CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

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Transcrição da apresentação:

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS Enfª: Marizangela Kroth

Atualmente, existem 5 reinos: Os seres vivos podem ser agrupados de acordo com suas semelhanças morfológicas, formas de alimentação, de locomoção, reprodução e ciclo de vida. Atualmente, existem 5 reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.

Características dos Seres Vivos Os Seres Vivos possuem características e propriedades que os diferenciam dos seres brutos ou não vivos. Importantes são: composição química complexa, sensibilidade e irritabilidade, capacidade de nutrição, metabolismo, organização celular, ciclo vital, movimento, evolução, crescimento e reprodução.

Características > Irritabilidade: são capazes de reagir a estímulos do meio ambiente; e Sensibilidade: capacidade de reagir de diferentes maneiras a um mesmo estímulo. > Ciclo Vital: os seres vivos nascem, se alimentam, crescem, se desenvolvem, se reproduzem e morrem. > Organização celular: Unicelular: formados por uma só célula. Ex. amebas, giardias e bactérias. Pluricelulares ou multicelulares: formados por milhares de células. Ex. plantas e animais.

Características Nutrição: Autótrofos: sintetizam seu próprio alimento. Heterótrofos: incapazes de produzir seu próprio alimento. Reprodução: Sexuada: gameta masculino se funde com o gameta feminino (fecundação) dando origem a um novo indivíduo semelhante a eles. Os gametas também podem vir de um mesmo ser, os hermafroditas (possui os dois sexos), exemplo a minhoca e com um dos parasitos do intestino humano causador da teníase. Assexuada: o corpo do individuo, ou parte dele, divide-se dando origem a novos seres idênticos ao que lhe deu origem. Ex: Parasitos da Leishmaniose e da doença de chagas.

Enfª:Marizangela Kroth PARASITOLOGIA Enfª:Marizangela Kroth

Reino Protista é unicelular e o Reino Animal são multicelulares. PARASITOLOGIA É a ciência que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações entre eles. Engloba os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e Nematoda (nematódes), annelida (anelídeos), Platyhelminthes (platelmintos) e Arthropoda (artrópodes), do reino Animal. Reino Protista é unicelular e o Reino Animal são multicelulares.

No Brasil, as principais parasitoses de interesse médico são: Protozooses Amebíase Tripanosomíase Leishmanioses Giardíase Tricomoníase Malária Toxoplasmose

No Brasil, as principais parasitoses de interesse médico são: Helmintoses Esquistossomose Teniase/cisticercose Hidatidose/equinococose Enterobiose Filariose Ancilostomose/necatoriose Ascaridíase Tricuríase Estrongiloidíase

No Brasil, as principais parasitoses de interesse médico são: Artrópodes Pediculose Pitiríase (piolho pubiano) Miíase Acaríase

INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA Ao observarmos os seres vivos vemos que o seu inter-relacionamento é muito grande. Podemos afirmar que nenhum ser vivo é capaz de sobreviver e reproduzir-se independentemente de outro. No ambiente, os seres vivos estão intimamente relacionados e estabelecem entre si condições capazes de alterar suas formas de vida. A finalidade deste inter-relacionamento é a busca de melhores condições de vida, como a busca de alimento e abrigo. Dessa forma, meio ambiente e seres vivos estão em permanente e contínuo processo de adaptação mútua, isto é, estão “evoluindo” sempre. As associações que podem ocorrer entre indivíduos da mesma espécie é chamada de intra-específica e a relação entre indivíduos de espécies diferentes é chamada de inter-específica

Tipos de Associações Harmônicas ou positivas: quando há benefício mútuo ou ausência de prejuízo mútuo. Comensalismo; mutualismo e simbiose. Desarmônicas ou negativas: quando há prejuízo para algum dos participantes. Competição; canibalismo; predatismo e o parasitismo.

RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS a) Colônias: São associações de indivíduos da mesma espécie, sendo que ocorre uma divisão de tarefas entre eles. Indivíduos responsáveis pela captura de alimentos, outros pela reprodução, locomoção e defesa. Exemplos: Esponjas (Poríferos)

RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS b) Sociedades: indivíduos da mesma espécie unidos apenas por um instinto de associação: Sociedades temporárias: casos esporádicos de divisão de trabalho como a construção de ninhos e abrigos, proteção da prole em mamíferos e aves, vigilância e captura de alimentos em lobos; Sociedades permanentes: muitas espécies de insetos, como os Himenópteros (abelhas e formigas). 

RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS c) Canibalismo: é o relacionamento onde indivíduos alimentam-se de outros da mesma espécie. Ex. locais onde há qualquer tipo de stress, superlotação, falta de alimento.

RELAÇÕES INTER ESPECÍFICAS Ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes e podem proporcionar vantagens mútuas, ou podem acarretar vantagem para um e ser indiferente para o outro, ou ainda, vantagem para um  e prejuízo para o outro.

RELAÇÕES INTER ESPECÍFICAS a)Simbiose: é o tipo de associação em que uma ou ambas as espécies beneficiam-se e na qual não ocorre prejuízo para nenhuma (sem prejuízos). Há uma troca de vantagens em nível tal qual esses seres são incapazes de viver isoladamente.

RELAÇÕES INTER ESPECÍFICAS b) Mutualismo: é a associação bilateral na qual há troca recíproca de vantagens e é indispensável para ambas espécies. Ex. o líquen é uma associação de algas e fungos; (vantagem para ambos).

RELAÇÕES INTER ESPECÍFICAS c) Comensalismo: é a associação simbiótica simples, unilateral, menos intima, na qual uma espécie é beneficiada para sua nutrição, sem que haja reciprocidade de serviços. Um obtém vantagens (o hóspede) sem prejuízos para o outro (o hospedeiro). Ex. Peixe-piolho ou Rêmora. tubarão e rêmora

RELAÇÕES INTER ESPECÍFICAS d) Predatismo: é a associação rápida e violenta na qual uma espécie (predador) ataca e devora a outra espécie (presa). A sobrevivência de uma espécie depende da morte da outra (cadeia alimentar). Ex. Carnívoros (predadores) e herbívoros (presas).

PARASITISMO A palavra “parasito”, de origem grega significa um ser que alimenta-se de outro. Parasitismo é a associação essencialmente unilateral, íntima, lenta, direta e estreita entre duas espécies bem determinadas: o hospedeiro e o parasito. O hospedeiro é indispensável ao parasito que vive às suas custas. A associação é de natureza nutritiva. O parasito retira do hospedeiro o material que necessita. O que distingue o parasitismo do comensalismo e inquilinismo é o grau de dependência metabólica, ficando o metabolismo do parasito vinculado ao metabolismo do hospedeiro.

Modalidade de Parasitismo Em relação ao número de hospedeiros: MONOXENO: é o parasito que necessita de apenas um exemplar de hospedeiro para completar o seu ciclo de vida. Ex.Ascaris lumbricoides . HETEROXENO: é o parasito que necessita de mais de um hospedeiro para completar o seu ciclo de vida. O parasito utiliza um hospedeiro para a sua fase larval e outro para sua fase adulta. Ex.Taenia.

Modalidade de Parasitismo Em relação a exigência do parasitismo PARASITA OBRIGATÓRIO: é aquele que necessita de outro ser para sobreviver e desenvolver-se. Necessita de outro material genético. Parasita obrigatório permanente: o ciclo completo se passa sobre ou dentro do hospedeiro. Exemplo: piolhos. Parasita obrigatório temporário:  alguma parte do ciclo se passa sobre ou dentro do hospedeiro. Exemplo: pulga. PARASITA FACULTATIVO: Vivem parasitando ou não um hospedeiro. Ex: Moscas Sarcophagidae que se desenvolvem tanto em feridas necrosadas, quanto em matérias orgânicas em decomposição. PARASITA ACIDENTAL: São parasitas que acidentalmente vive em um hospedeiro que não é o de costume. Ex: O parasita Dipylidium caninum comumente encontrado em cães parasitando uma criança.

Modalidade de Parasitismo Em relação a localização ECTOPARASITOS: é aquele que se localiza na superfície externa do hospedeiro, como pele, pêlo e cavidades naturais. Ex. pulgas, piolhos. ENDOPARASITOS:  é aquele que se localiza  nos sistemas circulatório, respiratório, digestivo, urinário, genital, nervoso e muscular. Ex. Babesia Ascaris.

Modalidade de Parasitismo Em relação aos hospedeiros HOSPEDEIRO DEFINITIVO: o ciclo ocorre num único hospedeiro e não há necessidade de outros hospedeiros para transporte ou desenvolvimento. Abrigam o parasita em fase de maturidade ou de atividade sexual. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: abrigam o hospedeiro em sua fase larvária ou assexuada. Ex: caramujo hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni. Quanto ao ciclo biológico DIRETO: quando ocorre no hospedeiro definitivo INDIRETO: quando necessita de um ou mais hospedeiros intermediários e um definitivo.

AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO Modalidade de Parasitismo AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO Os parasitos para sobreviverem no corpo de seus hospedeiros precisam recolher nutrientes para sua alimentação e agem sob diversas formas através de: * Ação Mecânica: Os parasitos podem interferir o fluxo alimentar e a absorção de alimentos do hospedeiro. Ex: enovelamento da Ascaris lumbricoides no intestino. * Ação Irritativa: é a provocada pela presença constante do parasito que, sem produzir lesões traumáticas, irrita o local parasitado no hospedeiro. Ex: Giardia intestinalis.

AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO Modalidade de Parasitismo AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO * Ação Enzimática: os parasitas produzem enzimas que furam e dissolvem partes do corpo do hospedeiro. Ex: Entamoeba histolytica llibera enzima para facilitar a entrada nos tecidos. * Ação Espoliativa: quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro. * Ação Tóxica: Algumas espécies produzem enzimas, metabólitos, restos celulares ou anticoagulantes que podem lesar o hospedeiro. * Anóxia: A anóxia acontece devido o consumo dos parasitos de oxigênio presentes nas hemoglobinas, podendo também causar anemias.

CONCEITOS AGENTE ETIOLÓGICO: Agente causador responsável por enfermidade ou agravos. Exemplos: INFECTIVIDADE: capacidade de se instalar no hospedeiro e nele multiplicar-se. PATOGENICIDADE: capacidade de produzir doença. VIRULÊNCIA: é a severidade e rapidez com que um agente infeccioso provoca lesões no hospedeiro. ANTIGENICIDADE: capacidade de produzir anticorpos. MUTAGENICIDADE: capacidade de alterar características genéticas. VULNERABILIDADE: a antibiótico e demais substâncias.

Conceitos Hábitat  Local ou órgão onde o parasita vive. Exemplo: o Ascaris lumbricoides tem por hábitat o intestino delgado humano. Hospedeiro  Organismo que alberga o parasito. Exemplo: o hospedeiro do Ascaris lumbricoides é o homem. Hospedeiro definitivo  É o que apresenta o parasito em fase adulta ou em fase de atividade sexual. Hospedeiro intermediário  É o que apresenta o parasito em fase larvária ou assexuada. Ex. A taenia solium precisa de um hospedeiro definitivo, o homem, e de um hospedeiro intermediário, o porco.

Conceitos INFECÇÃO: Penetração e desenvolvimento, ou multiplicação, de um agente infeccioso no homem ou animal. INFESTAÇÃO: Alojamento e desenvolvimento de artrópodes na superfície do corpo do homem, ou num local. PARASITÍASE: doença causada pelo parasito PERÍODO PRÉ-PATENTE (PPP): vai da infecção até a eliminação das formas de contaminação parasitária, identificáveis laboratorialmente. PENETRAÇÃO: (oral, cutânea ou inoculativa)

Onde se localizam os Parasitos Sobre o corpo (ectoparasitos) atacam a parte exterior do corpo do hospedeiro Dentro do corpo (endoparasitos) vivem no interior do corpo do hospedeiro Parasita que vive na corrente sanguínea (hemoparasita) No ambiente (formas de resistência ou formas de vida livre dos parasitos)

Portas de entrada dos Parasitos Contaminação direta no ambiente Inoculação por insetos transmissores Inoculação por objetos Contato com outras pessoas Alimentação Carne Verduras Água

Transmissão A transmissão dos enteroparasitos está diretamente relacionada com as condições de vida e de higiene das comunidades urbanas e rurais.

A alta prevalência de parasitos entre as populações de baixo nível sócio-econômico é resultante do padrão de vida, de higiene e de educação, os quais, são inadequados e deficientes.

PRINCIPAIS CAUSAS QUE CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DAS PARASITOSES NAS CIDADES Crescimento desordenado dos centros urbanos criando os chamados cinturões de pobreza com elevada densidade populacional; Deficiência ou inexistência de abastecimento de água, coleta de lixo, esgotos, tratamento dos dejetos, etc.  Moradia inadequada;  Salários insuficientes;  Nutrição deficiente;  Educação insuficiente;

Divisão dos Parasitos Principais grupos de parasitos do homem: – Protozoários – Helmintos – Artrópodes

Tipos de Hospedeiro Vetor: Todo o organismo que transmite um patógeno; a maioria dos vetores são artrópodes e também são parasitos. > Mecânico: o parasito é disseminado por transporte mecânico simples; > Biológico: o parasito necessita realizar parte de seu ciclo no vetor. Portador: Indivíduo susceptível a um patógeno, manifestando a parasitíase em maior (sintomático) ou menor grau (oligo ou assintomático) (Trichomonas vaginalis e o homem). Reservatório: Indivíduo onde o parasito permanece viável, sem causar a doença (Trypanosoma cruzi é o barbeiro);

Epidemiologia É a ciência que estuda a distribuição de doenças ou enfermidades, assim como de seus determinantes na população humana. O objetivo principal da epidemiologia é a promoção da saúde através da prevenção de doenças.

Dinâmica da distribuição das doenças na População Endemia: presença constante de uma doença em uma população de determinada área geográfica. As doenças parasitárias, em sua maioria, se manifestam como endemias no Brasil. Epidemia: ocorrência de uma doença em uma população, que se caracteriza por uma elevação progressiva, inesperada e descontrolada, ultrapassando os valores endêmicos. Pandemia: epidemias que ocorrem ao mesmo tempo em vários países. Atualmente, a AIDS, por ser epidêmica em vários países, é considerada pela OMS uma pandemia.

Incidência: número de casos novos de uma doença na população em um tempo definido. Morbidade: É a medida de frequência de doenças e outros agravos a saúde de uma população. É base de apoio para ações específicas necessárias ao controle e profilaxia de uma dada doença e permitem avaliar o impacto das medidas sanitárias adotadas. Mortalidade: É o número de óbitos dos acometidos na população.

Formas de Disseminação Epidemiologia Formas de Disseminação Veículo Comum: pode ser transferido por fonte única, como a água, os alimentos, o ar. Ex. infecções alimentares e cólera (transmissão pela água). Propagação de pessoa a pessoa: Através do contato entre indivíduos infectados e suscetíveis, por via respiratória (sarampo), oral-anal, genital (HIV) ou por vetores (leishmaniose, malária, doença de Chagas). Porta de Entrada no Hospedeiro Humano: Trato respiratório (tuberculose), gastrintestinal (cólera), geniturinário (HIV), cutâneo (leishmaniose, doença de chagas). Reservatório dos agentes: quando homem é o único reservatório dos agentes a doença: antroponoose (sarampo). Quando o homem e outros vertebrados são reservatórios zoonose (leishmaniose, doença de chagas)

Epidemiologia Período de incubação: É definido como o intervalo entre a exposição do agente (contato) e o aparecimento da enfermidade, surgimento dos sintomas. Período pré-patente: Vai desde o momento em que ocorreu a infecção até a detecção/eliminação de formas infectantes. Período de transmissibilidade: Período durante o qual o indivíduo infectado é capaz de transmitir o agente etiológico para indivíduos susceptíveis e/ou eliminá-lo no ambiente. O tempo de duração depende do agente etiológico.

Ciclos de agentes infecciosos As doenças podem ser classificadas de acordo com os ciclos evolutivos dos agentes, desde ao mais simples (homem – homem: sarampo) aos mais complexos (homem – hospedeiro intermediário – homem: malária); (homem – hospedeiro intermediário – homem, incluindo forma de vida livre: esquistossomose)

OBRIGADA