num solo, podemos ter os seguintes estados de consistência: líquido, plástico, semi-sólido e sólido:

7 Estados de concistência

8 O estado líquido é caracterizado pela ausência de resistência ao cisalhamento e o solo assume a aparência de um líquido. Quando o solo começa a perder umidade, passa a apresentar o comportamento plástico, ou seja, deforma-se sem variação volumétrica (sem fissurar-se ao ser trabalhado). Ao perder mais água, o material torna-se quebradiço (semi-sólido). No estado sólido, não ocorrem mais variações volumétricas pela secagem do solo.

9 Os teores de umidade correspondentes às mudanças de estado são denominados de Limite de Liquidez (LL), Limite de Plasticidade (LP), e Limite de Contração (LC). O LL é o teor de umidade que delimita a fronteira entre o estado líquido e plástico. O LP delimita o estado plástico do semi-sólido. O LC, o estado semi-sólido do sólido. Os valores de LL e LP são de uso mais corriqueiro na mecânica de solos.

10 Ensaio do Limite de Liquidez
O ensaio do Limite de Liquidez é padronizado pela ABNT (NBR 6459). Empregando-se umidades crescentes, geralmente, coloca-se uma certa quantidade de solo na concha do aparelho de Casagrande. Com um cinzel padronizado faz-se uma ranhura na pasta de solo. Então, conta-se o número de golpes necessários para que esta ranhura se feche numa extensão em torno de 1 cm.

11 Ensaio de Limite de Liquidez

12 Com os valores de umidade (no eixo das ordenadas) versus o número de golpes obtidos (eixo das abscissas), traça-se uma reta em um gráfico. O valor do LL será aquele correspondente a 25 golpes.

13 Determinação gráfica do Limite de Liquidez

14 O ensaio do Limite de Plasticidade
O ensaio do Limite de Plasticidade é realizado de acordo com a NBR 7180. Esse ensaio é relativamente simples uma vez que determina o teor de umidade (LP) para o qual um cilindro de 3 mm começa a fissurar após ser rolado com a palma da mão sobre uma placa esmerilhada . Normalmente, são realizadas três medidas de umidade para a determinação do LP com o mesmo solo fissurado.

15 Ensaio de Limite de Plasticidade

16 Cálculo Através dos valores dos limites de consistência é comum proceder-se ao cálculo de outros dois índices, a saber: o índice de plasticidade (IP) e o índice de consistência (IC). Esses índices são chamados de índices de consistência e são de utilização muito comum na prática. O valor do IP pode ser obtido pela diferença entre o LL e o LP: Limite de Liquidez (LL), Limite de Plasticidade (LP)

17 Dentro desse contexto, quanto maior for o valor de IP, tanto mais plástico será o solo.
Contudo, VARGAS (1978) adverte que somente o IP não é suficiente para julgar a plasticidade dos solos e que há a necessidade de se conhecer os valores de LL e LP

18 Valores de LL para alguns solos típicos brasileiros (Pinto, 2000)


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