Rose Nânie Heringer da Silva

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Transcrição da apresentação:

Rose Nânie Heringer da Silva O TEMOR DA PERDA Rose Nânie Heringer da Silva

Costumamos nutrir um sentimento que só conduz a sofrimentos, perdas, arrependimentos, atitudes impensadas e uma contínua ansiedade.

O medo de perder. O temor da perda.

Não gostamos de perder, não queremos perder, sofremos quando “perdemos”.

Da mesma forma, sentimo-nos rejeitados em determinadas situações porque nos acreditamos possuidores de alguém, do sentimento de alguém, de uma posição.

Defendemos com unhas e dentes o que pensamos que é nosso: amor, dinheiro, emprego, imóvel, amigos.

Os pronomes EU e MEU parecem ser os preferidos do homem.

O problema não está no pronome, está na idéia de que possuímos e, a partir dessa idéia, em criarmos o sentimento de possessividade.

Por que temos pavor de perder Por que temos pavor de perder? O que nos leva a pensar que poderemos perder?

Uma única coisa: a certeza de que temos, de que possuímos, de que somos proprietários de algo, de alguém ou de alguma posição.

Mas nós não possuímos nada, absolutamente nada Mas nós não possuímos nada, absolutamente nada. Tudo o que possuímos são os sentimentos, os sonhos, as metas, o livre-arbítrio, a força de vontade, a força interior, o discernimento.

É nossa, isto sim, a capacidade de saber usufruir as coisas como melhor nos convier. Mas nosso não é o objeto. E o que não é nosso, não podemos perder.

Quanto às pessoas, sejam elas parentes, amigos ou colegas, estão conosco para uma experiência comum. Estão por que querem, porque nos elegeram, porque nós as elegemos.

Quando precisarem se afastar, não haverá perda, porque não nos pertencem. Quando precisarmos nos afastar, não haverá perda, porque não pertencemos a elas. Haverá apenas separação, temporária ou definitiva.

Gibran escreveu lindamente sobre a grande verdade de os filhos não serem nossos.

Usando algumas de suas palavras e toda a sua idéia, poderíamos dizer que as pessoas não são nossas, são seres humanos nascidos da ânsia da vida por si mesma.

E de fato, todos nós nascemos da Vida e para a vida E de fato, todos nós nascemos da Vida e para a vida. Existimos para a experiência da vida e para a vida compartilhar.

Somos, desta forma, responsáveis pelo uso que fazemos das coisas que estão conosco.

Pelos sentimentos e comportamento com relação às pessoas que estão conosco, pelas atitudes com relação a tudo, a todos, a nós mesmos.

E se não possuímos nada, não somos donos de nada, poderíamos pensar em ser mais desprendidos, em deixar de nutrir tanto apego.

Poderíamos nos livrar desses sentimentos de posse e de possessividade, libertando-nos das ansiedades que eles nos causam.

Desentendimentos, conflitos, guerras, pesadelos, intrigas, vidas desperdiçadas pelo medo de perder são o único resultado do pensamento e sentimento de TER, POSSUIR e SER DONO de algo ou de alguém.

Vivemos temendo perdas e rejeições, quando deveríamos temer uma única coisa: não encontrar ou não conseguir percorrer o Caminho da Paz, do Bem e do Amor.

E esse caminho só pode ser percorrido com leveza – sem fardos, sem posses, sem possessividade, sem o fantasma do medo de se perder o que na verdade não se tem.

Autoria e Montagem: Nânie Adaptação do Ensaio “Temor da Perda”, em http://www.fiatpax.pro.br Música de Fundo e Imagens colhidas na Internet Dezembro de 2006