By Professor Christiano

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Transcrição da apresentação:

By Professor Christiano Reforma Ortográfica By Professor Christiano

Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma. Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945.

1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943. 1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal. 1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil. 1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente. 1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné- Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português. 1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde. 2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram- se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros. Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras). 1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações. 1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino. 1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil. 1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa. 1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915. 1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum. 1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico. 1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática. 1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras. 1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.

Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Positivos O Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gera polêmica entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa. Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda: - redução dos custos de produção e adaptação de livros; - facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros; - simplificação de algumas regras ortográficas. Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Negativos - Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras; - Surgimento de dúvidas; - Adaptação de documentos e publicações. Período de Adaptação Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.

Atualização dos Livros Didáticos De acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012. Reforma na Escrita

O acento agudo desaparecerá em três casos: a) Nos ditongos (encontros de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima). Exemplos:

Mais exemplos: alcaloide, alcateia, apoio, assembleia, asteroide, celuloide, colmeia, Coreia, epopeia, estreia, heroico, joia, odisseia, onomatopeia, paranoia, plateia, proteico, etc. Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam sendo acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus, anéis, dói, céu, ilhéu. Exemplos:

Exemplos: tuiuiú, Piauí. b) Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos formando hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes), quando vierem após um ditongo. Veja: Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.

c) Nas formas verbais que possuem o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos ocorrem apenas nas formas verbais de arguir e redarguir. Observe: A proposta do acordo é meramente ortográfica. Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu.

O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras homófonas (que possuem a mesma pronúncia). Com o acordo ortográfico, ele deixará de existir nos seguintes casos: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Observe os exemplos:

Atenção: existem duas palavras que continuarão recebendo acento diferencial:

O acento circunflexo deixará de ser utilizado nos seguintes casos: a) Em palavras com terminação ôo. Veja: Mais exemplos: abençoo (abençoar) , coo (coar), coroo (coroar), doo (doar), moo (moer), perdoo (perdoar), povoo (povoar), voos (plural de voo), zoo (zoar).

Mais exemplos: creem, deem, veem, descreem, releem, reveem. b) Nas terminações êem, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa do plural dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Veja o exemplo abaixo: Eles lêem. -> Eles leem. Mais exemplos: creem, deem, veem, descreem, releem, reveem. Atenção: os verbos ter e vir (e seus derivados) continuam sendo acentuados na terceira pessoa do plural.

O trema, sinal gráfico utilizado sobre a letra u dos grupos que, qui, gue, gui, deixa de existir na língua portuguesa. Lembre-se, no entanto, que a pronúncia das palavras continua a mesma. Exemplos Mais exemplos: aguentar, bilíngue, consequência, delinquente, frequente, linguiça, sequência, sequestro, tranquilo, etc. Atenção: o acordo prevê que o trema seja mantido apenas em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados. Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.

O hífen deixará de ser empregado nos seguintes casos: a) Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que iniciar o segundo elemento. Exemplos: Mais exemplos: agroindustrial, autoafirmação, autoaprendizagem, autoestrada, autoimagem, contraindicação, contraoferta, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático, supraocular, ultraelevado, etc.

b) Quando o prefixo da palavra terminar em vogal e o segundo elemento começar com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante será duplicada. Exemplos: Mais exemplos: antessala, antirreligioso, antissemita, autorretrato, antissocial, arquirromântico, autorregulamentação, contrarregra, contrassenso, extrarregimento, extrasseco, infrassom, neorrealismo, ultrarresistente, ultrassonografia, semirreta, suprarrenal.

Lembre-se: nos demais casos, não se usa o hífen. Com o novo acordo, o hífen passará a ser utilizado quando a palavra for formada por um prefixo terminado em vogal e a palavra seguinte iniciar pela mesma vogal. Observe o exemplo abaixo: Mais exemplos: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, contra-ataque, micro-ondas, semi-interno, etc. Atenção: se o prefixo terminar com consoante, usa-se hífen se o segundo elemento começar com a mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, super-resistente, super-romântico, etc. Lembre-se: nos demais casos, não se usa o hífen.