“Memórias de um Sargento de Milícias”

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Transcrição da apresentação:

“Memórias de um Sargento de Milícias” Manuel Antônio de Almeida

1º raio-x da estrutura social nacional BRASIL País do mérito APADRINHAMENTO Q.I. “ Q. I.” TROCA DE FAVORES

Memórias? Não está em primeira pessoa... Logo, relatos ouvidos.

ESTRANHAMENTO Causa do fracasso da obra em sua época Fracasso: folhetim/ romance “salvador” : Mário de Andrade (Macunaíma)

Tipos sociais Parteira Barbeiro Cigana Mestre-de-cerimônias

Romantismo? Final feliz Aventuras amorosas (Vidinha, Luisinha) Passado como tema: “...era no tempo do Rei” (D. João VI)

Realismo? Camadas populares (retrato social) Não há maniqueísmo Herói : Anti-herói Não há idealização Linguagem jornalística: coloquialismo Descritivismo Caricatura dos padres (anticlericalismo)

Luisinha “(...)tendo perdido as graças de menina, ainda não tinha adquirido a beleza da moça: era lata , magra, pálida; andava com o queixo enterrado no peito, trazia as pálpebras sempre baixas, e olhava a furto;tinhas os braços finos e compridos;(...)andava mal penteada(...)”

Malandragem: estratégia de sobrevivência HERANÇA IBÉRICA : SER AMIGO DO REI ‘E pois que , Senhor, é certo que , assim neste cargo que levo, como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer graça especial, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osorio, meu genro – o que dela receberei em muita mercê. Beijo as mãos de Vossa Alteza...”

Papel do despachante Guiar os clientes pelos corredores do poder Espécie de padrinho

Linhagem de malandros(auto-imagem nacional) Leonardinho Macunaíma Pedro Malasartes (folclore) Lalino Salãntiel( Sagarana) ... Agostinho Chicó e João Grilo

Narrativa de costumes Profissões populares Festas Música- modinhas Religiosidade Indumentárias feitiçarias

Metalinguagem “Os leitores deves já estar fatigados de histórias de travessuras de criança: já conhecem suficientemente o que foi nosso memorando em sua meninice, as esperanças que deu, e o futuro que prometeu.Agora vamos saltar pr cima de alguns anos, e vamos ver realizadas algumas dessas esperanças.” “Seguiu-se a morte de D. Maria, a do Leonardo Pataca, e uma enfiada de acontecimentos tristes que pouparemos aos leitores, fazendo aqui ponto final.”

Leonardinho Anti-herói : MALANDRO Muita ação- pouca fala Filho de uma pisadela e de um beliscão AMORAL

Major Vidigal “o terror dos malandros” Ele é a Lei: aplica , pune, cobra , julga. Momentos de humilhação: A) fuga de Leonardinho nas ruas; B) enterro simbólico; C) Teotônio : caretas

Personagens secundários personagens planas Padrinho/ barbeiro/ Compadre Madrinha/ parteira/ Comadre Mestre-de-cerimônias Leonardo Pataca (pai)-meirinho Maria das Hortaliças D.Maria- mania de demandas judiciais José Manuel (marido de Luisinha) Chiquinha (sobrinha ou filha da Comadre? ) Vidinha

1º raio-x da estrutura social nacional BRASIL País do mérito APADRINHAMENTO Q.I. “ Q. I.” TROCA DE FAVORES

Ordem vs. Caos(terra-de-ninguém moral ) Leonardinho Major Vidigal (lei) Malandragem premiada Burla a lei Sargento de milícias malandro

DESLIZE MORAL (Vidigal e as três mulheres) Enverga a casaca do uniforme,abotoada e luzindo em seus galões, mas com as calças domésticas e os tamancos batendo no assoalho. Transgride as normas ante a sedução da amante e está realmente equiparado a qualquer dos malandros que perseguia: aos dois Leonardos, a Teotônio, ao Toma-Largura

Mestre de Cerimônias: apareceu contraditoriamente de solidéu e ceroulas no quarto da Cigana, misturando signos da majestade da Igreja e das doçuras do pecado.

“benzia de quebranto; todos a conheciam por muito beata e pela mais desabrida papa‑missas da cidade.(...) sabia de cor os dias em que se dizia missa em tal ou tal igreja, como a hora e até o nome do padre; era pontual à ladainha, ao terço, à novena (...) não lhe escapava via‑sacra, procissão, nem sermão; (...)nunca lhe aconteceu chegar à igreja e achar já a missa no altar. (...)O seu traje habitual era, como o de todas as mulheres da sua condição e esfera, uma saia de lila preta, que se vestia sobre um vestido qualquer, um lenço branco muito teso e engomado ao pescoço, outro na cabeça, um rosário pendurado no cós da saia, um raminho de arruda atrás da orelha, tudo isto coberto por uma clássica mantilha, junto à renda da qual se pregava uma pequena figa de ouro ou de osso.

E os escravos? Suprimindo o escravo, Manuel Antônio suprimiu quase totalmente o trabalho; suprimindo as classes dirigentes, suprimiu os controles do mando.